Avaliação da função respiratória de crianças em Santos e sua correlação com a qualidade do ar.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Beatriz Berenchtein Bento de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
Texto Completo: https://tede.unisantos.br/handle/tede/5201
Resumo: Efeitos deletérios da poluição do ar sobre a saúde têm sido observados, incluindo aumentos em sintomas respiratórios e diminuições na função pulmonar. Poucos estudos no Brasil investigaram esta associação na população de crianças asmáticas e não há estudos em Santos. Objetivo: avaliar a influência da poluição atmosférica na função respiratória de crianças. Método: Estudo de painel, com avaliação longitudinal por 12 meses da exposição aos poluentes do ar e seus efeitos sobre a função respiratória de crianças com e sem asma, entre 6 e 14 anos, residentes em Santos. Os dados foram obtidos através de espirometrias mensais, médias semanais de pico de fluxo expiratório, avaliação nutricional, questionário auto-aplicável do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e do questionário de controle da Asma - Childhood Asthma Control Test (C-ACT). As informações sobre a qualidade do ar foram obtidas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Modelos de equações para estimativas generalizadas foram adotados para a análise dos efeitos da variação da exposição à poluição atmosférica sobre a função respiratória, controlados para temperatura e umidade. Resultados: Na espirometria, o principal parâmetro para caracterização de obstrução brônquica é VEF1/CVF. No grupo de asmáticos observa-se que com o aumento de 13,35 ¿g/m3 de PM10 ocorreu redução significativa deste parâmetro no dia e nos sete dias após a exposição (lag 0 14,96% (IC 95%: -3,17; -26,76); lag 1 19,93% (IC 95%: -5,24; -34,02); lag 2 14,23% (IC 95%: -3,00; -25,46); lag 3 12,50% (IC 95%: -2,74; -22,26); lag 4 15,30% (IC 95%: -4,11; -26,48); lag 5 21,45% (IC 95%: -7,34; -35,56); lag 6 13,03% (IC 95%: -2,01; -24,06); lag 7 12,25% (IC 95%: -1,96; -22,53)); aumento de 8,12 ¿g/m3 de PM2,5 levou a redução de VEF1/CVF no dia e sete dias após a exposição (lag 0 15,41% (IC 95%: -3,43; -27,40); lag 1 27,18% (IC 95%: -9,04; -45,33); lag 2 25,23% (IC 95%: -10,47; -39,98); lag 3 16,73% (IC 95%: -4,24; -29,22); lag 4 11,42% (IC 95%: -0,71; -22,13); lag 5 16,66% (IC 95%: -3,10; -30,21); lag 6 16,01% (IC 95%: -5,23; -26,79); lag 7 13,94% (IC 95%: -3,76; -24,13)); aumento de 8,97 ¿g/m3 de SO2 esteve associado com a redução de VEF1/CVF de 19,22% (IC 95%: -7,10; -31,34) no primeiro dia, de 15,90% (IC 95%: -4,12; -27,68) no segundo dia, de 24,95% (IC 95%: -12,04; -37,87) no sexto dia e de 19,37% (IC 95%: -6,06; -32,68) no sétimo dia após a exposição; com aumento de 19,12 ¿g/m3 de NO2 observa-se redução de 20,13% (IC 95%: -2,66; -37,60) no lag1, de 23,85% (IC 95%: -6,61; -41,09) no lag 6 e de 13,88% (IC 95%: -0,49; -27,28) no lag 7. Na avaliação semanal do PFE, no grupo de asmáticos observamos redução significativa deste parâmetro com o aumento de um interquartil de PM2,5 nas três semanas após a exposição (lag 1 40,70% (IC 95%: -6,47; -74,93); lag 2 45,33% (IC 95%: -11,23; -79,44); lag 3 39,89% (IC 95%: -5,69; -74,08). Apesar dos níveis de poluição do ar na cidade de Santos terem se mantido dentro dos padrões de qualidade do Estado de São Paulo, as crianças com asma apresentaram reduções significativas da função pulmonar após a exposição aos poluentes.
