Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942014000200073 |
Resumo: | Contexto: pacientes de cirurgia cardíaca submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Objetivo: avaliar o efeito hemodinâmico da adição de sufentanil intratecal para anestesia geral. Desenho: estudo prospectivo, randômico e aberto, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Cenário: estudo monocêntrico feito no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, Brasil. Pacientes: foram submetidos à revascularização eletiva 40 pacientes de ambos os sexos que assinaram o termo de consentimento informado. Critérios de exclusão: doença renal crônica, procedimentos de emergência, reoperações, contraindicação para raquianestesia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 40%, índice de massa corporal acima de 32 kg/m2 e uso de nitroglicerina. Intervenções: os pacientes foram randomizados para receber (ou não) 1μg/kg de sufentanil intratecal. Anestesia foi induzida e mantida com infusão contínua de sevoflurano e remifentanil. Principais medidas de desfecho: variáveis hemodinâmicas, níveis sanguíneos de troponina I cardíaca, peptídeo natriurético do tipo B, interleucina-6 e fator de necrose tumoral alfa durante e após a cirurgia. Resultados: os pacientes do grupo sufentanil precisaram de menos suporte inotrópico com dopamina, comparados aos do grupo controle (9,5% vs 58%, p = 0,001), e menos aumentos de doses de remifentanil (62% vs 100%, p = 0,004). Os dados hemodinâmicos em oito intervalos de tempo diferentes e os dados bioquímicos não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusões: os pacientes que receberam sufentanil intratecal apresentaram uma estabilidade hemodinâmica maior, como sugerido pelo suporte inotrópico reduzido, e menos ajustes nas doses intravenosas de opiáceos. |
id |
SBA-1_f9b727e9e364147f7e540250170eac0e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-70942014000200073 |
network_acronym_str |
SBA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdioCirurgia cardíacaRaquianestesiaSufentanilInterleucina 6 Contexto: pacientes de cirurgia cardíaca submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Objetivo: avaliar o efeito hemodinâmico da adição de sufentanil intratecal para anestesia geral. Desenho: estudo prospectivo, randômico e aberto, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Cenário: estudo monocêntrico feito no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, Brasil. Pacientes: foram submetidos à revascularização eletiva 40 pacientes de ambos os sexos que assinaram o termo de consentimento informado. Critérios de exclusão: doença renal crônica, procedimentos de emergência, reoperações, contraindicação para raquianestesia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 40%, índice de massa corporal acima de 32 kg/m2 e uso de nitroglicerina. Intervenções: os pacientes foram randomizados para receber (ou não) 1μg/kg de sufentanil intratecal. Anestesia foi induzida e mantida com infusão contínua de sevoflurano e remifentanil. Principais medidas de desfecho: variáveis hemodinâmicas, níveis sanguíneos de troponina I cardíaca, peptídeo natriurético do tipo B, interleucina-6 e fator de necrose tumoral alfa durante e após a cirurgia. Resultados: os pacientes do grupo sufentanil precisaram de menos suporte inotrópico com dopamina, comparados aos do grupo controle (9,5% vs 58%, p = 0,001), e menos aumentos de doses de remifentanil (62% vs 100%, p = 0,004). Os dados hemodinâmicos em oito intervalos de tempo diferentes e os dados bioquímicos não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusões: os pacientes que receberam sufentanil intratecal apresentaram uma estabilidade hemodinâmica maior, como sugerido pelo suporte inotrópico reduzido, e menos ajustes nas doses intravenosas de opiáceos. Sociedade Brasileira de Anestesiologia2014-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942014000200073Revista Brasileira de Anestesiologia v.64 n.2 2014reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1016/j.bjan.2012.12.004info:eu-repo/semantics/openAccessNigro Neto,CaetanoAmaral,Jose Luiz Gomes doArnoni,RenatoTardelli,Maria AngelaLandoni,Giovannipor2015-08-25T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942014000200073Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2015-08-25T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
title |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
spellingShingle |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio Nigro Neto,Caetano Cirurgia cardíaca Raquianestesia Sufentanil Interleucina 6 |
title_short |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
title_full |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
title_fullStr |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
title_full_unstemmed |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
title_sort |
Sufentanil intratecal para revascularização do miocárdio |
author |
Nigro Neto,Caetano |
author_facet |
Nigro Neto,Caetano Amaral,Jose Luiz Gomes do Arnoni,Renato Tardelli,Maria Angela Landoni,Giovanni |
author_role |
author |
author2 |
Amaral,Jose Luiz Gomes do Arnoni,Renato Tardelli,Maria Angela Landoni,Giovanni |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nigro Neto,Caetano Amaral,Jose Luiz Gomes do Arnoni,Renato Tardelli,Maria Angela Landoni,Giovanni |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cirurgia cardíaca Raquianestesia Sufentanil Interleucina 6 |
topic |
Cirurgia cardíaca Raquianestesia Sufentanil Interleucina 6 |
description |
Contexto: pacientes de cirurgia cardíaca submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Objetivo: avaliar o efeito hemodinâmico da adição de sufentanil intratecal para anestesia geral. Desenho: estudo prospectivo, randômico e aberto, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Cenário: estudo monocêntrico feito no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, Brasil. Pacientes: foram submetidos à revascularização eletiva 40 pacientes de ambos os sexos que assinaram o termo de consentimento informado. Critérios de exclusão: doença renal crônica, procedimentos de emergência, reoperações, contraindicação para raquianestesia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 40%, índice de massa corporal acima de 32 kg/m2 e uso de nitroglicerina. Intervenções: os pacientes foram randomizados para receber (ou não) 1μg/kg de sufentanil intratecal. Anestesia foi induzida e mantida com infusão contínua de sevoflurano e remifentanil. Principais medidas de desfecho: variáveis hemodinâmicas, níveis sanguíneos de troponina I cardíaca, peptídeo natriurético do tipo B, interleucina-6 e fator de necrose tumoral alfa durante e após a cirurgia. Resultados: os pacientes do grupo sufentanil precisaram de menos suporte inotrópico com dopamina, comparados aos do grupo controle (9,5% vs 58%, p = 0,001), e menos aumentos de doses de remifentanil (62% vs 100%, p = 0,004). Os dados hemodinâmicos em oito intervalos de tempo diferentes e os dados bioquímicos não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusões: os pacientes que receberam sufentanil intratecal apresentaram uma estabilidade hemodinâmica maior, como sugerido pelo suporte inotrópico reduzido, e menos ajustes nas doses intravenosas de opiáceos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942014000200073 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942014000200073 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1016/j.bjan.2012.12.004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Anestesiologia v.64 n.2 2014 reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) instacron:SBA |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) |
instacron_str |
SBA |
institution |
SBA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sba2000@openlink.com.br |
_version_ |
1752126628087988224 |