Novas perspectivas sobre a arquitetura ritual do planalto meridional brasileiro: pesquisas recentes em Pinhal da Serra, RS
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Arqueologia |
Texto Completo: | https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/301 |
Resumo: | Neste artigo apresentamos o resultado de escavações em montículos e aterros anelares Jê do Sul no município de Pinhal da Serra, RS. Fazemos uma distinção entre pequenos aterros cercando montículos funerários e grandes aterros cercando uma praça interna. Em um montículo funerário encontramos dois sepultamentos cremados, um primário e o outro secundário. Um grande aterro apresentou, em sua estratigrafia, evidências de que a terra usada em sua construção possivelmente foi trazida de longa distância. Concluímos que os montículos e pequenos aterros seriam cemitérios de grupos habitando casas semi- subterrâneas vizinhas, enquanto os grandes aterros anelares demandariam, para sua construção, a agregação de diversas comunidades dispersas, que também participariam de rituais no amplo espaço interno dessas estruturas. |
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Novas perspectivas sobre a arquitetura ritual do planalto meridional brasileiro: pesquisas recentes em Pinhal da Serra, RSJê do Sulrito funerárioaterros anelares e montículosNeste artigo apresentamos o resultado de escavações em montículos e aterros anelares Jê do Sul no município de Pinhal da Serra, RS. Fazemos uma distinção entre pequenos aterros cercando montículos funerários e grandes aterros cercando uma praça interna. Em um montículo funerário encontramos dois sepultamentos cremados, um primário e o outro secundário. Um grande aterro apresentou, em sua estratigrafia, evidências de que a terra usada em sua construção possivelmente foi trazida de longa distância. Concluímos que os montículos e pequenos aterros seriam cemitérios de grupos habitando casas semi- subterrâneas vizinhas, enquanto os grandes aterros anelares demandariam, para sua construção, a agregação de diversas comunidades dispersas, que também participariam de rituais no amplo espaço interno dessas estruturas.Sociedade de Arqueologia Brasileira2010-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/30110.24885/sab.v23i2.301Revista de Arqueologia; Vol. 23 No. 2 (2010); 98-111Revista de Arqueologia; Vol. 23 Núm. 2 (2010); 98-111Revista de Arqueologia; Vol. 23 No 2 (2010); 98-111Revista de Arqueologia; v. 23 n. 2 (2010); 98-1111982-19990102-042010.24885/sab.v23i2reponame:Revista de Arqueologiainstname:Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB)instacron:SABporhttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/301/334Copyright (c) 2021 Jonas Gregorio de Souza, Silvia Moehlecke Copéhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGregorio de Souza, JonasMoehlecke Copé, Silvia2022-11-18T19:43:43Zoai:ojs2.revista.sabnet.org:article/301Revistahttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sabPUBhttps://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/oairevistadearqueologia@gmail.com || revistasab.ojs@gmail.com1982-19990102-0420opendoar:2022-11-18T19:43:43Revista de Arqueologia - Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB)false |
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