Dedução de funções de alívio para estimar a influência de medidas de chaveamento na eliminação de sobrecargas a partir da técnica de injeção reversa
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sba: Controle & Automação Sociedade Brasileira de Automatica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-17592012000400009 |
Resumo: | Na operação de sistemas elétricos verificam-se, eventualmente, violações em limites de tensões em barramentos das subestações, ou de carregamentos de linhas de transmissão ou transformadores de potência em subestações. Caso o monitoramento dessas grandezas indique possíveis problemas, é necessário adotar medidas corretivas para eliminá-los ou atenuar sua intensidade, devendo a restrição de carga ser utilizada como último recurso. Uma medida de controle bastante eficaz é a técnica intitulada Chaveamentos Corretivos, capaz de influenciar o fluxo de potência de redes malhadas a partir de alterações em suas topologias, sem, entretanto, produzir qualquer custo operacional adicional. Em trabalhos anteriores, o cálculo desenvolvido para verificar a capacidade de uma determinada variante de chaveamento em eliminar a sobrecarga em um ramo específico era realizado através de redução de redes ou através de análises heurísticas. O presente trabalho objetiva a dedução analítica de equações para estimar a alteração de corrente em ramos sobrecarregados, após a realização de chaveamentos em subestações, mediante o emprego de poucos cálculos, decorrentes de aproximações lineares. Para o acoplamento de barras de subestações, as deduções serão baseadas na teoria de Curto-circuito e na metodologia da Função de Alívio. Já para a abertura de barras de subestações, será deduzida uma nova Função de Alívio, fundamentada na técnica de circuito equivalente. Embora sistemas de equações lineares sejam utilizados para fundamentar as deduções, sua solução formal para cada variante, em tempo real, não é necessária. A partir das estimativas realizadas, elabora-se uma lista de variantes prioritárias para teste final através de um cálculo exato de fluxo de carga. Por fim, apresentam-se resultados obtidos através de simulações em uma rede real. |
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Dedução de funções de alívio para estimar a influência de medidas de chaveamento na eliminação de sobrecargas a partir da técnica de injeção reversaAbertura de barrasAcoplamento de barrasChaveamentos CorretivosFunções de AlívioInjeção ReversaNa operação de sistemas elétricos verificam-se, eventualmente, violações em limites de tensões em barramentos das subestações, ou de carregamentos de linhas de transmissão ou transformadores de potência em subestações. Caso o monitoramento dessas grandezas indique possíveis problemas, é necessário adotar medidas corretivas para eliminá-los ou atenuar sua intensidade, devendo a restrição de carga ser utilizada como último recurso. Uma medida de controle bastante eficaz é a técnica intitulada Chaveamentos Corretivos, capaz de influenciar o fluxo de potência de redes malhadas a partir de alterações em suas topologias, sem, entretanto, produzir qualquer custo operacional adicional. Em trabalhos anteriores, o cálculo desenvolvido para verificar a capacidade de uma determinada variante de chaveamento em eliminar a sobrecarga em um ramo específico era realizado através de redução de redes ou através de análises heurísticas. O presente trabalho objetiva a dedução analítica de equações para estimar a alteração de corrente em ramos sobrecarregados, após a realização de chaveamentos em subestações, mediante o emprego de poucos cálculos, decorrentes de aproximações lineares. Para o acoplamento de barras de subestações, as deduções serão baseadas na teoria de Curto-circuito e na metodologia da Função de Alívio. Já para a abertura de barras de subestações, será deduzida uma nova Função de Alívio, fundamentada na técnica de circuito equivalente. Embora sistemas de equações lineares sejam utilizados para fundamentar as deduções, sua solução formal para cada variante, em tempo real, não é necessária. A partir das estimativas realizadas, elabora-se uma lista de variantes prioritárias para teste final através de um cálculo exato de fluxo de carga. Por fim, apresentam-se resultados obtidos através de simulações em uma rede real.Sociedade Brasileira de Automática2012-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-17592012000400009Sba: Controle & Automação Sociedade Brasileira de Automatica v.23 n.4 2012reponame:Sba: Controle & Automação Sociedade Brasileira de Automaticainstname:Sociedade Brasileira de Automática (SBA)instacron:SBA10.1590/S0103-17592012000400009info:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros Júnior,Manoel Firmino deOliveira,Arrhenius Vinicius da Costapor2012-08-09T00:00:00Zoai:scielo:S0103-17592012000400009Revistahttps://www.sba.org.br/revista/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista_sba@fee.unicamp.br1807-03450103-1759opendoar:2012-08-09T00:00Sba: Controle & Automação Sociedade Brasileira de Automatica - Sociedade Brasileira de Automática (SBA)false |
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