O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veiga, Natércia Raupp
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
Texto Completo: https://tede.unisantos.br/handle/tede/7365
Resumo: Este trabalho revela que a atuação do psicólogo no Sistema Prisional ainda se encontra atrelado à realização dos exames criminológicos, o que afasta grande parte dos profissionais de atividades mais inventivas e voltadas à garantia de direitos e contraria o próprio CFP (Conselho Federal de Psicologia) e seu artigo 4ª da Resolução número 009, de 29 de junho de 2010. Apontamos que, de um lado está a ciência da Psicologia buscando qualificar a profissão do psicólogo dentro das prisões, afastando-o de práticas periciais que são realizadas acriticamente, buscando retirá-lo da função de reprodutor da lógica criminalizante do cárcere; de outro lado o judiciário: que mantém a posição de que é necessário o respaldo ¿científico¿ do psicólogo para laudos dos exames criminológicos. E para nada mais. Quer dizer, não acontecem atendimentos que privilegiem as demandas dos presos (e seus familiares), o que propicia o adoecimento psíquico do sujeito que já vive em condições adversas e que permanece sem o acesso à saúde mental. Quando liberto, reincide. Objetivo: demonstrar que a importância da Psicologia no sistema prisional brasileiro ou: a falta de atuação do psicólogo nessas instituições, faz com que a subcultura prisional siga adiante, impedindo que as políticas públicas, no quesito execução penal, avance rumo a práticas mais libertárias. Método: realizouse uma revisão narrativa de literatura. Conclusão: a importância da Psicologia no sistema prisional brasileiro ou: a falta de atuação do psicólogo nessas instituições demonstra-se por 72% das pesquisas apresentadas, pois trazem, elas próprias, a necessidade premente dessa área de atuação, explicando, por assim dizer, que atuar como psicólogo no sistema carcerário é ¿lidar com o sujeito que está em cumprimento de penas em presídios¿. Mas isso significa ¿trabalhar com a subjetividade [...] preservar para que não seja violado ainda mais em seus direitos¿. Os 18% restantes estão representados por teses que trabalharam em cima de administrações prisionais com conotação social - aquele que busca pela reinserção. Essas teses demostraram a necessidade primeira de modificação deste ambiente nocivo que impede que cada um traga, para si, uma melhor compreensão de si, do outro e dos conflitos que eles vivem entre si.
id SANT_634ed8cd9d3114d90b2de37feb285880
oai_identifier_str oai:tede.unisantos.br:tede/7365
network_acronym_str SANT
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
repository_id_str 4713
spelling Alves, Héliohttp://lattes.cnpq.br/4375051727191419Alves, HélioAvoglia, Hilda Rosa CapelãoGomes, Miria Benincasa133.929.578-44http://lattes.cnpq.br/8191413244006573Veiga, Natércia Raupp2021-10-27T20:59:05Z2021-06-302021-10-27T20:59:05Z2021-06-30VEIGA, Natércia Raupp. O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil. 2021. 85 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, 2021https://tede.unisantos.br/handle/tede/7365Este trabalho revela que a atuação do psicólogo no Sistema Prisional ainda se encontra atrelado à realização dos exames criminológicos, o que afasta grande parte dos profissionais de atividades mais inventivas e voltadas à garantia de direitos e contraria o próprio CFP (Conselho Federal de Psicologia) e seu artigo 4ª da Resolução número 009, de 29 de junho de 2010. Apontamos que, de um lado está a ciência da Psicologia buscando qualificar a profissão do psicólogo dentro das prisões, afastando-o de práticas periciais que são realizadas acriticamente, buscando retirá-lo da função de reprodutor da lógica criminalizante do cárcere; de outro lado o judiciário: que mantém a posição de que é necessário o respaldo ¿científico¿ do psicólogo para laudos dos exames criminológicos. E para nada mais. Quer dizer, não acontecem atendimentos que privilegiem as demandas dos presos (e seus familiares), o que propicia o adoecimento psíquico do sujeito que já vive em condições adversas e que permanece sem o acesso à saúde mental. Quando liberto, reincide. Objetivo: demonstrar que a importância da Psicologia no sistema prisional brasileiro ou: a falta de atuação do psicólogo nessas instituições, faz com que a subcultura prisional siga adiante, impedindo que as políticas públicas, no quesito execução penal, avance rumo a práticas mais libertárias. Método: realizouse uma revisão narrativa de literatura. Conclusão: a importância da Psicologia no sistema prisional brasileiro ou: a falta de atuação do psicólogo nessas instituições demonstra-se por 72% das pesquisas apresentadas, pois trazem, elas próprias, a necessidade premente dessa área de atuação, explicando, por assim dizer, que atuar como psicólogo no sistema carcerário é ¿lidar com o sujeito que está em cumprimento de penas em presídios¿. Mas isso significa ¿trabalhar com a subjetividade [...] preservar para que não seja violado ainda mais em seus direitos¿. Os 18% restantes estão representados por teses que trabalharam em cima de administrações prisionais com conotação social - aquele que busca pela reinserção. Essas teses demostraram a necessidade primeira de modificação deste ambiente nocivo que impede