Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV .
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS |
Texto Completo: | https://tede.unisantos.br/handle/tede/4781 |
Resumo: | Introdução: O advento da terapia antirretroviral (TARV) aumentou a expectativa de vida entre as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), o que facilitou também sua inserção ou manutenção no ambiente de trabalho. Por outro lado, as PVHIV carregam consigo o peso do diagnóstico, o estigma atribuído à doença, infecções e tumores oportunistas e dificuldades quanto às oportunidades profissionais. Objetivo: Avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho entre as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), bem como estimar a prevalência da capacidade para o trabalho, do bem-estar subjetivo e da qualidade de sono em pessoas vivendo com HIV. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica observacional, de corte transversal em uma amostra de 122 PVHIV, que possuíam trabalho remunerado, formal ou informal, com idade igual ou superior a 18 anos e em tratamento com antirretrovirais (TARV), assistidas pelo serviço de assistência especializada em aids, do município de Santos/SP. Para avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho moderada ou baixa, foi realizada a análise de regressão logística. O modelo múltiplo foi ajustado pela jornada de trabalho diária, tempo de infecção pelo HIV e marcadores biológicos (carga viral, contagem de células CD4 e relação entre CD4/CD8). Resultados: A idade média dos foi de 43,7 anos (DP 10,6 anos), sendo a maioria do sexo masculino (55,7%), solteiro (58,2%), com o ensino médio incompleto (65,6%) e com vínculo empregatício informal (52,1%). A média de tempo do uso da TARV foi de 7,2 anos (DP 6,6anos). A maioria apresentou capacidade para o trabalho ótima ou boa (55,7%), qualidade de sono ruim, tanto nos dias de trabalho quanto nos dias de folga (53,3% e 50,8%, respectivamente). O pior bem-estar subjetivo foi verificado em 41% das PVHIV. Independentemente da jornada de trabalho, do tempo de infecção pelo HIV e dos marcadores biológicos (carga viral, contagem de células CD4 e relação entre CD4/CD8), verificou-se que ter um trabalho informal, qualidade de sono ruim nos dias de trabalho e pior bem-estar subjetivo aumentou cerca de duas vezes a chance de se ter uma capacidade para o trabalho moderada ou baixa entre as PVHIV. Conclusão: O trabalho com vínculo informal, a qualidade de sono de ruim e o pior bem-estar subjetivo estão associados à pior capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV, sendo elevadas as prevalências de capacidade moderada ou baixa para o trabalho, do bem-estar subjetivo e da qualidade de sono. |
id |
SANT_2b132ab2df18d994285e52fb68df2c32 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede.unisantos.br:tede/4781 |
network_acronym_str |
SANT |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS |
repository_id_str |
4713 |
spelling |
Marqueze, Elaine Cristinahttp://lattes.cnpq.br/1867079714692713Marqueze, Elaine CristinaInoue , Regina ViodresLacerda, Regina Maria Vasconcellos de035.298.594-19http://lattes.cnpq.br/0105338243719170Mendonça, Mariana Farias2018-09-24T16:44:15Z2018-09-242018-09-24T16:44:15Z2018-08-09MENDONÇA, Mariana Farias. Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . 2018. 99 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2018.https://tede.unisantos.br/handle/tede/4781Introdução: O advento da terapia antirretroviral (TARV) aumentou a expectativa de vida entre as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), o que facilitou também sua inserção ou manutenção no ambiente de trabalho. Por outro lado, as PVHIV carregam consigo o peso do diagnóstico, o estigma atribuído à doença, infecções e tumores oportunistas e dificuldades quanto às oportunidades profissionais. Objetivo: Avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho entre as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), bem como estimar a prevalência da capacidade para o trabalho, do bem-estar subjetivo e da qualidade de sono em pessoas vivendo com HIV. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica observacional, de corte transversal em uma amostra de 122 PVHIV, que possuíam trabalho remunerado, formal ou informal, com idade igual ou superior a 18 anos e em tratamento com antirretrovirais (TARV), assistidas pelo serviço de assistência especializada em aids, do município de Santos/SP. Para avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho moderada ou baixa, foi realizada a análise de regressão logística. O modelo múltiplo foi ajustado pela jornada de trabalho diária, tempo de infecção pelo HIV e marcadores biológicos (carga viral, contagem de células CD4 e relação entre CD4/CD8). Resultados: A idade média dos foi de 43,7 anos (DP 10,6 anos), sendo a maioria do sexo masculino (55,7%), solteiro (58,2%), com o ensino médio incompleto (65,6%) e com vínculo empregatício informal (52,1%). A média de tempo do uso da TARV foi de 7,2 anos (DP 6,6anos). A maioria apresentou capacidade para o trabalho ótima ou boa (55,7%), qualidade de sono ruim, tanto nos dias de trabalho quanto nos dias de folga (53,3% e 50,8%, respectivamente). O pior bem-estar subjetivo foi verificado em 41% das PVHIV. Independentemente da jornada de trabalho, do tempo de infecção pelo HIV e dos marcadores biológicos (carga viral, contagem de células CD4 e relação entre CD4/CD8), verificou-se que ter um trabalho informal, qualidade de sono ruim nos dias de trabalho e pior bem-estar subjetivo aumentou cerca de duas vezes a chance de se ter uma