Identificação pela ultrassonografia vascular da compressão da veia ilíaca comum esquerda em mulheres assintomáticas: ortostatismo pode influenciar o diagnóstico?

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Autor(a) principal: Engelhorn,Ana Luiza Dias Valiente
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Lima,Lucas de Brito, Werka,Maria Julia Saggiorato, Engelhorn,Anna Victoria Valiente, Bombardelli,Dirceu Augusto Rüdiger, Silva,Lucas Daniel Oliveira da, Barbosa,Giovanna Silva, Engelhorn,Carlos Alberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492021000100321
Resumo: Resumo Contexto A ultrassonografia vascular é o exame de imagem de escolha para rastreamento inicial da compressão na veia ilíaca comum esquerda, cujo achado assintomático pode ser encontrado em até 25% em algumas casuísticas. Objetivo Identificar, pela ultrassonografia vascular, se há diferença na avaliação da compressão na veia ilíaca comum esquerda em mulheres assintomáticas em decúbito dorsal e ao ortostatismo. Métodos Trata-se de um estudo observacional transversal em 50 mulheres voluntárias, sem sintomas de compressão venosa pélvica. Os parâmetros avaliados pela ultrassonografia vascular em decúbito dorsal e ao ortostatismo foram os diâmetros e as velocidades máximas na veia ilíaca comum esquerda no local do cruzamento com a artéria ilíaca comum direita e antes desse cruzamento, além dos índices de velocidade na veia ilíaca comum esquerda no local do cruzamento. Resultados Foram identificados oito casos de compressão significativa na veia ilíaca comum esquerda na avaliação em decúbito dorsal (16%) e somente dois casos (4%) ao ortostatismo. Os diâmetros na veia ilíaca comum esquerda foram estatisticamente maiores (p = 0,002) no local de cruzamento com a artéria ilíaca comum direita ao ortostatismo, e as velocidades e índices de velocidades foram estatisticamente maiores (p < 0,001) em decúbito dorsal. Não houve identificação de compressão significativa na veia ilíaca comum esquerda em ortostatismo quando os índices de velocidades estavam normais em decúbito dorsal. Conclusão Não houve diferença na detecção de compressão significativa da veia ilíaca comum esquerda ao ortostatismo em relação ao decúbito dorsal; no entanto, o estudo mostrou que pode haver menor compressão anatômica da veia ilíaca comum esquerda em posição ortostática.
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