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Objetivo: avaliar a influência da poluição atmosférica na função respiratória de crianças. Método: Estudo de painel, com avaliação longitudinal por 12 meses da exposição aos poluentes do ar e seus efeitos sobre a função respiratória de crianças com e sem asma, entre 6 e 14 anos, residentes em Santos. Os dados foram obtidos através de espirometrias mensais, médias semanais de pico de fluxo expiratório, avaliação nutricional, questionário auto-aplicável do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e do questionário de controle da Asma - Childhood Asthma Control Test (C-ACT). As informações sobre a qualidade do ar foram obtidas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Modelos de equações para estimativas generalizadas foram adotados para a análise dos efeitos da variação da exposição à poluição atmosférica sobre a função respiratória, controlados para temperatura e umidade. Resultados: Na espirometria, o principal parâmetro para caracterização de obstrução brônquica é VEF1/CVF. No grupo de asmáticos observa-se que com o aumento de 13,35 ¿g/m3 de PM10 ocorreu redução significativa deste parâmetro no dia e nos sete dias após a exposição (lag 0 14,96% (IC 95%: -3,17; -26,76); lag 1 19,93% (IC 95%: -5,24; -34,02); lag 2 14,23% (IC 95%: -3,00; -25,46); lag 3 12,50% (IC 95%: -2,74; -22,26); lag 4 15,30% (IC 95%: -4,11; -26,48); lag 5 21,45% (IC 95%: -7,34; -35,56); lag 6 13,03% (IC 95%: -2,01; -24,06); lag 7 12,25% (IC 95%: -1,96; -22,53)); aumento de 8,12 ¿g/m3 de PM2,5 levou a redução de VEF1/CVF no dia e sete dias após a exposição (lag 0 15,41% (IC 95%: -3,43; -27,40); lag 1 27,18% (IC 95%: -9,04; -45,33); lag 2 25,23% (IC 95%: -10,47; -39,98); lag 3 16,73% (IC 95%: -4,24; -29,22); lag 4 11,42% (IC 95%: -0,71; -22,13); lag 5 16,66% (IC 95%: -3,10; -30,21); lag 6 16,01% (IC 95%: -5,23; -26,79); lag 7 13,94% (IC 95%: -3,76; -24,13)); aumento de 8,97 ¿g/m3 de SO2 esteve associado com a redução de VEF1/CVF de 19,22% (IC 95%: -7,10; -31,34) no primeiro dia, de 15,90% (IC 95%: -4,12; -27,68) no segundo dia, de 24,95% (IC 95%: -12,04; -37,87) no sexto dia e de 19,37% (IC 95%: -6,06; -32,68) no sétimo dia após a exposição; com aumento de 19,12 ¿g/m3 de NO2 observa-se redução de 20,13% (IC 95%: -2,66; -37,60) no lag1, de 23,85% (IC 95%: -6,61; -41,09) no lag 6 e de 13,88% (IC 95%: -0,49; -27,28) no lag 7. Na avaliação semanal do PFE, no grupo de asmáticos observamos redução significativa deste parâmetro com o aumento de um interquartil de PM2,5 nas três semanas após a exposição (lag 1 40,70% (IC 95%: -6,47; -74,93); lag 2 45,33% (IC 95%: -11,23; -79,44); lag 3 39,89% (IC 95%: -5,69; -74,08). Apesar dos níveis de poluição do ar na cidade de Santos terem se mantido dentro dos padrões de qualidade do Estado de São Paulo, as crianças com asma apresentaram reduções significativas da função pulmonar após a exposição aos poluentes.Deleterious effects of air pollution on human health have been observed, including increases in respiratory symptoms and decreases in lung function. Few studies in Brazil have investigated this association in the population of asthmatic children and there is no study in Santos. Objective: The aim of this study is evaluate the influence of air pollution on lung function in children. Method: Panel study with longitudinal assessment for 12 months of exposure to air pollutants and their effects on lung function in children and adolescents aged 6 years and above but less than 14 years living in Santos. In each location 53 asthmatic and 53 non asthmatic children will be selected. The data were obtained through monthly spirometry, weekly mean peak expiratory flow, nutritional assessment, self-administered questionnaire from