capacidade para o trabalho moderada ou baixa entre as PVHIV. Conclusão: O trabalho com vínculo informal, a qualidade de sono de ruim e o pior bem-estar subjetivo estão associados à pior capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV, sendo elevadas as prevalências de capacidade moderada ou baixa para o trabalho, do bem-estar subjetivo e da qualidade de sono.Introduction: The advent of antiretroviral therapy (ART) increased life expectancy among people living with HIV (PLWHIV), which also facilitated their insertion or maintenance in the work environment. On the other hand, PLWHIV carry the burden of diagnosis, the stigma attached to the disease, opportunistic infections and tumors, and difficulties in career opportunities. Objective: To evaluate the factors associated with work ability among people living with HIV (PLWHIV), as well as to estimate the prevalence of work ability, subjective well-being and quality of sleep in people living with HIV. Methods: This was a observational cross-sectional epidemiological study in a sample of 122 PLWHIV, who had formal or informal employment contract, aged 18 years or over and treated with antiretrovirals (ART), assisted by the service of specialized assistance in AIDS, of the municipality of Santos / SP. To evaluate the factors associated with moderate or low work ability, the logistic regression analysis was performed. The multiple model was adjusted for the working hours, time of HIV infection and biological markers (viral load, CD4 cell count and CD4/CD8 ratio). Results: The mean age was 43.7 years (SD 10.6 years); the majority were male (55.7%), single (58.2%), with incomplete secondary education (65.6% %) and with informal employment contract (52.1%). The mean time to use ART was 7.2 years (SD 6.6 years). The majority presented great or good work ability (55.7%), poor sleep quality, both on workdays and on days off (53.3% and 50.8%, respectively). The worst subjective well-being was seen in 41% in PLWHIV. Regardless of the working hours, time of HIV infection and biological markers, it has been found that having informal employment contract, poor sleep quality on working days, and worse subjective well-being has increased about twice the chance of having a moderate or low work ability among PLWHIV. Conclusion: Informal work, poor sleep quality, and worse subjective well-being are associated with worse work ability among people living with HIV, being high the prevalence of moderate or low work ability, subjective well-being and quality of sleep.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqporUniversidade Católica de SantosMestrado em Saúde ColetivaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeMENDONÇA, Mariana Farias. Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . 2018. 99 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2018.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICAcapacidade para o trabalho; pessoas vivendo com HIV; bem-estar subjetivo; qualidade de sono; vínculo de trabalhowork ability; people living with HIV; subjective well-being; quality of sleep; employment contractVínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV .info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALMariana Farias Mendonça.pdfMariana Farias Mendonça.pdfapplication/pdf2160140https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/1/Mariana%20Farias%20Mendon%c3%a7a.pdf3922ec44b836d67d7d17d466c116fa58MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52THUMBNAILMariana Farias Mendonça.pdf.jpgMariana Farias Mendonça.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/4/Mariana%20Farias%20Mendon%c3%a7a.pdf.jpgbf60361355a08e068a1db08ef4c59eb8MD54TEXTMariana Farias Mendonça.pdf.txtMariana Farias Mendonça.pdf.txtExtracted texttext/plain197148https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/3/Mariana%20Farias%20Mendon%c3%a7a.pdf.txt7b669577dd8a179e1dc1b79a5d3b37e5MD53tede/47812021-10-04 18:32:39.0oai:tede.unisantos.br:tede/4781TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://biblioteca.unisantos.br:8181/http://biblioteca.unisantos.br:8181/oai/requestmrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.bropendoar:47132021-10-04T21:32:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
title |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
spellingShingle |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . Mendonça, Mariana Farias CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA capacidade para o trabalho; pessoas vivendo com HIV; bem-estar subjetivo; qualidade de sono; vínculo de trabalho work ability; people living with HIV; subjective well-being; quality of sleep; employment contract |
title_short |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
title_full |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
title_fullStr |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
title_full_unstemmed |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
title_sort |
Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . |
author |
Mendonça, Mariana Farias |
author_facet |
Mendonça, Mariana Farias |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Marqueze, Elaine Cristina |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1867079714692713 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Marqueze, Elaine Cristina |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Inoue , Regina Viodres |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Lacerda, Regina Maria Vasconcellos de |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
