Considerações a respeito dos modelos de difusão de cerâmica Tupi-Guarani no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Arqueologia |
Texto Completo: | https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/655 |
Resumo: | Desde que em função das pesquisas do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas foi estabelecido o primeiro modelo de difusão da Tradição Tupi-guarani que este assunto vem sendo debatido pelos pesquisadores brasileiros. Se aquela antiga perspectiva é considerada hoje ultrapassado pelo avanço do conhecinnento gerado pelos novos dados disponíveis, na verdade os novos modelos gerados posteriormente mantiveram exatamente o mesmo método analítico da difusão material a partir de focos hipotéticos, situados na área amazônica. Aparentemente ocorreu um acúmulo de novas informações, sem que se alterassem as questões teóricas básicas. Dos dois modelos mais atuais aceitos, um proposto por Schimtz apoia-se no antigo modo de entender a questão, somando àquela uma perspectiva de caráter ecológico-cultural, desde que interpreta como sendo resultado da adaptação ambiental as diferenciações entre áreas geográficas ocupadas por representantes daquelas culturas. O modelo proposto por Brochado, no entanto, em que pese sua aceitação pela maioria dos pesquisadores, além de manter uma tradicional ótica difusionista parece menosprezar, também o quadro de datações existentes, investendo-as em relação aos trajetos propostos para a migração "Tupi" litorânea. O texto apresentado discute a questão e propõe não urna nova perspectiva geral, propugnando, no entanto, pela adoção de estudos locais aprofundados, reservando aos modelos existentes um papel de roteiros ou guias hipotéticos de apoio. |
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