Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300402 |
Resumo: | RESUMO A maior dificuldade no emprego das estruturas pré-moldadas está relacionada com as ligações, que podem ser complexas e custosas, dependendo do projeto, contrapondo-se a uma das principais vantagens desse sistema construtivo, a rapidez. Assim, a busca por soluções mais simples e econômicas corresponde a um dos princípios mais importantes do projeto. Diante deste contexto, uma das alternativas a ser considerada durante o projeto, visando melhorar a simplicidade na produção de pilares, é evitar furos e saliências nas fôrmas com elevado custo. O principal objetivo deste trabalho é estudar a alternativa de utilizar adesivos químicos para a instalação das barras que compõem a armadura realizando a concretagem do consolo em etapa posterior à execução do pilar. Foi desenvolvido um programa experimental no qual foram ensaiados três modelos em escala real com consolo curto de mesmas dimensões, dois consolos com armadura do tirante ancorada por meio de ancoragem química e um consolo monolítico com armadura ancorada por meio de gancho dobrado a 90º. O consolo monolítico (modelo A) foi projetado atendendo aos requisitos das normas NBR 6118:2014 e NBR 9062:2006. Um modelo (modelo B) com ancoragem química foi projetado com o mesmo comprimento de ancoragem do modelo monolítico e outro modelo (modelo C) com ancoragem química foi projetado conforme as recomendações do fabricante do adesivo químico. Desta forma, foi possível avaliar, através da comparação entre os modelos, que o comprimento de ancoragem não apresentou influência no comportamento dos consolos pós-instalados. O modelo A apresentou carga última de 400 kN, o modelo B de 340 kN e o modelo C de 377 kN. Todos os modelos apresentaram ruptura por tração na flexão de forma dúctil e cargas últimas maiores que o previsto por normas e modelos de cálculo. Assim, constatou-se que os consolos pós-instalados apresentaram comportamento mecânico satisfatório, podendo ser considerado como uma solução viável. |
id |
RLAM-1_db83ebc683b8a03d5ee54c22d53e9a39 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-70762018000300402 |
network_acronym_str |
RLAM-1 |
network_name_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químicoAncoragens químicasconcreto pré-moldadoligaçõesconsolosRESUMO A maior dificuldade no emprego das estruturas pré-moldadas está relacionada com as ligações, que podem ser complexas e custosas, dependendo do projeto, contrapondo-se a uma das principais vantagens desse sistema construtivo, a rapidez. Assim, a busca por soluções mais simples e econômicas corresponde a um dos princípios mais importantes do projeto. Diante deste contexto, uma das alternativas a ser considerada durante o projeto, visando melhorar a simplicidade na produção de pilares, é evitar furos e saliências nas fôrmas com elevado custo. O principal objetivo deste trabalho é estudar a alternativa de utilizar adesivos químicos para a instalação das barras que compõem a armadura realizando a concretagem do consolo em etapa posterior à execução do pilar. Foi desenvolvido um programa experimental no qual foram ensaiados três modelos em escala real com consolo curto de mesmas dimensões, dois consolos com armadura do tirante ancorada por meio de ancoragem química e um consolo monolítico com armadura ancorada por meio de gancho dobrado a 90º. O consolo monolítico (modelo A) foi projetado atendendo aos requisitos das normas NBR 6118:2014 e NBR 9062:2006. Um modelo (modelo B) com ancoragem química foi projetado com o mesmo comprimento de ancoragem do modelo monolítico e outro modelo (modelo C) com ancoragem química foi projetado conforme as recomendações do fabricante do adesivo químico. Desta forma, foi possível avaliar, através da comparação entre os modelos, que o comprimento de ancoragem não apresentou influência no comportamento dos consolos pós-instalados. O modelo A apresentou carga última de 400 kN, o modelo B de 340 kN e o modelo C de 377 kN. Todos os modelos apresentaram ruptura por tração na flexão de forma dúctil e cargas últimas maiores que o previsto por normas e modelos de cálculo. Assim, constatou-se que os consolos pós-instalados apresentaram comportamento mecânico satisfatório, podendo ser considerado como uma solução viável.Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiroem cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH22018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300402Matéria (Rio de Janeiro) v.23 n.3 2018reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instacron:RLAM10.1590/s1517-707620180003.0483info:eu-repo/semantics/openAccessDamasceno,Joao Henrique LannesCatoia,BrunaFerreira,Marcelo de Araujopor2018-10-10T00:00:00Zoai:scielo:S1517-70762018000300402Revistahttp://www.materia.coppe.ufrj.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||materia@labh2.coppe.ufrj.br1517-70761517-7076opendoar:2018-10-10T00:00Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
