Analgesia pós-operatória em correção cirúrgica de pé torto congênito: comparação entre bloqueio nervoso periférico e bloqueio peridural caudal
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000600004 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O procedimento de correção de pé torto congênito (PTC) cursa com dor pós-operatória intensa. A técnica mais utilizada em crianças é a peridural caudal associada à anestesia geral. Tem como limitação a curta duração da analgesia pós-operatória. Os bloqueios de nervos periféricos têm sido apontados como procedimentos com baixa incidência de complicações e tempo prolongado de analgesia. O objetivo do estudo foi comparar o tempo de analgesia dos bloqueios nervosos periféricos e bloqueio caudal e o consumo de morfina nas primeiras 24 horas após a correção de PTC em crianças. MÉTODO: Estudo randômico, encoberto, em crianças submetidas à intervenção cirúrgica para liberação póstero-medial de PTC, alocadas em 4 grupos conforme a técnica anestésica: Caudal (ACa); Bloqueios isquiático e femoral (IF); Bloqueios isquiático e safeno (IS); Bloqueio isquiático e anestesia local (IL), associados à anestesia geral. Nas primeiras 24 horas os pacientes receberam dipirona e paracetamol via oral e foram avaliados por anestesiologista que desconhecia a técnica empregada. Conforme escores da escala CHIPPS (Children's and infants postoperative pain scale) era administrada morfina via oral (0,19 mg.kg-1 por dia). RESULTADOS: Foram estudadas 118 crianças distribuídas nos grupos ACa (30), IF (32), IS (28) IL (28). O tempo médio entre o bloqueio e a primeira dose de morfina foi 6,16 horas no grupo ACa, 7,05 horas no IF, 7,58 horas no IS e 8,18 horas no IL. O consumo de morfina foi 0,3 mg.kg-1 por dia nos quatro grupos. Não houve diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: Os bloqueios nervosos periféricos não promoveram maior tempo de analgesia, tampouco redução no consumo de morfina nas primeiras 24 horas em crianças submetidas à correção de PTC quando comparados ao bloqueio peridural caudal. |
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Analgesia pós-operatória em correção cirúrgica de pé torto congênito: comparação entre bloqueio nervoso periférico e bloqueio peridural caudalANALGESIA, Pós-operatória/bloqueio nervoso periférico, periduralCIRURGIA, Ortopédica/pediátricaJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O procedimento de correção de pé torto congênito (PTC) cursa com dor pós-operatória intensa. A técnica mais utilizada em crianças é a peridural caudal associada à anestesia geral. Tem como limitação a curta duração da analgesia pós-operatória. Os bloqueios de nervos periféricos têm sido apontados como procedimentos com baixa incidência de complicações e tempo prolongado de analgesia. O objetivo do estudo foi comparar o tempo de analgesia dos bloqueios nervosos periféricos e bloqueio caudal e o consumo de morfina nas primeiras 24 horas após a correção de PTC em crianças. MÉTODO: Estudo randômico, encoberto, em crianças submetidas à intervenção cirúrgica para liberação póstero-medial de PTC, alocadas em 4 grupos conforme a técnica anestésica: Caudal (ACa); Bloqueios isquiático e femoral (IF); Bloqueios isquiático e safeno (IS); Bloqueio isquiático e anestesia local (IL), associados à anestesia geral. Nas primeiras 24 horas os pacientes receberam dipirona e paracetamol via oral e foram avaliados por anestesiologista que desconhecia a técnica empregada. Conforme escores da escala CHIPPS (Children's and infants postoperative pain scale) era administrada morfina via oral (0,19 mg.kg-1 por dia). RESULTADOS: Foram estudadas 118 crianças distribuídas nos grupos ACa (30), IF (32), IS (28) IL (28). O tempo médio entre o bloqueio e a primeira dose de morfina foi 6,16 horas no grupo ACa, 7,05 horas no IF, 7,58 horas no IS e 8,18 horas no IL. O consumo de morfina foi 0,3 mg.kg-1 por dia nos quatro grupos. Não houve diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: Os bloqueios nervosos periféricos não promoveram maior tempo de analgesia, tampouco redução no consumo de morfina nas primeiras 24 horas em crianças submetidas à correção de PTC quando comparados ao bloqueio peridural caudal.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000600004Revista Brasileira de Anestesiologia v.59 n.6 2009reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942009000600004info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues,Monica RossiPaes,Franklin CêspedesDuarte,Leonardo Teixeira DominguesNunes,Luiz Guilherme NadalCosta,Verônica Vieira daSaraiva,Renato Ângelopor2009-12-01T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942009000600004Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2009-12-01T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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