Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300433 |
Resumo: | RESUMO A adição de micropartículas em materiais cimentícios é um método que vem sendo investigado nas últimas décadas, apresentando a possibilidade de melhorar o desempenho mecânico destes materiais. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência causada pela adição de uma micropartícula, a microcelulose cristalina (MCC), nas propriedades mecânicas de argamassas cimentícias. Esta avaliação se deu por meio da utilização de diferentes dosagens de MCC, em relação à massa de cimento, e um fator a ser destacado é a busca pela manutenção da trabalhabilidade da argamassa cimentícia, por meio do ajuste em sua relação água/cimento. Foram realizados ensaios de determinação de índice de consistência, resistência à compressão, resistência à tração na flexão, ensaios de absorção e também a captura de imagens das argamassas por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). De acordo com os resultados dos ensaios, constatou-se que, entre as dosagens de MCC analisadas, as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, apresentaram os melhores desempenhos mecânicos, quando comparados ao desempenho das argamassas de referência. Os incrementos de resistência à compressão alcançados foram de: 4% aos 3 dias de idade, 9% aos 7 dias e 2% aos 28 e 56 dias. Houve um acréscimo de 6% na resistência à tração na flexão das argamassas aos 28 dias de idade. Já os resultados dos ensaios de absorção, demonstraram que as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, foram as que apresentaram um menor índice de absorção de água e menor índice de vazios. Por meio do MEV pôde-se identificar a MCC no interior da matriz cimentícia e verificar a maneira como a mesma se encontra disposta no interior do material. |
id |
RLAM-1_f2058fc045e64486383cee1e76fde483 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-70762018000300433 |
network_acronym_str |
RLAM-1 |
network_name_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalinaMCCresistência à compressãoresistência à tração na flexãoabsorçãoMEVRESUMO A adição de micropartículas em materiais cimentícios é um método que vem sendo investigado nas últimas décadas, apresentando a possibilidade de melhorar o desempenho mecânico destes materiais. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência causada pela adição de uma micropartícula, a microcelulose cristalina (MCC), nas propriedades mecânicas de argamassas cimentícias. Esta avaliação se deu por meio da utilização de diferentes dosagens de MCC, em relação à massa de cimento, e um fator a ser destacado é a busca pela manutenção da trabalhabilidade da argamassa cimentícia, por meio do ajuste em sua relação água/cimento. Foram realizados ensaios de determinação de índice de consistência, resistência à compressão, resistência à tração na flexão, ensaios de absorção e também a captura de imagens das argamassas por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). De acordo com os resultados dos ensaios, constatou-se que, entre as dosagens de MCC analisadas, as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, apresentaram os melhores desempenhos mecânicos, quando comparados ao desempenho das argamassas de referência. Os incrementos de resistência à compressão alcançados foram de: 4% aos 3 dias de idade, 9% aos 7 dias e 2% aos 28 e 56 dias. Houve um acréscimo de 6% na resistência à tração na flexão das argamassas aos 28 dias de idade. Já os resultados dos ensaios de absorção, demonstraram que as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, foram as que apresentaram um menor índice de absorção de água e menor índice de vazios. Por meio do MEV pôde-se identificar a MCC no interior da matriz cimentícia e verificar a maneira como a mesma se encontra disposta no interior do material.Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiroem cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH22018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300433Matéria (Rio de Janeiro) v.23 n.3 2018reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instacron:RLAM10.1590/s1517-707620180003.0514info:eu-repo/semantics/openAccessMoraes,Katherine KanedaVanderlei,Romel DiasSantos,Vinícius Carrijo dosZampieri,João PauloCapelin,Luanapor2018-10-10T00:00:00Zoai:scielo:S1517-70762018000300433Revistahttp://www.materia.coppe.ufrj.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||materia@labh2.coppe.ufrj.br1517-70761517-7076opendoar:2018-10-10T00:00Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
title |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
spellingShingle |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina Moraes,Katherine Kaneda MCC resistência à compressão resistência à tração na flexão absorção MEV |
title_short |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
title_full |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
title_fullStr |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
title_full_unstemmed |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
title_sort |
Avaliação das propriedades mecânicas de compósitos de matriz cimentícia com microcelulose cristalina |
author |
Moraes,Katherine Kaneda |
author_facet |
Moraes,Katherine Kaneda Vanderlei,Romel Dias Santos,Vinícius Carrijo dos Zampieri,João Paulo Capelin,Luana |
author_role |
author |
author2 |
Vanderlei,Romel Dias Santos,Vinícius Carrijo dos Zampieri,João Paulo Capelin,Luana |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moraes,Katherine Kaneda Vanderlei,Romel Dias Santos,Vinícius Carrijo dos Zampieri,João Paulo Capelin,Luana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
MCC resistência à compressão resistência à tração na flexão absorção MEV |
topic |
MCC resistência à compressão resistência à tração na flexão absorção MEV |
description |
RESUMO A adição de micropartículas em materiais cimentícios é um método que vem sendo investigado nas últimas décadas, apresentando a possibilidade de melhorar o desempenho mecânico destes materiais. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência causada pela adição de uma micropartícula, a microcelulose cristalina (MCC), nas propriedades mecânicas de argamassas cimentícias. Esta avaliação se deu por meio da utilização de diferentes dosagens de MCC, em relação à massa de cimento, e um fator a ser destacado é a busca pela manutenção da trabalhabilidade da argamassa cimentícia, por meio do ajuste em sua relação água/cimento. Foram realizados ensaios de determinação de índice de consistência, resistência à compressão, resistência à tração na flexão, ensaios de absorção e também a captura de imagens das argamassas por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). De acordo com os resultados dos ensaios, constatou-se que, entre as dosagens de MCC analisadas, as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, apresentaram os melhores desempenhos mecânicos, quando comparados ao desempenho das argamassas de referência. Os incrementos de resistência à compressão alcançados foram de: 4% aos 3 dias de idade, 9% aos 7 dias e 2% aos 28 e 56 dias. Houve um acréscimo de 6% na resistência à tração na flexão das argamassas aos 28 dias de idade. Já os resultados dos ensaios de absorção, demonstraram que as argamassas com adição de 0,2% de MCC, em relação à massa de cimento, foram as que apresentaram um menor índice de absorção de água e menor índice de vazios. Por meio do MEV pôde-se identificar a MCC no interior da matriz cimentícia e verificar a maneira como a mesma se encontra disposta no interior do material. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300433 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000300433 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/s1517-707620180003.0514 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2 |
publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2 |
dc.source.none.fl_str_mv |
Matéria (Rio de Janeiro) v.23 n.3 2018 reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online) instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online) instacron:RLAM |
instname_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
instacron_str |
RLAM |
institution |
RLAM |
reponame_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
collection |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository.mail.fl_str_mv |
||materia@labh2.coppe.ufrj.br |
_version_ |
1752126691165077504 |