Prevalência e influência do sexo, idade e tipo de operação na dor pós-operatória
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000300006 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor no pós-operatório é um evento frequente, apesar do arsenal terapêutico existente. Sua ocorrência está relacionada a fatores inerentes ao procedimento cirúrgico e ao paciente. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da dor no pós-operatório em pacientes internados e sua associação com o sexo e o tipo de operação. MÉTODO: Estudo do tipo corte transversal, realizado por entrevista a 187 pacientes submetidos a operações. Avaliou-se a ocorrência da dor nas primeiras 24 horas e sua intensidade através da escala numérica visual: leve (1 a 3), moderada (4 a 6) e forte (7 a 10). RESULTADOS: Dos 190 pacientes entrevistados, três foram excluídos por dificuldade de entender o método utilizado para avaliar a dor. Na amostra, 66,8% (n = 125) eram mulheres. A média de idade foi de 45,83 ± 16,17 anos, sendo 25,1% (n = 47) com 60 anos ou mais. Nas primeiras 24 horas, 46% (n = 85) dos pacientes relataram dor. Dentre os homens 48,4% (n = 30) referiram dor e dentre as mulheres, 66,8% (n = 55). Não houve diferença significativa entre a prevalência de dor por sexo (p = 0,536) e idade (p = 0,465). Quanto à intensidade, a dor foi considerada leve em 29,4%, moderada em 43,5% e forte em 27,1% dos pacientes. Houve associação significativa entre a ocorrência da dor pós-operatória e o tipo de operação (p = 0,003). CONCLUSÕES: O estudo mostra que um elevado número de pacientes ainda sente dor nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Pacientes submetidas à Cirurgia Geral sentiram mais dor no pós-operatório que nos demais tipos de operações. |
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