Pesquisa sobre escleroterapia líquida em varizes dos membros inferiores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo,Marcondes
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Figueiredo,Matheus Fidelis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492013000100004
Resumo: INTRODUÇÃO: A escleroterapia é um dos procedimentos mais realizados pelos angiologistas e cirurgiões vasculares brasileiros. O princípio básico é eliminar a veia varicosa, destruindo a sua parede interna. No Brasil, há uma diversidade de condutas que envolvem este tratamento, principalmente quanto ao tipo de esclerosante, associação com laser, uso de luva durante o procedimento, tempo recomendado de repouso, exposição ao sol, prática de atividade física, uso de compressão pós-escleroterapia, entre outros. OBJETIVO: conhecer as mais variadas condutas e técnicas desta modalidade terapêutica, muito praticada entre os angiologistas brasileiros. MÉTODO: A pesquisa foi realizada entre angiologistas membros da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - SBACV, que responderam um questionário sobre as técnicas e indicações da escleroterapia em varizes dos membros inferiores no Brasil. O link (www.iniciacaocientica.com.br/pne) foi disponibilizado com questões de múltipla escolha. RESULTADOS: Duzentos e trinta e dois médicos responderam ao questionário proposto. Luvas durante o procedimento são usadas por 79,74% dos médicos; a compressão é utilizada por 52,59%; quanto à atividade física pós-escleroterapia, 46,12% não restringem e 52,59% liberam após 1 a 3 dias; mecanismos para diminuir a dor durante o procedimento são utilizado por 43,53% dos entrevistados; a glicose 75% foi o esclerosante mais utilizado em 35,34%; a complicação sistêmica mais frequente foi a lipotimia com 7,76% e o local mais frequente foi a hipercromia com 66,38%; em relação à liberação para sol depois do procedimento: 28,02% liberam após a escleroterapia com filtro solar, 24,57% liberam após 15 a 30 dias e 25,43% liberam com menos de 15 dias. CONCLUSÃO: A pesquisa revelou que, apesar da escleroterapia ser amplamente utilizada na prática diária do angiologista brasileiro, há pouca concordância em pontos relevantes, como, por exemplo, o uso de compressão, liberação para atividade física e exposição ao sol.
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