Avaliação do óxido nítrico exalado em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim,Célio Gomes de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Malbouisson,Luiz Marcelo Sá, Saraiva,Beatriz Mangueira, Pedro,Fernanda Maria da Silva, Martins,Milton Arruda, Carmona,Maria José Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942009000300003
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A circulação extracorpórea (CEC) pode causar disfunção pulmonar. As alterações inflamatórias podem afetar a liberação de óxido nítrico (NO). Objetivou-se avaliar o NO exalado em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio (RM) com CEC. MÉTODO:Foram estudados prospectivamente nove pacientes adultos submetidos à RM com CEC. Inicialmente, foi coletada amostra de ar para análise de NO no sistema que alimenta o aparelho de anestesia. A seguir, anestesia iniciada por via venosa com etomidato (0,3 mg.kg-1), sufentanil (0,3 µg.kg-1), pancurônio (0,08 mg.kg-1) e mantida com isoflurano (0,5 a 1,0 CAM) e sufentanil (0,5 µg.kg-1.h-1). O volume corrente fixado a 8 mL.kg-1, com FIO2 de 0,6, exceto durante a CEC. Trinta minutos depois da indução, e trinta após a CEC, três amostras sequenciais de ar exalado foram colhidas para análise de NO, por quimioluminescência. Os dados foram analisados por meio do teste t de Student. RESULTADOS: O valor do NO do ar ambiente foi de 5,05 ± 3,37 ppb. O NO exalado decresceu após a CEC, variando de 11,25 ± 5,65 ppb para 8,37 ± 3,17 ppb (p = 0,031). CONCLUSÕES: A redução do NO exalado pós-CEC observada nesse estudo não permite confirmar o papel dessa molécula como marcador de lesão pulmonar. Entretanto, os variados graus de colapso do parênquima pulmonar, o método de obtenção dos dados, os fármacos utilizados, dentre outros, podem ter contribuído para a redução.
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