Sistemas respiratórios com absorção de CO2, circulares, valvulares: comparação do comportamento térmico entre sistema coaxial e convencional com diferentes fluxos de gás fresco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres,Marcelo Luís Abramides
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Yamaguchi,Eduardo Tsuyoshi, Fonseca,Ubirajara Sabbag
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942005000100008
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A manutenção da temperatura do gás inalado pelo paciente durante o procedimento anestésico é fundamental para evitar complicações respiratórias durante o peri-operatório. O objetivo deste estudo é comparar a capacidade de aquecimento dos gases inalados em sistemas respiratórios com absorção de CO2, circulares, valvulares, coaxial e convencional, variando o fluxo de gás fresco (FGF). MÉTODO: Foram estudados dois sistemas respiratórios em um simulador de pulmão, que foi ventilado com volume corrente de 600 mL e freqüência de 10 bpm. O modelo simulava a produção de CO2, através da administração de fluxo de 250 mL.min-1 de CO2, e o gás exalado do pulmão-teste passava por um umidificador aquecido para simular o gás expirado. Os dois sistemas foram classificados como circulares, valvulares, com absorção de CO2. No sistema A (coaxial), o ramo inspiratório passava pelo interior do ramo expiratório, enquanto que o sistema B foi o convencional. As medidas de temperatura do gás inalado foram realizadas nos momentos 0, 5, 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 90 minutos, sendo empregados FGF baixos (0,5 e 1 L.min-1) e altos (3 e 6 L.min-1). RESULTADOS: O sistema A apresentou variação térmica significativa entre o início e o final dos ensaios (22,47 ± 1,77 ºC e 24,27 ± 3,52 ºC p < 0,05, respectivamente). Os sistemas A e B produziram temperaturas semelhantes ao final do estudo (24,27 ± 3,52 ºC e 23,61 ± 1,93 ºC, respectivamente), e não houve diferença entre as temperaturas finais dos sistemas e a temperatura ambiental (21,25 ± 1,20 ºC e 21,81 ± 1,87 ºC, respectivamente). A utilização de baixos FGF produziu temperaturas semelhantes às temperaturas observadas ao final do estudo com fluxos mais elevados nos dois sistemas (A: 25,53 ± 4,78 ºC e 23,02 ± 0,80 ºC; B: 24,50 ± 0,85 ºC e 22,72 ± 2,36 ºC, respectivamente). CONCLUSÕES: O sistema coaxial apresentou variação térmica significativa entre o início e o final do experimento, o que não foi observado no sistema convencional. Não houve diferença das temperaturas finais quando comparados os dois sistemas entre si, independentemente do FGF empregado.
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