A importância da pressão pleural na avaliação da mecânica respiratória
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000300009 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Para a partição das medidas de mecânica do sistema respiratório em seus componentes pulmão e parede torácica, faz-se necessário o conhecimento da pressão pleural. A finalidade desta revisão foi discutir sobre medidas alternativas à obtenção da pressão pleural para o cálculo da mecânica pulmonar, relatar as peculiaridades do método do balão esofágico para obtenção indireta da pressão pleural, as particularidades da obtenção da medida da pressão esofágica em pacientes sedados ou anestesiados, discorrer sobre a medida direta da pressão pleural e sua correlação com a pressão esofágica, assim como relatar sobre o reflexo da PEEP nas pressões pleural e esofágica. CONTEÚDO: A variação da pressão intra-esofágica reflete a variação da pressão intrapleural, podendo ser usada como medida alternativa à pressão pleural direta, no estudo da mecânica dos componentes pulmão e parede do sistema respiratório. A medida da pressão esofágica pode ser realizada por meio de um delicado balão posicionado no interior do esôfago. O método e a técnica foram observados e validados em seres humanos e animais em diferentes condições e posturas corporais. O emprego da PEEP em pacientes sob ventilação controlada mecânica está consolidado; no entanto, existem controvérsias da correlação próxima entre a pressão esofágica e a pressão pleural em pacientes ventilados com PEEP, o que pode resultar em erros de cálculo de mecânica respiratória considerando a pressão esofágica. CONCLUSÕES: O método do balão esofágico é o mais utilizado para a obtenção da medida indireta da pressão pleural. Em pacientes sedados ou anestesiados sem alterações significativas da complacência respiratória, a variação da pressão esofágica corresponde à variação da pressão pleural quando a PEEP é aplicada. |
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A importância da pressão pleural na avaliação da mecânica respiratóriaFISIOLOGIA, Pulmonar/cavidade pleuralFISIOLOGIA, Pulmonar/mecânica respiratóriaVENTILAÇÃO/pressão positiva no final da expiraçãoJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Para a partição das medidas de mecânica do sistema respiratório em seus componentes pulmão e parede torácica, faz-se necessário o conhecimento da pressão pleural. A finalidade desta revisão foi discutir sobre medidas alternativas à obtenção da pressão pleural para o cálculo da mecânica pulmonar, relatar as peculiaridades do método do balão esofágico para obtenção indireta da pressão pleural, as particularidades da obtenção da medida da pressão esofágica em pacientes sedados ou anestesiados, discorrer sobre a medida direta da pressão pleural e sua correlação com a pressão esofágica, assim como relatar sobre o reflexo da PEEP nas pressões pleural e esofágica. CONTEÚDO: A variação da pressão intra-esofágica reflete a variação da pressão intrapleural, podendo ser usada como medida alternativa à pressão pleural direta, no estudo da mecânica dos componentes pulmão e parede do sistema respiratório. A medida da pressão esofágica pode ser realizada por meio de um delicado balão posicionado no interior do esôfago. O método e a técnica foram observados e validados em seres humanos e animais em diferentes condições e posturas corporais. O emprego da PEEP em pacientes sob ventilação controlada mecânica está consolidado; no entanto, existem controvérsias da correlação próxima entre a pressão esofágica e a pressão pleural em pacientes ventilados com PEEP, o que pode resultar em erros de cálculo de mecânica respiratória considerando a pressão esofágica. CONCLUSÕES: O método do balão esofágico é o mais utilizado para a obtenção da medida indireta da pressão pleural. Em pacientes sedados ou anestesiados sem alterações significativas da complacência respiratória, a variação da pressão esofágica corresponde à variação da pressão pleural quando a PEEP é aplicada.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000300009Revista Brasileira de Anestesiologia v.56 n.3 2006reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942006000300009info:eu-repo/semantics/openAccessFernandes,Cláudia Reginapor2006-05-29T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942006000300009Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2006-05-29T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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