Baixa dose de bupivacaína isobárica, hiperbárica ou hipobárica para raquianestesia unilateral
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942007000300004 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia unilateral pode apresentar vantagens principalmente em pacientes em regime ambulatorial. Baixa dose da solução anestésica, velocidade lenta da injeção espinal e a posição lateral facilitam a obtenção da distribuição unilateral na raquianestesia. Foram comparadas soluções isobárica, hiperbárica e hipobárica de bupivacaína com objetivos de se obter raquianestesia unilateral em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas ortopédicas em regime ambulatorial. MÉTODO: Cento e cinqüenta pacientes foram aleatoriamente separados em três grupos para receberem 5 mg de bupivacaína a 0,5% isobárica (Grupo Iso), ou 5 mg de bupivacaína a 0,5% hiperbárica (Grupo Hiper), ou 5 mg de bupivacaína a 0,15% hipobárica (Grupo Hipo). As soluções foram administradas no interespaço L3-L4 com o paciente na posição lateral e permanecendo nesta posição por 20 minutos. A anestesia sensitiva foi avaliada pelo teste da picada da agulha. O bloqueio motor avaliado pela escala modificada de Bromage. Ambos os bloqueios foram comparados com o lado não operado e entre si. RESULTADOS: Existiu diferença significativa entre o lado operado e não-operado em todos os três grupos aos 20 minutos, mas maior freqüência de raquianestesia unilateral foi obtida com as soluções hiperbárica e hipobárica de bupivacaína. Bloqueio sensitivo e motor foram observados em 14 pacientes do Grupo Iso, 38 pacientes no Grupo Hiper e 40 pacientes no Grupo Hipo. Não ocorreram alterações hemodinâmicas em nenhum paciente. Não foram observados cefaléia pós-punção nem sintomas neurológicos temporários. CONCLUSÕES: A raquianestesia com soluções hipobárica e hiperbárica proporcionou maior freqüência de unilateralidade. Após 20 minutos a solução isobárica de bupivacaína mobilizou-se no líquido cefalorraquidano (LCR), resultando em apenas 28% de raquianestesia unilateral. |
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Baixa dose de bupivacaína isobárica, hiperbárica ou hipobárica para raquianestesia unilateralANESTÉSICOS/bupivacaínaCIRURGIA, OrtopédicaTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/raquianestesia unilateralJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia unilateral pode apresentar vantagens principalmente em pacientes em regime ambulatorial. Baixa dose da solução anestésica, velocidade lenta da injeção espinal e a posição lateral facilitam a obtenção da distribuição unilateral na raquianestesia. Foram comparadas soluções isobárica, hiperbárica e hipobárica de bupivacaína com objetivos de se obter raquianestesia unilateral em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas ortopédicas em regime ambulatorial. MÉTODO: Cento e cinqüenta pacientes foram aleatoriamente separados em três grupos para receberem 5 mg de bupivacaína a 0,5% isobárica (Grupo Iso), ou 5 mg de bupivacaína a 0,5% hiperbárica (Grupo Hiper), ou 5 mg de bupivacaína a 0,15% hipobárica (Grupo Hipo). As soluções foram administradas no interespaço L3-L4 com o paciente na posição lateral e permanecendo nesta posição por 20 minutos. A anestesia sensitiva foi avaliada pelo teste da picada da agulha. O bloqueio motor avaliado pela escala modificada de Bromage. Ambos os bloqueios foram comparados com o lado não operado e entre si. RESULTADOS: Existiu diferença significativa entre o lado operado e não-operado em todos os três grupos aos 20 minutos, mas maior freqüência de raquianestesia unilateral foi obtida com as soluções hiperbárica e hipobárica de bupivacaína. Bloqueio sensitivo e motor foram observados em 14 pacientes do Grupo Iso, 38 pacientes no Grupo Hiper e 40 pacientes no Grupo Hipo. Não ocorreram alterações hemodinâmicas em nenhum paciente. Não foram observados cefaléia pós-punção nem sintomas neurológicos temporários. CONCLUSÕES: A raquianestesia com soluções hipobárica e hiperbárica proporcionou maior freqüência de unilateralidade. Após 20 minutos a solução isobárica de bupivacaína mobilizou-se no líquido cefalorraquidano (LCR), resultando em apenas 28% de raquianestesia unilateral.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942007000300004Revista Brasileira de Anestesiologia v.57 n.3 2007reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942007000300004info:eu-repo/semantics/openAccessImbelloni,Luiz EduardoBeato,LúciaGouveia,Marildo ACordeiro,José Antôniopor2007-05-10T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942007000300004Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2007-05-10T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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