Caracterização física de Cateteres Centrais de Inserção Periférica (CCIP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mitelmão,Fabiana Cristina Rosa
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Mangini Filho,Salvador, Chaud,Marco Vinícius, Vila,Marta Maria Duarte Carvalho, Balcão,Victor Manuel Cardoso Figueiredo, Oliveira Junior,José Martins de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762020000100300
Resumo: RESUMO Cateteres centrais de inserção periférica (CCIP) são amplamente utilizados em neonatos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). O objetivo do presente estudo foi avaliar as características físicas de CCIP, por meio da aplicação das normas ABNT NBR ISO 10555-1: 2003 e ABNT NBR ISO 10555-3: 2003, e comparar os resultados produzidos na análise de CCIP no início de seu processo de produção (somente catéteres extrusados) com os obtidos na análise do produto acabado. Testes experimentais foram realizados em CCIP fabricados por um fabricante nacional entre os anos de 2011 e 2012. Os dados foram coletados a partir de testes realizados em ambos os catéteres que foram apenas extrusados, ou seja, sem pintar as demarcações, cortes e outros processos relacionados com garantia de qualidade, e catéteres após a conclusão do processo geral de fabricação. No presente estudo, incluiram-se todos os estágios do processo de produção do catéter que podem gerar algum tipo de modificação no produto que poderia gerar riscos aos pacientes que necessitam utilizá-los. Os catéteres foram analisados quanto à resistência à ruptura, radiopacidade, características de fluxo, vazamento de fluido sob pressão e ocorrência de vazamento de ar na montagem do tubo de sucção, conforme preconizado pelas normas NBR ISO 10555-1: 2003 e NBR ISO 10555-3: 2003. Os resultados obtidos foram satisfatórios em todas as análises realizadas, com exceção da resistência à ruptura, que não atendeu às especificações preconizadas pelos padrões para catéteres de silicone. Examinaram-se também catéteres feitos de poliuretano, que por sua vez cumpriram os padrões no que diz respeito à resistência à ruptura. Como as normas não especificam pontos importantes a serem levados em conta para a realização detestes inequivocamente, foram feitas sugestões para a revisão dessas normas.
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