the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) and the Asthma Control Questionnaire (C -ACT). The information on air quality was obtained through data from CETESB. Equations models for generalized estimating and mixed effects regression models were adopted to analyze the effects of varying the exposure to air pollution on respiratory function, controlled for temperature and humidity. The main parameter for characterization of bronchial obstruction in lung function is FEV1/FVC. In the group of asthmatics, a significant reduction of this parameter was observed at 13,35 ¿g/m3 of PM10 at day and seven days after exposure (lag 0 14,96% (95% CI: -3,17; -26,76), lag 1 19,93% (95% CI: -5,24; -34,02), lag 2 14,23% (95% CI: -3,00; -25,46), lag 3 12,50 % (95% CI: -2,74; -22,26), lag 4 15,30% (95% CI: -4,11; -26,48), lag 5 21,45% (95% CI: -7,34; -35,56), lag 6 13,03% (95% CI: -2,01; -24,06), lag 7 12,25% (95% CI: -1,96; -22,53)); an increase of 8,12 ¿g/m3 of PM2,5 led to a reduction in FEV1/FVC at day 7 and post-exposure (lag 0 15,41% (95% CI: -3,43; -27,40); lag 1 27,18% (95% CI: -9,04; -45,33), lag 2 25,23% (95% CI: -10,47; -39,98), lag 3 16,73% (95% CI: -4,24; -29,22), lag 4 11,42% (95% CI: -0,71; -22,13), lag 5 16,66% (95% CI: -3,10; -30,21), lag 6 16,01% (95% CI: -5,23; -26,79); lag 7 13,94% (95% CI: -3,76; -24,13); increase of 8,97 ¿g/m3 SO2 was associated with a reduction of 19,22% FEV1/FVC (CI 95%: -7,10; -31,34) on the first day, of 15,90% (95% CI: -4,12; -27,68) on the second day, 24,95% (95% CI: -12,04; -37,87) on the sixth day and 19,37% (95% CI: -6,06; -32,68) on the seventh day after exposure; an increase of 19,12 ¿g/m3 of NO2, led a reduction of 20,13% (95% CI: -2,66; -37,60) in the lag1, of 23,85% (CI 95%: -6,61; -41,09) in the lag 6 and 13,88% (95% CI: -0,49; -27,28) in the lag 7. In the weekly evaluation of PEF, in the asthmatics we observed a significant reduction of this parameter with the increase of one interquartile of PM2,5 in the three weeks after the exposure lag 1 (95% CI: -6,47; -74,93), lag 2 45,33% (95% CI: -11,23; -79,44); lag 39,89% (95% CI: -5,69; -74,08). Although air pollution in Santos remained within the standards of the State of São Paulo, asthmatic children presented significant reductions in lung function after exposure.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Católica de SantosDoutorado em Saúde ColetivaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeOLIVEIRA, Beatriz Berenchtein Bento de. Avaliação da função respiratória de crianças em Santos e sua correlação com a qualidade do ar. 2019. 166 f. Tese (doutorado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2019.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApoluição do ar, função respiratória, crianças, asmaair pollution, lung function, children, asthmaAvaliação da função respiratória de crianças em Santos e sua correlação com a qualidade do ar.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALBeatriz Berenchtein Bento de oliveira.pdfBeatriz Berenchtein Bento de oliveira.pdfTese_Doutorado em Saúde Coletivaapplication/pdf7338771https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5201/1/Beatriz%20Berenchtein%20Bento%20de%20oliveira.pdfe24ccd6bef8afd018dc55e879704c17eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5201/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52THUMBNAILBeatriz Berenchtein Bento de oliveira.pdf.jpgBeatriz Berenchtein Bento de oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1251https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5201/4/Beatriz%20Berenchtein%20Bento%20de%20oliveira.pdf.jpg1779c2385c7ca51f1d3a4b0b0879815fMD54TEXTBeatriz Berenchtein Bento de oliveira.pdf.txtBeatriz Berenchtein Bento de oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain252059https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5201/3/Beatriz%20Berenchtein%20Bento%20de%20oliveira.pdf.txt5beadcd1195fcf07a229e2f6de0cb6b7MD53tede/52012021-10-04 18:25:54.0oai:tede.unisantos.br:tede/5201TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://biblioteca.unisantos.br:8181/http://biblioteca.unisantos.br:8181/oai/requestmrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.bropendoar:47132021-10-04T21:25:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false
