Qualidade do sono e sintomas de insônia em pessoas vivendo com HIV em tratamento com antirretrovirais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Ana Karla Bezerra da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS
Texto Completo: https://tede.unisantos.br/handle/tede/6441
Resumo: Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) desenvolveu características de cronicidade depois da introdução da TARV, e os efeitos adversos não eliminados aumentam o sofrimento das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em tratamento com as TARV, com altos investimentos financeiros e provocando distúrbios no sono e transtornos mentais que interferem no sistema imune. Objetivos: Comparar a qualidade do sono e os sintomas de insônia entre PVHIV, de acordo com os esquemas de TARV utilizados. Métodos: Estudo epidemiológico transversal realizado com 322 PVHIV que estavam em seguimento clínico pelo Serviço de Assistência Especializada em AIDS (SAE) de Santos/SP. Os dados foram coletados de fevereiro a junho de 2016. As variáveis dependentes de estudo foram a qualidade do sono e sintomas de insônia, obtidas por meio de entrevistas individuais no próprio SAE. A variável independente foi o esquema de TARV, obtida por meio dos prontuários na farmácia do SAE e classificada a partir das informações obtidas das bulas expedidas pela ANVISA quanto às possíveis reações adversas sobre o sono: causam insônia e sonolência, causam apenas insônia e não causam insônia nem sonolência. A análise estatística foi realizada no STATA 12.0 e no STATISTICA 7.0, sendo adotado o nível de significância de 5%. Resultados: A idade média dos participantes era de 47,86 anos (DP=12,06), a maior parte era do sexo feminino (52,16%), do gênero mulher (54,67%), solteira (50,17%), com ensino médio incompleto (50,50%), não residia com crianças (70,19%) e não exercia atividade remunerada (60,47%). A maioria afirmou não fumar (70%), não consumir bebidas alcoólicas (96,35%) e não utilizar drogas ilícitas (68,77%). O tempo médio de diagnóstico de HIV era de 12,59 anos (DP=8,03), o tempo médio de uso do atual esquema de TARV era de 9,38 anos (DP=7,57), sendo que 50% da amostra já mudou o primeiro esquema de TARV. A maioria (73,6%) utilizava esquema de TARV que causava insônia e sonolência e 53,49% utilizavam regularmente outros medicamentos além da TARV. O cronotipo matutino foi predominante (58,47%) entre os participantes do estudo. Quanto à qualidade do sono observou-se que a maioria foi classificada com má qualidade de sono (55,15%) e apresentavam sintomas de insônia (79,12%). No modelo linear generalizado ajustado pelo sexo, idade, tempo de descoberta do HIV e tempo de uso do atual esquema de TARV, verificou-se que não há diferença estatisticamente significativa nos escores médios da qualidade do sono entre os que usam esquema de TARV que não interfere nos aspectos do sono (5,06 pontos), que causa insônia (6,75 pontos) e que causa insônia e sonolência (5,67 pontos) e nem na média do número de sintomas de insônia (2,09, 2,43 e 2,35 sintomas de insônia, respectivamente) Conclusão: As prevalências de má qualidade do sono e de sintomas de insônia são elevadas entre as PVHIV, no entanto não há diferença de acordo com as TARV, o que indica que, tanto as TARV como fatores relacionados a imunidade e ao próprio status da doença podem estar associados aos problemas de sono entre as PVHIV.
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Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2020https://tede.unisantos.br/handle/tede/6441Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) desenvolveu características de cronicidade depois da introdução da TARV, e os efeitos adversos não eliminados aumentam o sofrimento das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em tratamento com as TARV, com altos investimentos financeiros e provocando distúrbios no sono e transtornos mentais que interferem no sistema imune. Objetivos: Comparar a qualidade do sono e os sintomas de insônia entre PVHIV, de acordo com os esquemas de TARV utilizados. Métodos: Estudo epidemiológico transversal realizado com 322 PVHIV que estavam em seguimento clínico pelo Serviço de Assistência Especializada em AIDS (SAE) de Santos/SP. Os dados foram coletados de fevereiro a junho de 2016. As variáveis dependentes de estudo foram a qualidade do sono e sintomas de insônia, obtidas por meio de entrevistas individuais no próprio SAE. A variável independente foi o esquema de TARV, obtida por meio dos prontuários na farmácia do SAE e classificada a partir das informações obtidas das bulas expedidas pela ANVISA quanto às possíveis reações adversas sobre o sono: causam insônia e sonolência, causam apenas insônia e não causam insônia nem sonolência. A análise estatística foi realizada no STATA 12.0 e no STATISTICA 7.0, sendo adotado o nível de significância de 5%. Resultados: A idade média dos participantes era de 47,86 anos (DP=12,06), a maior parte era do sexo feminino (52,16%), do gênero mulher (54,67%), solteira (50,17%), com ensino médio incompleto (50,50%), não residia com crianças (70,19%) e não exercia atividade remunerada (60,47%). A maioria afirmou não fumar (70%), não consumir bebidas alcoólicas (96,35%) e não utilizar drogas ilícitas (68,77%). O tempo médio de diagnóstico de HIV era de 12,59 anos (DP=8,03), o tempo médio de uso do atual esquema de TARV era de 9,38 anos (DP=7,57), sendo que 50% da amostra já mudou o primeiro esquema de TARV. A maioria (73,6%) utilizava esquema de TARV que causava insônia e sonolência e 53,49% utilizavam regularmente outros medicamentos além da TARV. O cronotipo matutino foi predominante (58,47%) entre os participantes do estudo. Quanto à qualidade do sono observou-se que a maioria foi classificada com má qualidade de sono (55,15%) e apresentavam sintomas de insônia (79,12%). No modelo linear generalizado ajustado pelo sexo, idade, tempo de descoberta do HIV e tempo de uso do atual esquema de TARV, verificou-se que não há diferença estatisticamente significativa nos escores médios da qualidade do sono entre os que usam esquema de TARV que não interfere nos aspectos do sono (5,06 pontos), que causa insônia (6,75 pontos) e que causa insônia e sonolência (5,67 pontos) e nem na média do número de sintomas de insônia (2,09, 2,43 e 2,35 sintomas de insônia, respectivamente) Conclusão: As prevalências de má qualidade do sono e de sintomas de insônia são elevadas entre as PVHIV, no entanto não há diferença de acordo com as TARV, o que indica que, tanto as TARV como fatores relacionados a imunidade e ao próprio status da doença podem estar associados aos problemas de sono entre as PVHIV.Introduction: Infection with the human immunodeficiency virus (HIV) has developed characteristics of chronicity after the introduction of ART, and the undesirable effects not eliminated increase the suffering of people living with HIV (PLHIV) undergoing ART, with high financial investments and causing sleep disturbances and mental disorders that interfere with the immunological system. Objectives: To compare sleep quality and insomnia symptoms among PLHIV, according to the used ART schemes. Methods: Cross-sectional epidemiological study carried out with 322 PLHIV who were under clinical follow-up by the Specialized AIDS Care Service (SAE) of Santos / SP. Data were collected from February to June 2016. The study dependent variables were sleep quality and insomnia symptoms, obtained through individual interviews at the SAE. The independent variable was the ART regimen, obtained from medical records at the SAE pharmacy and classified based on information obtained from the package inserts forwarded by ANVISA related to possible adverse reactions on sleep: they cause insomnia and drowsiness, they cause only insomnia and they do not cause insomnia or drowsiness. Statistical analysis was performed on STATA 12.0 and STATISTICA 7.0, with a significance level of 5%. Results: The average age of the participants was 47.86 years (SD = 12.06), most were female (52.16%), woman gender (54.67%), single (50.17 %), with incomplete high school (50.50%), did not live with children (70.19%) and did not engage in paid activity (60.47%). Most said they did not smoke (70%), did not consume alcoholic beverages (96.35%) and did not use illicit drugs (68.77%). The average time of HIV diagnosis was 12.59 years (SD = 8.03), the average time of use of the current HAART scheme was 9.38 years (SD = 7.57). However, 50% of the sample has already changed the first ART scheme. The majority (73.6%) used an ART regimen that caused insomnia and drowsiness and 53.49% regularly used other medications in addition to ART. The morning chronotype was predominant (58.47%) among study participants. Regarding sleep quality, it was observed that most were classified as having poor sleep quality (55.15%) and had symptoms of insomnia (79.12%). In the generalized linear model adjusted for sex, age, time of HIV discovery and time of use of the current HAART regimen, it was found that there is no statistically significant difference in the average scores of sleep quality among those who use HAART regimen that do not interferes with sleep aspects (5.06 points), which causes insomnia (6.75 points) and which causes insomnia and drowsiness (5.67 points), nor the average number of insomnia symptoms (2.09, 2, 43 and 2.35 insomnia symptoms, respectively) Conclusion: The prevalence of poor sleep quality and insomnia symptoms is high among PLHIV, however there is no difference according to ART, which indicates that in general, both ART and factors related to immunity and the disease status itself are associated with sleep problems among PLHIV.porUniversidade Católica de SantosMestrado em Saúde ColetivaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeLIMA, Ana Karla Bezerra da Silva. Qualidade do sono e sintomas de insônia em pessoas vivendo com HIV em tratamento com antirretrovirais. 2020. 83 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2020CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAhiv; antirretrovirais; insônia; sonolência; qualidade do sonohiv; antiretrovirals; insomnia; somnolence; sleep qualityQualidade do sono e sintomas de insônia em pessoas vivendo com HIV em tratamento com antirretroviraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALAna Karla Bezerra da Silva Lima.pdfAna Karla Bezerra da Silva Lima.pdfDissertação_Mestrado em Saúde Coletivaapplication/pdf8706733https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/6441/1/Ana%20Karla%20Bezerra%20da%20Silva%20Lima.pdfdac20b75c834c3e094a232da6c22d297MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/6441/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52THUMBNAILAna Karla Bezerra da Silva Lima.pdf.jpgAna Karla Bezerra da Silva Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1121https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/6441/4/Ana%20Karla%20Bezerra%20da%20Silva%20Lima.pdf.jpga9a9839aff49c5905e5a4d94a6b5b9ceMD54TEXTAna Karla Bezerra da Silva Lima.pdf.txtAna Karla Bezerra da Silva Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain123001https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/6441/3/Ana%20Karla%20Bezerra%20da%20Silva%20Lima.pdf.txtf9640a0a0e100791e1138921df13bdefMD53tede/64412021-10-04 18:32:49.0oai:tede.unisantos.br:tede/6441TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://biblioteca.unisantos.br:8181/http://biblioteca.unisantos.br:8181/oai/requestmrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.bropendoar:47132021-10-04T21:32:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false
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