Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5%
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000500001 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O volume e a massa das soluções de anestésico local (AL) influenciam a taxa de sucesso dos bloqueios periféricos. Desta forma, o objetivo principal do estudo foi determinar os volumes de anestésico local para o bloqueio do nervo isquiático (BNI) nas abordagens parassacral e infraglútea-parabiceptal. MÉTODO: Cento e um pacientes foram alocados aleatoriamente em 4 grupos e submetidos ao BNI nas abordagens infraglútea-parabiceptal ou parassacral, utilizando ropivacaína a 0,5% ou bupivacaína a 0,5% com adrenalina 5 µg.mL-1. Sucesso foi definido como bloqueio sensitivo e motor completo do nervo isquiático 30 minutos após a injeção do AL. Os volumes foram calculados pelo método up-and-down. RESULTADOS: Na abordagem parassacral o volume efetivo médio da ropivacaína foi 17,6 mL (IC 95%: 14,9 - 20,8) e da bupivacaína 16,4 mL (IC 95%: 12,3 - 21,9). Na abordagem infraglútea-parabiceptal o volume efetivo médio da ropivacaína foi 21,8 mL (IC 95%: 18,7 - 25,5) e bupivacaína 20,4 mL (IC 95%: 18,6 - 22,5). Volumes foram significativamente menores (p < 0,01) na abordagem parassacral comparativamente à infraglútea-parabiceptal. Na estimativa da regressão de Probits para volumes efetivos em 95% dos pacientes, os volumes na abordagem parassacral foram 21,8 mL para ropivacaína e 20,5 mL para bupivacaína; e na infraglútea- parabiceptal foram 27,2 mL na ropivacaína e 25,5 mL na bupivacaína. O volume efetivo em 99% dos pacientes no BNI parassacral para ropivacaína foi 24 mL e para bupivacaína 22,5 mL; e 29,9 mL de ropivacaína e 28,0 mL de bupivacaína no grupo infraglúteoparabiceptal. CONCLUSÕES: Foram necessários volumes significativamente menores na abordagem parassacral do BNI comparativamente à abordagem infraglúteaparabiceptal, mas os volumes anestésicos não diferiram entre os AL. |
id |
SBA-1_31d6888e8e63f05a2951bc771b2538ef |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-70942009000500001 |
network_acronym_str |
SBA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5%ANESTÉSICO, LOCAL/bupivacaínaANESTÉSICO, LOCAL/ropivacaínaTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do nervo isquiáticoJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O volume e a massa das soluções de anestésico local (AL) influenciam a taxa de sucesso dos bloqueios periféricos. Desta forma, o objetivo principal do estudo foi determinar os volumes de anestésico local para o bloqueio do nervo isquiático (BNI) nas abordagens parassacral e infraglútea-parabiceptal. MÉTODO: Cento e um pacientes foram alocados aleatoriamente em 4 grupos e submetidos ao BNI nas abordagens infraglútea-parabiceptal ou parassacral, utilizando ropivacaína a 0,5% ou bupivacaína a 0,5% com adrenalina 5 µg.mL-1. Sucesso foi definido como bloqueio sensitivo e motor completo do nervo isquiático 30 minutos após a injeção do AL. Os volumes foram calculados pelo método up-and-down. RESULTADOS: Na abordagem parassacral o volume efetivo médio da ropivacaína foi 17,6 mL (IC 95%: 14,9 - 20,8) e da bupivacaína 16,4 mL (IC 95%: 12,3 - 21,9). Na abordagem infraglútea-parabiceptal o volume efetivo médio da ropivacaína foi 21,8 mL (IC 95%: 18,7 - 25,5) e bupivacaína 20,4 mL (IC 95%: 18,6 - 22,5). Volumes foram significativamente menores (p < 0,01) na abordagem parassacral comparativamente à infraglútea-parabiceptal. Na estimativa da regressão de Probits para volumes efetivos em 95% dos pacientes, os volumes na abordagem parassacral foram 21,8 mL para ropivacaína e 20,5 mL para bupivacaína; e na infraglútea- parabiceptal foram 27,2 mL na ropivacaína e 25,5 mL na bupivacaína. O volume efetivo em 99% dos pacientes no BNI parassacral para ropivacaína foi 24 mL e para bupivacaína 22,5 mL; e 29,9 mL de ropivacaína e 28,0 mL de bupivacaína no grupo infraglúteoparabiceptal. CONCLUSÕES: Foram necessários volumes significativamente menores na abordagem parassacral do BNI comparativamente à abordagem infraglúteaparabiceptal, mas os volumes anestésicos não diferiram entre os AL.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2009-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000500001Revista Brasileira de Anestesiologia v.59 n.5 2009reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942009000500001info:eu-repo/semantics/openAccessHelayel,Pablo EscovedoConceição,Diogo Brüggemann daKnaesel,Julian AlexanderCeccon,Maurício SperottoMago,Adilson José DalOliveira Filho,Getúlio Rodrigues depor2009-09-22T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942009000500001Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2009-09-22T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
