Uso do resíduo sólido proveniente do processo de beneficiamento de areia na indústria de revestimentos cerâmicos e sua influência nas propriedades físicas dos produtos cerâmicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biff,Sergio
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Silva,Manoel Ribeiro da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762016000400853
Resumo: RESUMO O presente trabalho teve como principal objetivo, caracterizar e avaliar a viabilidade do uso de um resíduo sólido proveniente do processo de beneficiamento de areia na produção de revestimentos cerâmicos. Para determinar os principais constituintes, o resíduo sólido foi caracterizado por intermédio da análise química por fluorescência de raios X e as principais fases cristalinas foram determinadas por difração de raios X. Para avaliar os efeitos da adição do resíduo em um material cerâmico, o mesmo foi introduzido em uma massa cerâmica nas proporções de 5 e 10%. Os materiais cerâmicos obtidos foram submetidos a ensaios de retração linear, absorção de água e módulo de resistência à flexão, conforme norma NBR 13818 (1997). Adicionalmente, o resíduo sólido e os materiais cerâmicos obtidos neste trabalho foram classificados quanto a potencial periculosidade ao meio ambiente, conforme a norma NBR 10004 (2004). O resíduo sólido apresentou como principais constituintes o óxido de silício e o óxido de alumínio, contendo respectivamente 50,2% e 19,2% em massa, distribuídos nas formas cristalinas de quartzo e caulinita. Os materiais cerâmicos obtidos após sua queima à temperatura de 1100oC, sem adição e com adição de 10% de resíduo sólido, apresentaram respectivamente módulos de resistência à flexão de 13,99Mpa e 14,60Mpa, os resultados de absorção de água para os materiais sem adição e com adição de 10% de resíduo sólido foram respectivamente de 16,96% e 16,63%, valores estes adequados para a aplicação do produto como revestimento cerâmico conforme a norma NBR 13818 (1997). O resíduo sólido foi classificado como não inerte de acordo com a norma NBR 10004 (2004), apresentando desta forma potencial risco ao meio ambiente. Os materiais cerâmicos obtidos com a adição de 10% de resíduo sólido foram classificados como inertes de acordo com a Norma NBR 10004 (2004), demonstrando a capacidade dos materiais cerâmicos em incorporar resíduos sólidos.
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