Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gracioli,Bruna
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Varela,Maxwell Vinícius Favero, Beutler,Cheila Sirlene, Frare,Andreza, Luz,Caroline Angulski da, Pereira Filho,José Ilo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762017000100404
Resumo: RESUMO O Cimento supersulfatado (CSS) é conhecido por ser um aglomerante de baixo impacto ambiental devido aos materiais que o compõem. Os principais constituintes do CSS são escória de alto forno (até 90%), sulfato de cálcio (10-20%) e uma pequena quantidade de ativador alcalino (até 5%). Estudos destacam a substituição da fonte de sulfato de cálcio natural, gipsita, por uma fonte alternativa, como o fosfogesso. No Brasil, a produção deste material é cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano. Pelo fato do CSS compreender um maior teor de sulfato de cálcio (20%) em sua composição, em relação ao cimento Portlant, permite um maior consumo de fosfogesso. Esta pesquisa aborda o uso do fosfogesso como fonte alternativa de sulfato de cálcio na elaboração de CSS, a fim de relatar os efeitos que diferentes teores de sulfato de cálcio (10 e 20%) e de ativador alcalino (0,2, 0,5 e 0,8%) exercem no desempenho deste tipo de cimento, bem como na formação de compostos hidratados. A análise dos resultados mostrou que CSS feito com fosfogesso atendeu aos requisitos mínimos de resistência à compressão exigidos pela norma europeia para cimentos supersulfatados (EN 15743/2010). Foram observadas baixas taxas de calor de hidratação, as quais foram influenciadas principalmente pelo teor de ativador alcalino. O excesso de ativador alcalino (KOH) teve implicações distintas nas pastas com diferentes percentuais de sulfato de cálcio. Naquelas com baixo teor (10%), 0,8% de KOH implicou queda de resistência, enquanto que naquelas com alto teor de sulfato de cálcio (20%), o alto ter de KOH implicou a instabilidade da etringita.
id RLAM-1_d41e9b311411e5f7020e9d81f7df8cb9
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-70762017000100404
network_acronym_str RLAM-1
network_name_str Matéria (Rio de Janeiro. Online)
repository_id_str
spelling Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogessocimento supersulfatadofosfogessosulfato de cálcioativador alcalinoetringitaRESUMO O Cimento supersulfatado (CSS) é conhecido por ser um aglomerante de baixo impacto ambiental devido aos materiais que o compõem. Os principais constituintes do CSS são escória de alto forno (até 90%), sulfato de cálcio (10-20%) e uma pequena quantidade de ativador alcalino (até 5%). Estudos destacam a substituição da fonte de sulfato de cálcio natural, gipsita, por uma fonte alternativa, como o fosfogesso. No Brasil, a produção deste material é cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano. Pelo fato do CSS compreender um maior teor de sulfato de cálcio (20%) em sua composição, em relação ao cimento Portlant, permite um maior consumo de fosfogesso. Esta pesquisa aborda o uso do fosfogesso como fonte alternativa de sulfato de cálcio na elaboração de CSS, a fim de relatar os efeitos que diferentes teores de sulfato de cálcio (10 e 20%) e de ativador alcalino (0,2, 0,5 e 0,8%) exercem no desempenho deste tipo de cimento, bem como na formação de compostos hidratados. A análise dos resultados mostrou que CSS feito com fosfogesso atendeu aos requisitos mínimos de resistência à compressão exigidos pela norma europeia para cimentos supersulfatados (EN 15743/2010). Foram observadas baixas taxas de calor de hidratação, as quais foram influenciadas principalmente pelo teor de ativador alcalino. O excesso de ativador alcalino (KOH) teve implicações distintas nas pastas com diferentes percentuais de sulfato de cálcio. Naquelas com baixo teor (10%), 0,8% de KOH implicou queda de resistência, enquanto que naquelas com alto teor de sulfato de cálcio (20%), o alto ter de KOH implicou a instabilidade da etringita.Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiroem cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH22017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762017000100404Matéria (Rio de Janeiro) v.22 n.1 2017reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instacron:RLAM10.1590/s1517-707620170001.0107info:eu-repo/semantics/openAccessGracioli,BrunaVarela,Maxwell Vinícius FaveroBeutler,Cheila SirleneFrare,AndrezaLuz,Caroline Angulski daPereira Filho,José Ilopor2017-04-04T00:00:00Zoai:scielo:S1517-70762017000100404Revistahttp://www.materia.coppe.ufrj.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||materia@labh2.coppe.ufrj.br1517-70761517-7076opendoar:2017-04-04T00:00Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online)false
