Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia,Jorge
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Benedeti,Augusto César Garcia Saab, Caixe,Simone Helena, Mauad Filho,Francisco, Nogueira-de-Almeida,Carlos Alberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100314
Resumo: Resumo Contexto A obesidade é uma epidemia global, inclusive entre as crianças. Diante desse perfil, torna-se necessário identificar precocemente alterações cardiovasculares presentes em crianças com sobrepeso/obesidade. A ultrassonografia no modo B das carótidas comuns avalia, com precisão e em tempo real, as alterações precoces na medição da espessura do complexo médio-intimal (CMI), podendo detectar o início do processo de aterosclerose. Objetivos O presente estudo comparou a espessura do CMI entre crianças escolares com e sem sobrepeso/obesidade. Métodos Foram incluídas 59 crianças de ambos os sexos, entre 7 e 10 anos de idade, oriundas de centros de saúde de São Paulo. As crianças foram caracterizadas de acordo com o escore z do índice de massa corporal (IMC) em dois grupos, com e sem sobrepeso/obesidade. Os grupos foram comparados em relação à espessura do CMI. Resultados Os grupos foram homogêneos em idade e sexo. A medida média do CMI no grupo com sobrepeso/obesidade foi de 0,49 (± 0,07) mm; no grupo não sobrepeso/obeso, foi de 0,41 (± 0,05) mm (p < 0,01). Essas diferenças se mantiveram quando os grupos com e sem sobrepeso/obesidade foram comparados separadamente por sexo e pelos lados direito e esquerdo. O coeficiente de correlação entre a medida do CMI e o escore z do IMC foi de 0,61 (intervalo de confiança de 95% = 0,42-0,75). Dentro do mesmo estado nutricional, não houve diferença entre os gêneros, nem entre os lados direito e esquerdo. Conclusões A espessura do CMI de crianças com sobrepeso/obesidade foi maior e diretamente proporcional ao escore z do IMC, denotando maior risco cardiovascular nesse grupo.
id SBACV-1_716a6036f3a653e2efe728126161a89b
oai_identifier_str oai:scielo:S1677-54492019000100314
network_acronym_str SBACV-1
network_name_str Jornal Vascular Brasileiro (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidadeultrassonografiacarótida comumobesidadecomplexo médio-intimalResumo Contexto A obesidade é uma epidemia global, inclusive entre as crianças. Diante desse perfil, torna-se necessário identificar precocemente alterações cardiovasculares presentes em crianças com sobrepeso/obesidade. A ultrassonografia no modo B das carótidas comuns avalia, com precisão e em tempo real, as alterações precoces na medição da espessura do complexo médio-intimal (CMI), podendo detectar o início do processo de aterosclerose. Objetivos O presente estudo comparou a espessura do CMI entre crianças escolares com e sem sobrepeso/obesidade. Métodos Foram incluídas 59 crianças de ambos os sexos, entre 7 e 10 anos de idade, oriundas de centros de saúde de São Paulo. As crianças foram caracterizadas de acordo com o escore z do índice de massa corporal (IMC) em dois grupos, com e sem sobrepeso/obesidade. Os grupos foram comparados em relação à espessura do CMI. Resultados Os grupos foram homogêneos em idade e sexo. A medida média do CMI no grupo com sobrepeso/obesidade foi de 0,49 (± 0,07) mm; no grupo não sobrepeso/obeso, foi de 0,41 (± 0,05) mm (p < 0,01). Essas diferenças se mantiveram quando os grupos com e sem sobrepeso/obesidade foram comparados separadamente por sexo e pelos lados direito e esquerdo. O coeficiente de correlação entre a medida do CMI e o escore z do IMC foi de 0,61 (intervalo de confiança de 95% = 0,42-0,75). Dentro do mesmo estado nutricional, não houve diferença entre os gêneros, nem entre os lados direito e esquerdo. Conclusões A espessura do CMI de crianças com sobrepeso/obesidade foi maior e diretamente proporcional ao escore z do IMC, denotando maior risco cardiovascular nesse grupo.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100314Jornal Vascular Brasileiro v.18 2019reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/1677-5449.190003info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia,JorgeBenedeti,Augusto César Garcia SaabCaixe,Simone HelenaMauad Filho,FranciscoNogueira-de-Almeida,Carlos Albertopor2019-10-07T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492019000100314Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2019-10-07T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
title Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
spellingShingle Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
Garcia,Jorge
ultrassonografia
carótida comum
obesidade
complexo médio-intimal
title_short Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
title_full Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
title_fullStr Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
title_full_unstemmed Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
title_sort Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
author Garcia,Jorge
author_facet Garcia,Jorge
Benedeti,Augusto César Garcia Saab
Caixe,Simone Helena
Mauad Filho,Francisco
Nogueira-de-Almeida,Carlos Alberto
author_role author
author2 Benedeti,Augusto César Garcia Saab
Caixe,Simone Helena
Mauad Filho,Francisco
Nogueira-de-Almeida,Carlos Alberto
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Garcia,Jorge
Benedeti,Augusto César Garcia Saab
Caixe,Simone Helena
Mauad Filho,Francisco
Nogueira-de-Almeida,Carlos Alberto
dc.subject.por.fl_str_mv ultrassonografia
carótida comum
obesidade
complexo médio-intimal
topic ultrassonografia
carótida comum
obesidade
complexo médio-intimal
description Resumo Contexto A obesidade é uma epidemia global, inclusive entre as crianças. Diante desse perfil, torna-se necessário identificar precocemente alterações cardiovasculares presentes em crianças com sobrepeso/obesidade. A ultrassonografia no modo B das carótidas comuns avalia, com precisão e em tempo real, as alterações precoces na medição da espessura do complexo médio-intimal (CMI), podendo detectar o início do processo de aterosclerose. Objetivos O presente estudo comparou a espessura do CMI entre crianças escolares com e sem sobrepeso/obesidade. Métodos Foram incluídas 59 crianças de ambos os sexos, entre 7 e 10 anos de idade, oriundas de centros de saúde de São Paulo. As crianças foram caracterizadas de acordo com o escore z do índice de massa corporal (IMC) em dois grupos, com e sem sobrepeso/obesidade. Os grupos foram comparados em relação à espessura do CMI. Resultados Os grupos foram homogêneos em idade e sexo. A medida média do CMI no grupo com sobrepeso/obesidade foi de 0,49 (± 0,07) mm; no grupo não sobrepeso/obeso, foi de 0,41 (± 0,05) mm (p < 0,01). Essas diferenças se mantiveram quando os grupos com e sem sobrepeso/obesidade foram comparados separadamente por sexo e pelos lados direito e esquerdo. O coeficiente de correlação entre a medida do CMI e o escore z do IMC foi de 0,61 (intervalo de confiança de 95% = 0,42-0,75). Dentro do mesmo estado nutricional, não houve diferença entre os gêneros, nem entre os lados direito e esquerdo. Conclusões A espessura do CMI de crianças com sobrepeso/obesidade foi maior e diretamente proporcional ao escore z do IMC, denotando maior risco cardiovascular nesse grupo.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100314
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100314
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1677-5449.190003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro v.18 2019
reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
instacron:SBACV
instname_str Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
instacron_str SBACV
institution SBACV
reponame_str Jornal Vascular Brasileiro (Online)
collection Jornal Vascular Brasileiro (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
repository.mail.fl_str_mv ||secretaria@sbacv.org.br
_version_ 1752126648417779712