que cada um traga, para si, uma melhor compreensão de si, do outro e dos conflitos que eles vivem entre si.This work reveals that the acts of the psychologist in the prison system is still linked to the performance of criminological examinations, which distances most professionals from more inventive activities aimed at guaranteeing rights and contradicts the CFP (Conselho Federal de Psicologia) and its 4th article of Resolution number 009, of June 29, 2010. We point out that, on the one hand, there is the science of psychology seeking to qualify the psychologist's profession within prisons, away from expert practices that are performed uncritically, seeking to remove them. him of the role of reproducing the criminalizing logic of the prison; on the other hand, the judiciary: which maintains the position that the psychologist's ¿scientific¿ support is necessary for criminological examination reports. And for nothing else. That is, there are no appointments that favor the demands of prisoners (and their families), which leads to the psychological illness of the subject who already lives in adverse conditions and who remains without access to mental health. When released, it relapses. Objective: to demonstrate that the importance of Psychology in the Brazilian prison system or: the lack of work of the psychologist in these institutions, makes the prison subculture move forward, preventing public policies, in terms of penal execution, from advancing towards more libertarian practices. Method: a narrative literature review was carried out. Conclusion: the importance of Psychology in the Brazilian prison system or: the lack of work of the psychologist in these institutions is demonstrated by 72% of the studies presented, as they themselves bring the pressing need for this area of work, explaining, so to speak, that acting as a psychologist in the prison system is ¿dealing with the subject who is serving sentences in prisons¿. But this means ""working with subjectivity [...] to preserve it so that its rights are not violated even more"". The remaining 18% are represented by theses that worked on prison administrations with a social connotation - those that seek reintegration. These theses demonstrated the primary need to modify this harmful environment that prevents each one from bringing for themselves a better understanding of themselves, of the other and of the conflicts that they experience with each other.porUniversidade Católica de SantosMestrado em PsicologiaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeVEIGA, Natércia Raupp. O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil. 2021. 85 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, 2021CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAreincidência criminal; recuperação e reinserção do apenado; suporte psicológicocriminal recidivism; recovery and reinsertion of the inmate; psychological supportO uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no BrasilThe use of psychotherapy in the prevention of criminalrecidivism in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALNatercia Raupp Veiga.pdfNatercia Raupp Veiga.pdfDissertação_Mestrado em Psicologiaapplication/pdf570342https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/1/Natercia%20Raupp%20Veiga.pdf964b23965697f45a652e966755ca9a58MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTNatercia Raupp Veiga.pdf.txtNatercia Raupp Veiga.pdf.txtExtracted texttext/plain182614https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/3/Natercia%20Raupp%20Veiga.pdf.txt0b5ef1789d00e29a6a92ed8cb9452ec7MD53THUMBNAILNatercia Raupp Veiga.pdf.jpgNatercia Raupp Veiga.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/4/Natercia%20Raupp%20Veiga.pdf.jpg5276d112adfde051b93bb1261f884ff2MD54tede/73652022-06-13 13:50:08.483oai:tede.unisantos.br:tede/7365Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://biblioteca.unisantos.br:8181/http://biblioteca.unisantos.br:8181/oai/requestmrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.bropendoar:47132022-06-13T16:50:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The use of psychotherapy in the prevention of criminalrecidivism in Brazil
title O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
spellingShingle O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
Veiga, Natércia Raupp
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
reincidência criminal; recuperação e reinserção do apenado; suporte psicológico
criminal recidivism; recovery and reinsertion of the inmate; psychological support
title_short O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
title_full O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
title_fullStr O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
title_full_unstemmed O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
title_sort O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil
author Veiga, Natércia Raupp
author_facet Veiga, Natércia Raupp
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Alves, Hélio
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4375051727191419
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Alves, Hélio
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Avoglia, Hilda Rosa Capelão
