Relação entre força muscular e capacidade funcional em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica: um estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Danielle Aparecida Gomes
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Faria,Bruna Marques Araújo, Gonçalves,Rayssa Amaral Machado, Carvalho,Vivielle Brígida Ferreira, Prata,Karoline Oliveira, Saraiva,Poliana Soares, Navarro,Túlio Pinho, Cunha-Filho,Inácio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492011000100005
Resumo: CONTEXTO: As informações sobre o grau de correlação entre força muscular e capacidade funcional em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) são inconsistentes, além de nem sempre apresentarem protocolos que relacionem apropriadamente medidas de força muscular com desempenho. OBJETIVO: Estabelecer o nível de correlação entre força muscular e capacidade funcional em pacientes fisicamente ativos com DAOP. MÉTODOS: Doze pacientes com diagnóstico da doença e presença de claudicação intermitente participaram do estudo. Todos realizaram testes de força muscular e de caminhada. Grau de correlação entre força muscular e capacidade funcional foi avaliado pela correlação de Pearson. RESULTADOS: Dos 12 voluntários incluídos, 10 eram do sexo masculino e 2 do sexo feminino. Os participantes tinham média de idade de 63 ± 11 anos. Houve alta correlação (r = 0,872; p = 0,0001) entre distância percorrida no teste de deslocamento bidirecional progressivo (TDBP) e carga alcançada no teste de resistência máxima. Não se observou correlação entre distância percorrida no TDBP e tempo gasto para realização das cinco flexões plantares no teste de ponta de pé. CONCLUSÃO: O desempenho funcional em um grupo de pacientes com DAOP, em sua maioria fisicamente ativos, foi fortemente correlacionado com força muscular de extensores de joelho, mas não com desempenho observado funcionalmente pelo teste de ponta de pé. Futuros estudos são necessários para avaliar se força muscular de flexores plantares, mensurada de forma específica e isolada, correlaciona-se com função em pacientes com a doença.
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