Influência da insuflação de gás traqueal sobre a capnografia de pacientes anestesiados
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942008000500002 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A insuflação de gás traqueal (TGI - Tracheal Gas Insufflation) é uma técnica que consiste em injetar gás na traquéia (geralmente oxigênio). É usada em pacientes portadores de síndrome da angústia respiratória do adulto para reduzir a capnometria. Em Anestesiologia, a redução da capnometria pode ser útil, mas não existem estudos sobre a redução da capnometria com o uso da TGI. O presente estudo avaliou as alterações proporcionadas pela TGI sobre a capnografia em pacientes anestesiados. MÉTODO: Foram avaliados prospectivamente 11 pacientes, 18 a 60 anos, ASA I ou II, não-pneumopatas. Após a intubação traqueal foi inserido cateter para TGI a 2 ou 3 cm da carina. Os pacientes foram submetidos à ventilação controlada a volume. Registrou-se a curva de capnografia volumétrica durante 20 minutos e colheu-se amostra sangüínea para medir PaCO2. Após 20 minutos de TGI registrou-se a curva de capnografia e foi colhida nova amostra sangüínea para medir PaCO2. Avaliou-se pressão parcial de CO2 no fim da expiração (P ET CO2) e PaCO2, antes e após TGI. Observou-se curva de capnografia, antes e durante TGI. RESULTADOS: A PaCO2 e P ET CO2 sem TGI foram, respectivamente (média ± desvio-padrão): 33,48 ± 6,81 e 36,91 ± 6,54 mmHg e, após TGI, 33,85 ± 8,31 e 36,55 ± 7,93 mmHg, não havendo diferença estatística entre os valores antes e após TGI, tanto para a PaCO2 quanto para a P ET CO2 (p = 0,65 e 0,82). A curva de capnografia apresentou alterações na fase de expiração do ar alveolar. CONCLUSÕES: A aplicação da TGI não resultou em diminuição da PaCO2 e nem na P ET CO2, porém alterou a morfologia da curva de capnografia. |
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