title |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
spellingShingle |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% Helayel,Pablo Escovedo ANESTÉSICO, LOCAL/bupivacaína ANESTÉSICO, LOCAL/ropivacaína TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do nervo isquiático |
title_short |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
title_full |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
title_fullStr |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
title_full_unstemmed |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
title_sort |
Volumes anestésicos efetivos no bloqueio do nervo isquiático: comparação entre as abordagens parassacral e infraglútea-arabiceptal com bupivacaína a 0,5% com adrenalina e ropivacaína a 0,5% |
author |
Helayel,Pablo Escovedo |
author_facet |
Helayel,Pablo Escovedo Conceição,Diogo Brüggemann da Knaesel,Julian Alexander Ceccon,Maurício Sperotto Mago,Adilson José Dal Oliveira Filho,Getúlio Rodrigues de |
author_role |
author |
author2 |
Conceição,Diogo Brüggemann da Knaesel,Julian Alexander Ceccon,Maurício Sperotto Mago,Adilson José Dal Oliveira Filho,Getúlio Rodrigues de |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Helayel,Pablo Escovedo Conceição,Diogo Brüggemann da Knaesel,Julian Alexander Ceccon,Maurício Sperotto Mago,Adilson José Dal Oliveira Filho,Getúlio Rodrigues de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ANESTÉSICO, LOCAL/bupivacaína ANESTÉSICO, LOCAL/ropivacaína TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do nervo isquiático |
topic |
ANESTÉSICO, LOCAL/bupivacaína ANESTÉSICO, LOCAL/ropivacaína TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do nervo isquiático |
description |
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O volume e a massa das soluções de anestésico local (AL) influenciam a taxa de sucesso dos bloqueios periféricos. Desta forma, o objetivo principal do estudo foi determinar os volumes de anestésico local para o bloqueio do nervo isquiático (BNI) nas abordagens parassacral e infraglútea-parabiceptal. MÉTODO: Cento e um pacientes foram alocados aleatoriamente em 4 grupos e submetidos ao BNI nas abordagens infraglútea-parabiceptal ou parassacral, utilizando ropivacaína a 0,5% ou bupivacaína a 0,5% com adrenalina 5 µg.mL-1. Sucesso foi definido como bloqueio sensitivo e motor completo do nervo isquiático 30 minutos após a injeção do AL. Os volumes foram calculados pelo método up-and-down. RESULTADOS: Na abordagem parassacral o volume efetivo médio da ropivacaína foi 17,6 mL (IC 95%: 14,9 - 20,8) e da bupivacaína 16,4 mL (IC 95%: 12,3 - 21,9). Na abordagem infraglútea-parabiceptal o volume efetivo médio da ropivacaína foi 21,8 mL (IC 95%: 18,7 - 25,5) e bupivacaína 20,4 mL (IC 95%: 18,6 - 22,5). Volumes foram significativamente menores (p < 0,01) na abordagem parassacral comparativamente à infraglútea-parabiceptal. Na estimativa da regressão de Probits para volumes efetivos em 95% dos pacientes, os volumes na abordagem parassacral foram 21,8 mL para ropivacaína e 20,5 mL para bupivacaína; e na infraglútea- parabiceptal foram 27,2 mL na ropivacaína e 25,5 mL na bupivacaína. O volume efetivo em 99% dos pacientes no BNI parassacral para ropivacaína foi 24 mL e para bupivacaína 22,5 mL; e 29,9 mL de ropivacaína e 28,0 mL de bupivacaína no grupo infraglúteoparabiceptal. CONCLUSÕES: Foram necessários volumes significativamente menores na abordagem parassacral do BNI comparativamente à abordagem infraglúteaparabiceptal, mas os volumes anestésicos não diferiram entre os AL. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000500001 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000500001 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0034-70942009000500001 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Anestesiologia v.59 n.5 2009 reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) instacron:SBA |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) |
instacron_str |
SBA |
institution |
SBA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sba2000@openlink.com.br |
_version_ |
1752126626432286720 |