Investigação do potencial do talo e da palha da carnaúba para utilização como biocombustível

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima,Rafael Nogueira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Paixão,Raul Lima, Marques,Rosali Barbosa, Malveira,Jackson Queiroz, Furtini,Josy Anteveli Osajima, Rios,Maria Alexsandra de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762019000200335
Resumo: RESUMO A carnaúba (Copernicia prunifera) é uma espécie vegetal comum no Nordeste do Brasil e possui grande importância comercial no que se refere a exploração/exportação da cera extraída de suas folhas. Assim, visando o pleno aproveitamento dos resíduos gerados na cadeia produtiva da carnaúba, neste trabalho é apresentada a caracterização da palha e do talo “in natura”, bem como pós densificação (produção de briquetes), com o objetivo de investigar a possível aplicação como biocombustíveis. A metodologia experimental envolveu a determinação dos teores de umidade, cinzas, voláteis, carbono fixo, poder calorífico superior, ensaios de resistência ao impacto, compressão diametral e termogravimetria. A análise elementar (CHNS/O) também foi realizada. Com relação ao teor de voláteis os valores obtidos foram 70,89% e 81,12% para a palha e o talo in natura e 70,02% e 80,41%, para os briquetes de palha e talo. Para carbono fixo obteve-se 19,98% e 16,08 % para a palha e o talo in natura e 20,9% e 16,8%, para os briquetes de palha e talo, respectivamente. Quanto ao conteúdo energético, a palha in natura obteve poder calorífico superior da ordem de 17,51 MJ/kg e o talo in natura 17,29 MJ/kg. No que se refere a densidade energética, a produção dos briquetes proporcional aumentos da ordem de 328,9% (2,98 para 12,78 kJ/cm3) para a palha e de 292% (2,89 para 11,33 kJ/cm3) para o talo. Quanto ao ensaio de resistência mecânica, o briquete de palha apresentou uma resistência de 0,1 MPa e o briquete de talo de 0,3 MPa. Diante do exposto, pode-se inferir que a palha e o talo de carnaúba possuem potencial para utilização como biocombustíveis.
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