Avaliação dos parâmetros hemodinâmicos entre a laringoscopia rígida e o estilete luminoso em pacientes coronariopatas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salgado Filho,Marcello Fonseca
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cordeiro,Victor Hugo, Mota,Suzana, Prota,Marina, Lopez,Marina Natalino, Lara,Renzo A. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942011000400006
Resumo: PACIENTES E MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado conduzido em 40 pacientes submetidos à revascularização do miocárdio alocados em dois grupos: estilete luminoso e laringoscópio rígido. Avaliaram-se frequência cardíaca, pressão arterial média, alterações do segmento ST e pressão venosa central durante o preparo do paciente, 1 minuto e 5 minutos após a indução anestésica e 1 minuto após a intubação traqueal, além do tempo de intubação traqueal em cada grupo. RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos em relação aos dados demográficos. O tempo de intubação traqueal para o grupo laringoscópio rígido (24 ± 5 s) foi menor que no grupo estilete luminoso (28 ± 7 s), porém sem significância. A frequência cardíaca diminui nos dois grupos durante a indução (p < 0,05), mas 1 minuto após a intubação, a frequência cardíaca aumentou para valores próximos ao momento do preparo em ambos os grupos (p &gt; 0,05). No grupo laringoscópio rígido, a pressão arterial média aumentou após a intubação traqueal para valores próximos ao momento do preparo do paciente (p &gt; 0,05), enquanto no grupo estilete luminoso a pressão arterial média ficou abaixo dos valores basais (p < 0,05). A pressão venosa central aumentou em ambos os grupos em todos os momentos (p < 0,05). CONCLUSÕES: Neste estudo, é possível observar que ambas as técnicas são seguras para intubação traqueal em pacientes coronariopatas. Contudo, o estilete luminoso apresenta menor repercussão na pressão arterial média.
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