Prevalência de resistência bacteriana nas infecções de ferida operatória em cirurgia arterial periférica
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492008000300009 |
Resumo: | CONTEXTO: A infecção de sítio cirúrgico é uma complicação grave da cirurgia vascular periférica. O recente aparecimento de microorganismos resistentes e agressivos gera uma nova preocupação com relação ao manejo dessas infecções. OBJETIVO: Verificar a prevalência de resistência bacteriana, a epidemiologia, os possíveis fatores associados e o padrão de resistência nas infecções de ferida operatória das cirurgias arteriais periféricas. MÉTODOS: Estudo de prevalência, envolvendo 40 pacientes portadores de infecção da ferida operatória e submetidos à cirurgia de revascularização arterial periférica no período de janeiro de 2007 a maio de 2008. RESULTADOS: Participaram do estudo pacientes com média de idade de 64,2 anos, predominantemente do sexo masculino (70%). A prevalência geral de resistência bacteriana foi 72,5%, e de multirresistência, 60%. O microorganismo mais freqüentemente isolado foi o Staphylococcus aureus (40%), sendo 11 das 16 culturas (68,7%) resistentes à oxacilina. As taxas de resistência aos principais antimicrobianos testados foram: ampicilina, 85,7%; cefalosporina, 76,9%; oxacilina, 65%; e ciprofloxacina, 62,5%. Não foi identificada resistência à vancomicina e ao imipenem. CONCLUSÕES: Os achados deste estudo sugerem que a resistência bacteriana é um problema atual e muito prevalente nas cirurgias arteriais periféricas. O Staphylococcus aureus segue sendo o principal patógeno envolvido, demonstrando altas taxas de resistência. A vancomicina e o imipenem seguem sendo as principais opções terapêuticas para esse tipo de infecção. |
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