Papel da lidocaína por via venosa no tratamento da dor na esclerodermia: relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kraychete,Durval Campos
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Guimarães,Ana Cristina, Carvalho,Maria Goreth, Carvalho,Edgar Marcelino de
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942003000600010
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A esclerodermia ou esclerose sistêmica progressiva é uma doença sistêmica do tecido conjuntivo, de causa desconhecida, que costuma cursar com microangiopatia, isquemia de extremidades e dor intensa. O objetivo deste relato é descrever um caso do emprego de lidocaína por via venosa no tratamento da dor no curso de isquemia e enfatizar a possível ação antiinflamatória dos anestésicos locais nos pacientes com esclerodermia. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 34 anos, auxiliar de enfermagem, portadora de esclerodermia há aproximadamente 8 anos, apresentava dor de elevada intensidade (escala numérica =10) nos membros superiores e inferiores, contínua, diária, acompanhada de alterações tróficas, da cor e da temperatura e pequenas úlceras nas extremidades. A paciente foi submetida a uma sessão semanal de lidocaína a 2% (400 mg) sem vasoconstritor por via venosa durante 10 semanas com alívio da dor, do turgor, da elasticidade da pele e da perfusão periférica. CONCLUSÕES: O alívio da dor e de outros sintomas após a administração de lidocaína por via venosa sugere que os anestésicos locais podem modular a resposta inflamatória em vários estágios da esclerodermia.
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