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description Efeitos deletérios da poluição do ar sobre a saúde têm sido observados, incluindo aumentos em sintomas respiratórios e diminuições na função pulmonar. Poucos estudos no Brasil investigaram esta associação na população de crianças asmáticas e não há estudos em Santos. Objetivo: avaliar a influência da poluição atmosférica na função respiratória de crianças. Método: Estudo de painel, com avaliação longitudinal por 12 meses da exposição aos poluentes do ar e seus efeitos sobre a função respiratória de crianças com e sem asma, entre 6 e 14 anos, residentes em Santos. Os dados foram obtidos através de espirometrias mensais, médias semanais de pico de fluxo expiratório, avaliação nutricional, questionário auto-aplicável do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e do questionário de controle da Asma - Childhood Asthma Control Test (C-ACT). As informações sobre a qualidade do ar foram obtidas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Modelos de equações para estimativas generalizadas foram adotados para a análise dos efeitos da variação da exposição à poluição atmosférica sobre a função respiratória, controlados para temperatura e umidade. Resultados: Na espirometria, o principal parâmetro para caracterização de obstrução brônquica é VEF1/CVF. No grupo de asmáticos observa-se que com o aumento de 13,35 ¿g/m3 de PM10 ocorreu redução significativa deste parâmetro no dia e nos sete dias após a exposição (lag 0 14,96% (IC 95%: -3,17; -26,76); lag 1 19,93% (IC 95%: -5,24; -34,02); lag 2 14,23% (IC 95%: -3,00; -25,46); lag 3 12,50% (IC 95%: -2,74; -22,26); lag 4 15,30% (IC 95%: -4,11; -26,48); lag 5 21,45% (IC 95%: -7,34; -35,56); lag 6 13,03% (IC 95%: -2,01; -24,06); lag 7 12,25% (IC 95%: -1,96; -22,53)); aumento de 8,12 ¿g/m3 de PM2,5 levou a redução de VEF1/CVF no dia e sete dias após a exposição (lag 0 15,41% (IC 95%: -3,43; -27,40); lag 1 27,18% (IC 95%: -9,04; -45,33); lag 2 25,23% (IC 95%: -10,47; -39,98); lag 3 16,73% (IC 95%: -4,24; -29,22); lag 4 11,42% (IC 95%: -0,71; -22,13); lag 5 16,66% (IC 95%: -3,10; -30,21); lag 6 16,01% (IC 95%: -5,23; -26,79); lag 7 13,94% (IC 95%: -3,76; -24,13)); aumento de 8,97 ¿g/m3 de SO2 esteve associado com a redução de VEF1/CVF de 19,22% (IC 95%: -7,10; -31,34) no primeiro dia, de 15,90% (IC 95%: -4,12; -27,68) no segundo dia, de 24,95% (IC 95%: -12,04; -37,87) no sexto dia e de 19,37% (IC 95%: -6,06; -32,68) no sétimo dia após a exposição; com aumento de 19,12 ¿g/m3 de NO2 observa-se redução de 20,13% (IC 95%: -2,66; -37,60) no lag1, de 23,85% (IC 95%: -6,61; -41,09) no lag 6 e de 13,88% (IC 95%: -0,49; -27,28) no lag 7. Na avaliação semanal do PFE, no grupo de asmáticos observamos redução significativa deste parâmetro com o aumento de um interquartil de PM2,5 nas três semanas após a exposição (lag 1 40,70% (IC 95%: -6,47; -74,93); lag 2 45,33% (IC 95%: -11,23; -79,44); lag 3 39,89% (IC 95%: -5,69; -74,08). Apesar dos níveis de poluição do ar na cidade de Santos terem se mantido dentro dos padrões de qualidade do Estado de São Paulo, as crianças com asma apresentaram reduções significativas da função pulmonar após a exposição aos poluentes.
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