title |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
spellingShingle |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico Damasceno,Joao Henrique Lannes Ancoragens químicas concreto pré-moldado ligações consolos |
title_short |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
title_full |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
title_fullStr |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
title_full_unstemmed |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
title_sort |
Análise experimental de consolos instalados em etapa posterior à concretagem de pilar com auxílio de adesivo químico |
author |
Damasceno,Joao Henrique Lannes |
author_facet |
Damasceno,Joao Henrique Lannes Catoia,Bruna Ferreira,Marcelo de Araujo |
author_role |
author |
author2 |
Catoia,Bruna Ferreira,Marcelo de Araujo |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Damasceno,Joao Henrique Lannes Catoia,Bruna Ferreira,Marcelo de Araujo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ancoragens químicas concreto pré-moldado ligações consolos |
topic |
Ancoragens químicas concreto pré-moldado ligações consolos |
description |
RESUMO A maior dificuldade no emprego das estruturas pré-moldadas está relacionada com as ligações, que podem ser complexas e custosas, dependendo do projeto, contrapondo-se a uma das principais vantagens desse sistema construtivo, a rapidez. Assim, a busca por soluções mais simples e econômicas corresponde a um dos princípios mais importantes do projeto. Diante deste contexto, uma das alternativas a ser considerada durante o projeto, visando melhorar a simplicidade na produção de pilares, é evitar furos e saliências nas fôrmas com elevado custo. O principal objetivo deste trabalho é estudar a alternativa de utilizar adesivos químicos para a instalação das barras que compõem a armadura realizando a concretagem do consolo em etapa posterior à execução do pilar. Foi desenvolvido um programa experimental no qual foram ensaiados três modelos em escala real com consolo curto de mesmas dimensões, dois consolos com armadura do tirante ancorada por meio de ancoragem química e um consolo monolítico com armadura ancorada por meio de gancho dobrado a 90º. O consolo monolítico (modelo A) foi projetado atendendo aos requisitos das normas NBR 6118:2014 e NBR 9062:2006. Um modelo (modelo B) com ancoragem química foi projetado com o mesmo comprimento de ancoragem do modelo monolítico e outro modelo (modelo C) com ancoragem química foi projetado conforme as recomendações do fabricante do adesivo químico. Desta forma, foi possível avaliar, através da comparação entre os modelos, que o comprimento de ancoragem não apresentou influência no comportamento dos consolos pós-instalados. O modelo A apresentou carga última de 400 kN, o modelo B de 340 kN e o modelo C de 377 kN. Todos os modelos apresentaram ruptura por tração na flexão de forma dúctil e cargas últimas maiores que o previsto por normas e modelos de cálculo. Assim, constatou-se que os consolos pós-instalados apresentaram comportamento mecânico satisfatório, podendo ser considerado como uma solução viável. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300402 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300402 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/s1517-707620180003.0483 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2 |
publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2 |
dc.source.none.fl_str_mv |
Matéria (Rio de Janeiro) v.23 n.3 2018 reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online) instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online) instacron:RLAM |
instname_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
instacron_str |
RLAM |
institution |
RLAM |
reponame_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
collection |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository.mail.fl_str_mv |
||materia@labh2.coppe.ufrj.br |
_version_ |
1752126691106357248 |