Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidade
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100314 |
Resumo: | Resumo Contexto A obesidade é uma epidemia global, inclusive entre as crianças. Diante desse perfil, torna-se necessário identificar precocemente alterações cardiovasculares presentes em crianças com sobrepeso/obesidade. A ultrassonografia no modo B das carótidas comuns avalia, com precisão e em tempo real, as alterações precoces na medição da espessura do complexo médio-intimal (CMI), podendo detectar o início do processo de aterosclerose. Objetivos O presente estudo comparou a espessura do CMI entre crianças escolares com e sem sobrepeso/obesidade. Métodos Foram incluídas 59 crianças de ambos os sexos, entre 7 e 10 anos de idade, oriundas de centros de saúde de São Paulo. As crianças foram caracterizadas de acordo com o escore z do índice de massa corporal (IMC) em dois grupos, com e sem sobrepeso/obesidade. Os grupos foram comparados em relação à espessura do CMI. Resultados Os grupos foram homogêneos em idade e sexo. A medida média do CMI no grupo com sobrepeso/obesidade foi de 0,49 (± 0,07) mm; no grupo não sobrepeso/obeso, foi de 0,41 (± 0,05) mm (p < 0,01). Essas diferenças se mantiveram quando os grupos com e sem sobrepeso/obesidade foram comparados separadamente por sexo e pelos lados direito e esquerdo. O coeficiente de correlação entre a medida do CMI e o escore z do IMC foi de 0,61 (intervalo de confiança de 95% = 0,42-0,75). Dentro do mesmo estado nutricional, não houve diferença entre os gêneros, nem entre os lados direito e esquerdo. Conclusões A espessura do CMI de crianças com sobrepeso/obesidade foi maior e diretamente proporcional ao escore z do IMC, denotando maior risco cardiovascular nesse grupo. |
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Avaliação ultrassonográfica do complexo médio-intimal das carótidas comuns em crianças eutróficas e portadoras de sobrepeso/obesidadeultrassonografiacarótida comumobesidadecomplexo médio-intimalResumo Contexto A obesidade é uma epidemia global, inclusive entre as crianças. Diante desse perfil, torna-se necessário identificar precocemente alterações cardiovasculares presentes em crianças com sobrepeso/obesidade. A ultrassonografia no modo B das carótidas comuns avalia, com precisão e em tempo real, as alterações precoces na medição da espessura do complexo médio-intimal (CMI), podendo detectar o início do processo de aterosclerose. Objetivos O presente estudo comparou a espessura do CMI entre crianças escolares com e sem sobrepeso/obesidade. Métodos Foram incluídas 59 crianças de ambos os sexos, entre 7 e 10 anos de idade, oriundas de centros de saúde de São Paulo. As crianças foram caracterizadas de acordo com o escore z do índice de massa corporal (IMC) em dois grupos, com e sem sobrepeso/obesidade. Os grupos foram comparados em relação à espessura do CMI. Resultados Os grupos foram homogêneos em idade e sexo. A medida média do CMI no grupo com sobrepeso/obesidade foi de 0,49 (± 0,07) mm; no grupo não sobrepeso/obeso, foi de 0,41 (± 0,05) mm (p < 0,01). Essas diferenças se mantiveram quando os grupos com e sem sobrepeso/obesidade foram comparados separadamente por sexo e pelos lados direito e esquerdo. O coeficiente de correlação entre a medida do CMI e o escore z do IMC foi de 0,61 (intervalo de confiança de 95% = 0,42-0,75). Dentro do mesmo estado nutricional, não houve diferença entre os gêneros, nem entre os lados direito e esquerdo. Conclusões A espessura do CMI de crianças com sobrepeso/obesidade foi maior e diretamente proporcional ao escore z do IMC, denotando maior risco cardiovascular nesse grupo.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492019000100314Jornal Vascular Brasileiro v.18 2019reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/1677-5449.190003info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia,JorgeBenedeti,Augusto César Garcia SaabCaixe,Simone HelenaMauad Filho,FranciscoNogueira-de-Almeida,Carlos Albertopor2019-10-07T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492019000100314Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2019-10-07T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false |
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