dc.title.none.fl_str_mv Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
title Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
spellingShingle Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
Gracioli,Bruna
cimento supersulfatado
fosfogesso
sulfato de cálcio
ativador alcalino
etringita
title_short Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
title_full Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
title_fullStr Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
title_full_unstemmed Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
title_sort Considerações sobre a resistência mecânica e o processo de hidratação de cimentos supersulfatados (CSS) formulados com fosfogesso
author Gracioli,Bruna
author_facet Gracioli,Bruna
Varela,Maxwell Vinícius Favero
Beutler,Cheila Sirlene
Frare,Andreza
Luz,Caroline Angulski da
Pereira Filho,José Ilo
author_role author
author2 Varela,Maxwell Vinícius Favero
Beutler,Cheila Sirlene
Frare,Andreza
Luz,Caroline Angulski da
Pereira Filho,José Ilo
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gracioli,Bruna
Varela,Maxwell Vinícius Favero
Beutler,Cheila Sirlene
Frare,Andreza
Luz,Caroline Angulski da
Pereira Filho,José Ilo
dc.subject.por.fl_str_mv cimento supersulfatado
fosfogesso
sulfato de cálcio
ativador alcalino
etringita
topic cimento supersulfatado
fosfogesso
sulfato de cálcio
ativador alcalino
etringita
description RESUMO O Cimento supersulfatado (CSS) é conhecido por ser um aglomerante de baixo impacto ambiental devido aos materiais que o compõem. Os principais constituintes do CSS são escória de alto forno (até 90%), sulfato de cálcio (10-20%) e uma pequena quantidade de ativador alcalino (até 5%). Estudos destacam a substituição da fonte de sulfato de cálcio natural, gipsita, por uma fonte alternativa, como o fosfogesso. No Brasil, a produção deste material é cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano. Pelo fato do CSS compreender um maior teor de sulfato de cálcio (20%) em sua composição, em relação ao cimento Portlant, permite um maior consumo de fosfogesso. Esta pesquisa aborda o uso do fosfogesso como fonte alternativa de sulfato de cálcio na elaboração de CSS, a fim de relatar os efeitos que diferentes teores de sulfato de cálcio (10 e 20%) e de ativador alcalino (0,2, 0,5 e 0,8%) exercem no desempenho deste tipo de cimento, bem como na formação de compostos hidratados. A análise dos resultados mostrou que CSS feito com fosfogesso atendeu aos requisitos mínimos de resistência à compressão exigidos pela norma europeia para cimentos supersulfatados (EN 15743/2010). Foram observadas baixas taxas de calor de hidratação, as quais foram influenciadas principalmente pelo teor de ativador alcalino. O excesso de ativador alcalino (KOH) teve implicações distintas nas pastas com diferentes percentuais de sulfato de cálcio. Naquelas com baixo teor (10%), 0,8% de KOH implicou queda de resistência, enquanto que naquelas com alto teor de sulfato de cálcio (20%), o alto ter de KOH implicou a instabilidade da etringita.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762017000100404
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762017000100404
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/s1517-707620170001.0107
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro
em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2
publisher.none.fl_str_mv Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro
em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2
dc.source.none.fl_str_mv Matéria (Rio de Janeiro) v.22 n.1 2017
reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online)
instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online)
instacron:RLAM
instname_str Matéria (Rio de Janeiro. Online)
instacron_str RLAM
institution RLAM
reponame_str Matéria (Rio de Janeiro. Online)
collection Matéria (Rio de Janeiro. Online)
repository.name.fl_str_mv Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online)
repository.mail.fl_str_mv ||materia@labh2.coppe.ufrj.br
_version_ 1752126689372012544