Resultados em longo prazo de embolização de endoleaks tipo II

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eli,Eduardo da Silva
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Broering,Júlia Jochen, Timaran,David Ernesto, Timaran,Carlos Hernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492016000100011
Resumo: Resumo Contexto Endoleaks tipo II são frequentes após o reparo endovascular de aneurismas de aorta. Objetivo O objetivo deste estudo foi comparar o sucesso da embolização de endoleaks tipo II utilizando diferentes técnicas e materiais. Métodos Entre 2003 e 2015, 31 pacientes foram submetidos a embolização de endoleak tipo II, totalizando 41 procedimentos. Esses procedimentos foram conduzidos por acesso translombar, acesso femoral ou uma combinação de ambos, utilizando Onyx®18, Onyx®34, coils, plugue vascular Amplatzer® e trombina como material emboligênico. Sucesso foi definido como ausência de reintervenção. O teste de qui-quadrado e o teste exato de Fisher foram utilizados para a análise estatística. Resultados O tempo médio entre a correção do aneurisma de aorta e a embolização foi de 14 meses. Quinze (36%) das intervenções utilizaram Onyx®18; sete (17%) utilizaram coils e Onyx®34; seis (14%) utilizaram Onyx®34; quatro (10%) utilizaram coils e Onyx®18; quatro (10%) usaram Onyx®18 e Onyx®34; e três (7%) usaram coils e trombina; um (2%) usou coils e um (2%) usou Amplatzer®. Onze pacientes (35%) necessitaram de reintervenção. A taxa de sucesso foi de 71,43% (10) para os pacientes com as artérias lombares como fonte do endoleak, 80% (8) quando a fonte era a artéria mesentérica inferior e 40% (2) quando havia combinação de ambas (p & 0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa com relação ao tipo de embolização, material emboligênico e tipo de reparo da aorta para a correção do aneurisma. Conclusões A terapia endovascular de endoleaks tipo II é um desafio, sendo necessária reintervenção em até 36% dos casos. A taxa de sucesso é menor quando o endoleak é nutrido pela combinação das artérias lombares e da artéria mesentérica inferior.
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