Avaliação da perviedade precoce das fístulas arteriovenosas para hemodiálise
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492011000200003 |
Resumo: | CONTEXTO: A insuficiência renal crônica é uma doença de alta prevalência e morbidade, o que determina queda da qualidade de vida. Pacientes em hemodiálise necessitam de um acesso vascular que permita a conexão da circulação do paciente ao circuito externo de hemodiálise. Dentre os acessos disponíveis, as fístulas arteriovenosas (FAV) são as que mais se aproximam do acesso ideal. OBJETIVO: Avaliar a perviedade precoce das FAV, identificando os fatores relacionados ao insucesso destas. MÉTODOS: Foram acompanhados todos os pacientes submetidos à confecção das FAV no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, no período de agosto de 2008 a janeiro de 2009, avaliando-se a perviedade destas no 1º, 10º e 30º pós-operatório. Foram realizadas 31 FAV no período, apresentando-se média de idade de 63,06 anos, sendo 18 pacientes do sexo masculino e 13 do feminino. RESULTADOS: Vinte e seis FAV foram distais, todas radiocefálicas; quatro foram proximais, das quais duas braquiocefálicas e duas braquiobasílicas superficializadas; uma FAV confeccionada com alça de politetrafluoretileno (PTFE) fêmoro-femoral esquerda. A taxa de perviedade no primeiro mês foi de 71% dos casos. O uso de cateteres venosos centrais apresentou-se como fator de risco para oclusão da FAV (p=0,01). As FAV continuam sendo o acesso vascular para hemodiálise mais aceito e mais seguro. A indicação precoce para confecção das FAV é de fundamental importância, evitando-se, assim, o uso de cateteres e suas complicações. CONCLUSÕES: A perviedade precoce encontrada neste estudo é semelhante à da literatura, e o uso prévio de cateteres é o fator de risco mais significativo para oclusão precoce desta. |
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