Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caetano,Ana Maria Menezes
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Falbo,Gilliatt Hanois, Lima,Luciana Cavalcanti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000600001
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória acarreta um aumento nos gastos e gera insatisfação dos pais com relação à prescrição analgésica para os seus filhos. A ropivacaína apresenta larga margem de segurança em anestesia regional em pediatria. O objetivo deste estudo foi comparar a anestesia peridural sacra (PS) com o bloqueio dos nervos ileoinguinal/ileohipogástrico (BIHII) e com a infiltração da ferida operatória (IFO) utilizando a ropivacaína para a analgesia pós-operatória em crianças. MÉTODO: Foram estudadas 87 crianças do sexo masculino, com idade entre 1 e 5 anos, submetidas a herniorrafias inguinais eletivas unilaterais. As crianças receberam de forma aleatória a PS, o BIHII ou a IFO. Pesquisou-se a necessidade de analgésico no pós-operatório, o tempo necessário para a sua 1ª dose, a intensidade da dor e o grau de bloqueio motor. RESULTADOS: No Grupo da IFO observou-se maior necessidade de analgésicos, e maior intensidade de dor nas primeiras duas horas, quando comparada com a PS e com o BIHII. Apenas crianças submetidas a PS apresentaram bloqueio motor de grau leve. O tempo médio da necessidade da 1ª dose de analgésico foi semelhante entre os grupos. CONCLUSÕES: O BIHII apresentou superioridade sobre a IFO, sobretudo nas primeiras duas horas de pós-operatório. As três técnicas anestésicas podem ser utilizadas com segurança e eficácia no controle da dor pós-operatória de herniorrafia inguinal em crianças.
id SBA-1_b9d19778478cd892b6741e00cd16f805
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-70942006000600001
network_acronym_str SBA-1
network_name_str Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
repository_id_str
spelling Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaínaANALGESIA, Pós-operatóriaANESTÉSICOS, Local/ropivacaínaCIRURGIA, Pediátrica/herniorrafia inguinal unilateralTÉCNICAS ANESTÉSICAS/RegionalTÉCNICAS ANESTÉSICAS/InfiltrativaTÉCNICAS ANESTÉSICAS/bloqueio ileoinguinalTÉCNICAS ANESTÉSICAS/ileohipogástricoTÉCNICAS ANESTÉSICAS/peridural sacraJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória acarreta um aumento nos gastos e gera insatisfação dos pais com relação à prescrição analgésica para os seus filhos. A ropivacaína apresenta larga margem de segurança em anestesia regional em pediatria. O objetivo deste estudo foi comparar a anestesia peridural sacra (PS) com o bloqueio dos nervos ileoinguinal/ileohipogástrico (BIHII) e com a infiltração da ferida operatória (IFO) utilizando a ropivacaína para a analgesia pós-operatória em crianças. MÉTODO: Foram estudadas 87 crianças do sexo masculino, com idade entre 1 e 5 anos, submetidas a herniorrafias inguinais eletivas unilaterais. As crianças receberam de forma aleatória a PS, o BIHII ou a IFO. Pesquisou-se a necessidade de analgésico no pós-operatório, o tempo necessário para a sua 1ª dose, a intensidade da dor e o grau de bloqueio motor. RESULTADOS: No Grupo da IFO observou-se maior necessidade de analgésicos, e maior intensidade de dor nas primeiras duas horas, quando comparada com a PS e com o BIHII. Apenas crianças submetidas a PS apresentaram bloqueio motor de grau leve. O tempo médio da necessidade da 1ª dose de analgésico foi semelhante entre os grupos. CONCLUSÕES: O BIHII apresentou superioridade sobre a IFO, sobretudo nas primeiras duas horas de pós-operatório. As três técnicas anestésicas podem ser utilizadas com segurança e eficácia no controle da dor pós-operatória de herniorrafia inguinal em crianças.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000600001Revista Brasileira de Anestesiologia v.56 n.6 2006reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942006000600001info:eu-repo/semantics/openAccessCaetano,Ana Maria MenezesFalbo,Gilliatt HanoisLima,Luciana Cavalcantipor2006-11-27T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942006000600001Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2006-11-27T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false
dc.title.none.fl_str_mv Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
title Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
spellingShingle Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
Caetano,Ana Maria Menezes
ANALGESIA, Pós-operatória
ANESTÉSICOS, Local/ropivacaína
CIRURGIA, Pediátrica/herniorrafia inguinal unilateral
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/Regional
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/Infiltrativa
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/bloqueio ileoinguinal
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/ileohipogástrico
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/peridural sacra
title_short Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
title_full Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
title_fullStr Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
title_full_unstemmed Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
title_sort Comparação entre três técnicas regionais de analgesia pós-operatória em crianças com ropivacaína
author Caetano,Ana Maria Menezes
author_facet Caetano,Ana Maria Menezes
Falbo,Gilliatt Hanois
Lima,Luciana Cavalcanti
author_role author
author2 Falbo,Gilliatt Hanois
Lima,Luciana Cavalcanti
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Caetano,Ana Maria Menezes
Falbo,Gilliatt Hanois
Lima,Luciana Cavalcanti
dc.subject.por.fl_str_mv ANALGESIA, Pós-operatória
ANESTÉSICOS, Local/ropivacaína
CIRURGIA, Pediátrica/herniorrafia inguinal unilateral
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/Regional
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/Infiltrativa
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/bloqueio ileoinguinal
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/ileohipogástrico
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/peridural sacra
topic ANALGESIA, Pós-operatória
ANESTÉSICOS, Local/ropivacaína
CIRURGIA, Pediátrica/herniorrafia inguinal unilateral
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/Regional
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/Infiltrativa
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/bloqueio ileoinguinal
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/ileohipogástrico
TÉCNICAS ANESTÉSICAS/peridural sacra
description JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória acarreta um aumento nos gastos e gera insatisfação dos pais com relação à prescrição analgésica para os seus filhos. A ropivacaína apresenta larga margem de segurança em anestesia regional em pediatria. O objetivo deste estudo foi comparar a anestesia peridural sacra (PS) com o bloqueio dos nervos ileoinguinal/ileohipogástrico (BIHII) e com a infiltração da ferida operatória (IFO) utilizando a ropivacaína para a analgesia pós-operatória em crianças. MÉTODO: Foram estudadas 87 crianças do sexo masculino, com idade entre 1 e 5 anos, submetidas a herniorrafias inguinais eletivas unilaterais. As crianças receberam de forma aleatória a PS, o BIHII ou a IFO. Pesquisou-se a necessidade de analgésico no pós-operatório, o tempo necessário para a sua 1ª dose, a intensidade da dor e o grau de bloqueio motor. RESULTADOS: No Grupo da IFO observou-se maior necessidade de analgésicos, e maior intensidade de dor nas primeiras duas horas, quando comparada com a PS e com o BIHII. Apenas crianças submetidas a PS apresentaram bloqueio motor de grau leve. O tempo médio da necessidade da 1ª dose de analgésico foi semelhante entre os grupos. CONCLUSÕES: O BIHII apresentou superioridade sobre a IFO, sobretudo nas primeiras duas horas de pós-operatório. As três técnicas anestésicas podem ser utilizadas com segurança e eficácia no controle da dor pós-operatória de herniorrafia inguinal em crianças.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000600001
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942006000600001
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-70942006000600001
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Anestesiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Anestesiologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Anestesiologia v.56 n.6 2006
reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron:SBA
instname_str Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron_str SBA
institution SBA
reponame_str Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
collection Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
repository.mail.fl_str_mv ||sba2000@openlink.com.br
_version_ 1752126625565114368