Aspectos cirúrgicos dos aneurismas isolados das artérias ilíacas
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492006000300008 |
Resumo: | OBJETIVO: Discorrer sobre os aspectos clínicos e o tratamento cirúrgico de uma série de casos de aneurismas isolados das artérias ilíacas. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os dados protocolados e os prontuários de 12 pacientes com diagnóstico de aneurisma isolado das artérias ilíacas, operados no Departamento de Cirurgia da Santa Casa de São Paulo, no período de novembro de 1999 a fevereiro de 2003. RESULTADOS: A freqüência do aneurisma isolado das artérias ilíacas foi de 1,5% dos aneurismas abdominais operados no período do estudo. A faixa etária variou entre 56 e 80 anos, 33% dos doentes apresentavam aneurisma bilateral, e os diâmetros dos aneurismas variaram entre 2,0 e 8,5 cm. Em 83% dos casos, os pacientes encontravam-se sintomáticos no momento do tratamento. Em nenhum dos casos o aneurisma se encontrava roto. A via de acesso utilizada nos aneurismas unilaterais foi a extraperitoneal homolateral à dilatação e, nos aneurismas bilaterais, a transperitoneal, longitudinal ou transversa. Não dissecamos o segmento posterior das artérias ilíacas para clampeamento, para evitar a ocorrência de lesão venosa intra-operatória. Não observamos mortalidade no período peroperatório. Em todos os casos, preservamos pelo menos uma artéria ilíaca interna. CONCLUSÃO: A via de acesso para os aneurismas isolados das artérias ilíacas deve ser individualizada. A preservação de pelo menos uma artéria ilíaca interna constitui uma regra a ser observada, bem como deve-se evitar a dissecção circunferencial das artérias ilíacas no intra-operatório. |
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