A variabilidade hemodinâmica venosa detectada pelos parâmetros da pletismografia a ar nas classes clínicas da classificação CEAP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Ricardo de Ávila
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Barros Jr.,Newton de, Miranda Jr.,Fausto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492007000400010
Resumo: CONTEXTO: A variabilidade hemodinâmica da pletismografia a ar é conhecida, mas o exato papel dessa variabilidade no cotidiano clínico não foi investigado, podendo ter algum significado clínico ainda não explorado. Sabe-se que há sobreposição entre as classes clínicas (C0 a C6) da classificação CEAP e mesmo entre membros inferiores de uma mesma classe clínica. OBJETIVO: Avaliar a variabilidade hemodinâmica dos parâmetros da pletismografia a ar nas classes clínicas da classificação CEAP. MÉTODO: Este estudo retrospectivo confronta a doença varicosa de membros inferiores classificada de C0 a C6 pela classificação CEAP com os parâmetros hemodinâmicos venosos obtidos pela pletismografia a ar. Os dados obtidos foram tabulados e analisados em suas classes clínicas pelos testes de variância de Kruskal-Wallys e Barllett. RESULTADOS: Foram realizados 310 exames em 230 pacientes cujas idades variaram entre 19 a 81 anos, com uma média de 46,2 anos. Os parâmetros índice de enchimento venoso e volume venoso funcional mostraram aumento da variabilidade hemodinâmica quando analisados na classe clínica C0 do CEAP, demonstrada por meio do coeficiente de variabilidade que, para o índice de enchimento venoso foi de 28,12% na classe clínica C0 e se manteve acima de 57% nas classes de C2 a C6. A fração de ejeção e a fração de volume residual não aumentaram a variabilidade quando comparados com a classe clínica C0 do CEAP. CONCLUSÃO: O índice de enchimento venoso foi o melhor parâmetro para avaliação e triagem de pacientes com insuficiência venosa crônica, mas tem grande variabilidade nas classes clínicas C2 a C6 do CEAP.
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