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Gomes, Miria Benincasa
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 133.929.578-44
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8191413244006573
dc.contributor.author.fl_str_mv Veiga, Natércia Raupp
contributor_str_mv Alves, Hélio
Alves, Hélio
Avoglia, Hilda Rosa Capelão
Gomes, Miria Benincasa
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
reincidência criminal; recuperação e reinserção do apenado; suporte psicológico
criminal recidivism; recovery and reinsertion of the inmate; psychological support
dc.subject.por.fl_str_mv reincidência criminal; recuperação e reinserção do apenado; suporte psicológico
criminal recidivism; recovery and reinsertion of the inmate; psychological support
description Este trabalho revela que a atuação do psicólogo no Sistema Prisional ainda se encontra atrelado à realização dos exames criminológicos, o que afasta grande parte dos profissionais de atividades mais inventivas e voltadas à garantia de direitos e contraria o próprio CFP (Conselho Federal de Psicologia) e seu artigo 4ª da Resolução número 009, de 29 de junho de 2010. Apontamos que, de um lado está a ciência da Psicologia buscando qualificar a profissão do psicólogo dentro das prisões, afastando-o de práticas periciais que são realizadas acriticamente, buscando retirá-lo da função de reprodutor da lógica criminalizante do cárcere; de outro lado o judiciário: que mantém a posição de que é necessário o respaldo ¿científico¿ do psicólogo para laudos dos exames criminológicos. E para nada mais. Quer dizer, não acontecem atendimentos que privilegiem as demandas dos presos (e seus familiares), o que propicia o adoecimento psíquico do sujeito que já vive em condições adversas e que permanece sem o acesso à saúde mental. Quando liberto, reincide. Objetivo: demonstrar que a importância da Psicologia no sistema prisional brasileiro ou: a falta de atuação do psicólogo nessas instituições, faz com que a subcultura prisional siga adiante, impedindo que as políticas públicas, no quesito execução penal, avance rumo a práticas mais libertárias. Método: realizouse uma revisão narrativa de literatura. Conclusão: a importância da Psicologia no sistema prisional brasileiro ou: a falta de atuação do psicólogo nessas instituições demonstra-se por 72% das pesquisas apresentadas, pois trazem, elas próprias, a necessidade premente dessa área de atuação, explicando, por assim dizer, que atuar como psicólogo no sistema carcerário é ¿lidar com o sujeito que está em cumprimento de penas em presídios¿. Mas isso significa ¿trabalhar com a subjetividade [...] preservar para que não seja violado ainda mais em seus direitos¿. Os 18% restantes estão representados por teses que trabalharam em cima de administrações prisionais com conotação social - aquele que busca pela reinserção. Essas teses demostraram a necessidade primeira de modificação deste ambiente nocivo que impede que cada um traga, para si, uma melhor compreensão de si, do outro e dos conflitos que eles vivem entre si.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-10-27T20:59:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-06-30
2021-10-27T20:59:05Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-06-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv VEIGA, Natércia Raupp. O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil. 2021. 85 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, 2021
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://tede.unisantos.br/handle/tede/7365
identifier_str_mv VEIGA, Natércia Raupp. O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil. 2021. 85 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, 2021
url https://tede.unisantos.br/handle/tede/7365
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv VEIGA, Natércia Raupp. O uso da psicoterapia na prevenção da reincidência criminal no Brasil. 2021. 85 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia, Desenvolvimento e Políticas Públicas, 2021
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Santos
dc.publisher.program.fl_str_mv Mestrado em Psicologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv Católica de Santos
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Santos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
instname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)
instacron:UNISANTOS
instname_str Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)
instacron_str UNISANTOS
institution UNISANTOS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
bitstream.url.fl_str_mv https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/1/Natercia%20Raupp%20Veiga.pdf
https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/2/license.txt
https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/3/Natercia%20Raupp%20Veiga.pdf.txt
https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/7365/4/Natercia%20Raupp%20Veiga.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 964b23965697f45a652e966755ca9a58
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
0b5ef1789d00e29a6a92ed8cb9452ec7
5276d112adfde051b93bb1261f884ff2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)
repository.mail.fl_str_mv mrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.br
_version_ 1801046582327508992