035.298.594-19 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0105338243719170 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendonça, Mariana Farias |
contributor_str_mv |
Marqueze, Elaine Cristina Marqueze, Elaine Cristina Inoue , Regina Viodres Lacerda, Regina Maria Vasconcellos de |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA capacidade para o trabalho; pessoas vivendo com HIV; bem-estar subjetivo; qualidade de sono; vínculo de trabalho work ability; people living with HIV; subjective well-being; quality of sleep; employment contract |
dc.subject.por.fl_str_mv |
capacidade para o trabalho; pessoas vivendo com HIV; bem-estar subjetivo; qualidade de sono; vínculo de trabalho work ability; people living with HIV; subjective well-being; quality of sleep; employment contract |
description |
Introdução: O advento da terapia antirretroviral (TARV) aumentou a expectativa de vida entre as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), o que facilitou também sua inserção ou manutenção no ambiente de trabalho. Por outro lado, as PVHIV carregam consigo o peso do diagnóstico, o estigma atribuído à doença, infecções e tumores oportunistas e dificuldades quanto às oportunidades profissionais. Objetivo: Avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho entre as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), bem como estimar a prevalência da capacidade para o trabalho, do bem-estar subjetivo e da qualidade de sono em pessoas vivendo com HIV. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica observacional, de corte transversal em uma amostra de 122 PVHIV, que possuíam trabalho remunerado, formal ou informal, com idade igual ou superior a 18 anos e em tratamento com antirretrovirais (TARV), assistidas pelo serviço de assistência especializada em aids, do município de Santos/SP. Para avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho moderada ou baixa, foi realizada a análise de regressão logística. O modelo múltiplo foi ajustado pela jornada de trabalho diária, tempo de infecção pelo HIV e marcadores biológicos (carga viral, contagem de células CD4 e relação entre CD4/CD8). Resultados: A idade média dos foi de 43,7 anos (DP 10,6 anos), sendo a maioria do sexo masculino (55,7%), solteiro (58,2%), com o ensino médio incompleto (65,6%) e com vínculo empregatício informal (52,1%). A média de tempo do uso da TARV foi de 7,2 anos (DP 6,6anos). A maioria apresentou capacidade para o trabalho ótima ou boa (55,7%), qualidade de sono ruim, tanto nos dias de trabalho quanto nos dias de folga (53,3% e 50,8%, respectivamente). O pior bem-estar subjetivo foi verificado em 41% das PVHIV. Independentemente da jornada de trabalho, do tempo de infecção pelo HIV e dos marcadores biológicos (carga viral, contagem de células CD4 e relação entre CD4/CD8), verificou-se que ter um trabalho informal, qualidade de sono ruim nos dias de trabalho e pior bem-estar subjetivo aumentou cerca de duas vezes a chance de se ter uma capacidade para o trabalho moderada ou baixa entre as PVHIV. Conclusão: O trabalho com vínculo informal, a qualidade de sono de ruim e o pior bem-estar subjetivo estão associados à pior capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV, sendo elevadas as prevalências de capacidade moderada ou baixa para o trabalho, do bem-estar subjetivo e da qualidade de sono. |
publishDate |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-09-24T16:44:15Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-09-24 2018-09-24T16:44:15Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-08-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MENDONÇA, Mariana Farias. Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . 2018. 99 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2018. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/4781 |
identifier_str_mv |
MENDONÇA, Mariana Farias. Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . 2018. 99 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2018. |
url |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/4781 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv |
MENDONÇA, Mariana Farias. Vínculo de trabalho informal, qualidade de sono ruim e pior bem estar subjetivo estão associados à capacidade para o trabalho entre pessoas vivendo com HIV . 2018. 99 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2018. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Santos |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Mestrado em Saúde Coletiva |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
Católica de Santos |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Santos |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS instname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) instacron:UNISANTOS |
instname_str |
Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) |
instacron_str |
UNISANTOS |
institution |
UNISANTOS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/1/Mariana%20Farias%20Mendon%c3%a7a.pdf https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/2/license.txt https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/4/Mariana%20Farias%20Mendon%c3%a7a.pdf.jpg https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/4781/3/Mariana%20Farias%20Mendon%c3%a7a.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3922ec44b836d67d7d17d466c116fa58 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b bf60361355a08e068a1db08ef4c59eb8 7b669577dd8a179e1dc1b79a5d3b37e5 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) |
repository.mail.fl_str_mv |
mrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.br |
_version_ |
1801046589723115520 |