Caracterização termofísica de solo laterítico para produção de taipa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro,Carol Cardoso Moura
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Brandão,Douglas Queiroz, Durante,Luciane Cleonice, Callejas,Ivan Julio Apolônio, Campos,Caio Augusto Barbosa de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762020000100319
Resumo: RESUMO Considerando a necessidade atual de minimização dos impactos ambientais oriundos da cadeia de produção da construção civil, as técnicas construtivas com terra constituem-se em alternativas de grande potencialidade, uma vez que a matéria-prima pode estar disponível no próprio local e não são incorporados processos de queima na produção dos materiais. Além disso, a depender do tipo de solo escolhido e da qualidade da sua execução, paredes de terra podem apresentar elevada durabilidade. Entretanto, outras vantagens abordadas, como o conforto térmico da construção com terra são, muitas vezes, tratadas de forma empírica. Nesse sentido, o objetivo geral deste artigo é determinar as propriedades termofísicas de um solo definido como cascalho laterítico, do município de Cuiabá – MT, visando seu emprego na construção com terra. A metodologia consistiu em: ensaios de caracterização geotécnica do solo e ensaio in situ de transmitância térmica a partir de um corpo de prova de terra compactada. Os resultados indicaram transmitância térmica (UT) de 2,58 Wm-2K-1, capacidade térmica (CT) de 228,12 kJm-2K-1, atraso térmico (φ) de 5,12 horas, absortância térmica (α) de 61,63% e fator solar de 6,30% para o corpo de prova de 0,08 m de espessura, atendendo parcialmente aos parâmetros estabelecidos pela norma técnica. Em relação aos valores projetados para parede de taipa com espessura de 0,30 m (UT= 1,43 Wm-2K-1; CT= 855,46 kJm-2K-1; e, φ= 15,51 horas), constatou-se o atendimento de todos os requisitos das zonas 4, 6 e 7. Conclui-se que o solo ensaiado, se validado quanto a funções estruturais, pode ser utilizado em edificações nas zonas brasileiras elencadas.
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