Incidentes críticos em anestesia no Uruguai - dez anos após: estudo comparativo (1990-2000)
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942003000600013 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Descreve-se uma pesquisa sobre Incidentes Críticos (IC) em Anestesia. Os resultados encontrados em 2000 são comparados aos de 1990, na busca de variações de padrão de IC ao longo da década. MÉTODO: Foram utilizados 2 formulários diferentes. No primeiro (F1), constava uma lista pré-determinada de incidentes críticos para que os pesquisados apontassem com quais tinham tido algum tipo de contato para o estudo de freqüência relativa de cada incidente. No segundo (F2), solicitava-se a descrição de um incidente em particular, a critério do pesquisado. RESULTADOS: No F1 de 2000, foram assinalados 9.482 IC, em que os 13 mais freqüentes constituíram 50% de todas as ocorrências do período. Os resultados foram muito similares aos de 1990, já que dentre os mais freqüentes, 9 repetem-se em ambas as investigações. Os incidentes que alcançaram os primeiro e segundo lugares também se repetem: intubação difícil e disritmia cardíaca. Em F2 foram descritos 20% de IC com conseqüência mortal. Cinqüenta e quatro por cento das mortes deveram-se a 5 IC: parada cardíaca inesperada, tromboembolismo pulmonar, infarto agudo de miocárdio, aspiração de vômito e choque hipovolêmico. Quarenta e seis por cento dos IC foram de origem respiratória e 24% tiveram origem hemodinâmica. Destaca-se um aumento significativo de IC na recuperação e no pós-operatório imediato. A observação clínica do paciente foi responsável pela detecção de 63% dos IC. Comprova-se um aumento substancial dos IC relatados como imprevisíveis. CONCLUSÕES: Manteve-se a diversidade de incidentes críticos com diminuição dos fenômenos respiratórios. Este segue sendo o grupo mais freqüente. Há uma clara redução dos acidentes graves hipóxicos vinculados à intubação esofágica e óxido nitroso como gás único. Manteve-se a gravidade dos incidências hemodinâmicos. |
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Incidentes críticos em anestesia no Uruguai - dez anos após: estudo comparativo (1990-2000)ANESTESIOLOGIACOMPLICAÇÕES/acidentesCOMPLICAÇÕES/incidentesCOMPLICAÇÕES/morbidadeCOMPLICAÇÕES/mortalidadeJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Descreve-se uma pesquisa sobre Incidentes Críticos (IC) em Anestesia. Os resultados encontrados em 2000 são comparados aos de 1990, na busca de variações de padrão de IC ao longo da década. MÉTODO: Foram utilizados 2 formulários diferentes. No primeiro (F1), constava uma lista pré-determinada de incidentes críticos para que os pesquisados apontassem com quais tinham tido algum tipo de contato para o estudo de freqüência relativa de cada incidente. No segundo (F2), solicitava-se a descrição de um incidente em particular, a critério do pesquisado. RESULTADOS: No F1 de 2000, foram assinalados 9.482 IC, em que os 13 mais freqüentes constituíram 50% de todas as ocorrências do período. Os resultados foram muito similares aos de 1990, já que dentre os mais freqüentes, 9 repetem-se em ambas as investigações. Os incidentes que alcançaram os primeiro e segundo lugares também se repetem: intubação difícil e disritmia cardíaca. Em F2 foram descritos 20% de IC com conseqüência mortal. Cinqüenta e quatro por cento das mortes deveram-se a 5 IC: parada cardíaca inesperada, tromboembolismo pulmonar, infarto agudo de miocárdio, aspiração de vômito e choque hipovolêmico. Quarenta e seis por cento dos IC foram de origem respiratória e 24% tiveram origem hemodinâmica. Destaca-se um aumento significativo de IC na recuperação e no pós-operatório imediato. A observação clínica do paciente foi responsável pela detecção de 63% dos IC. Comprova-se um aumento substancial dos IC relatados como imprevisíveis. CONCLUSÕES: Manteve-se a diversidade de incidentes críticos com diminuição dos fenômenos respiratórios. Este segue sendo o grupo mais freqüente. Há uma clara redução dos acidentes graves hipóxicos vinculados à intubação esofágica e óxido nitroso como gás único. Manteve-se a gravidade dos incidências hemodinâmicos.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2003-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942003000600013Revista Brasileira de Anestesiologia v.53 n.6 2003reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942003000600013info:eu-repo/semantics/openAccessBello,Manuel da FonteLiberman,Gladys Miriam LejbusiewiczEscudero,Gonzalo Manuel Barreiropor2003-12-22T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942003000600013Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2003-12-22T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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