Estudo fitoquímico de folhas de Solanum lycocarpum A. St.-Hil (Solanaceae) e sua aplicação na alelopatia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Sarah Christina Caldas
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Gualtieri,Sonia Cristina Juliano, Macías Domínguez,Francisco Antônio, Gonzaléz Molinillo,José Maria, Varela Montoya,Rosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062012000300010
Resumo: Solanum lycocarpum A.St.-Hil (Solanaceae) é um arbusto típico da região central do Brasil (Cerrado). A atividade alelopática do extrato aquoso de folhas e frutos dessa espécie já foi verificada em estudos anteriores. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade alelopática de diferentes extratos de S. lycocarpum na germinação e crescimento de quatro espécies-alvo. As folhas foram coletadas, secas e trituradas e submetidas a dois métodos distintos de extração: 1- líquido-líquido (acetato de etila e diclorometano) do extrato aquoso das folhas e 2- com solventes em polaridade crescente (hexano, diclorometano, acetato de etila, acetona, metanol e água) diretamente das folhas. Cada extração foi realizada com equipamento de ultrassom durante uma hora, filtrado e evaporado. Desses extratos, soluções de 800, 400 e 200 ppm foram preparadas, e água e Logran® foram usados como controle positivo e negativo, respectivamente. Cada solução, bem como os controles, foi dissolvida em DMSO para os bioensaios. As espécies alvo usadas foram: alface, agrião, tomate e cebola. Cada placa era composta de 20 sementes e foi adicionado 1 mL de solução teste com 4 repetições. As placas foram incubadas a 25 ºC no escuro. Posteriormente, as plântulas tiveram suas partes aéreas e raízes medidas e a porcentagem de germinação e inibição calculada para cada extrato. Tomate foi a espécie que mostrou maior sensibilidade para todos os extratos, seguido de agrião, cebola e alface. Os extratos que tiveram maior atividade foram o acetato de etila, acetona e as extrações líquido-líquido, indicando as frações que devem conter os princípios ativos da folha dessa espécie.
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spelling Estudo fitoquímico de folhas de Solanum lycocarpum A. St.-Hil (Solanaceae) e sua aplicação na alelopatiaAlelopatiaCerradolobeiraaleloquímicos e bioensaiosSolanum lycocarpum A.St.-Hil (Solanaceae) é um arbusto típico da região central do Brasil (Cerrado). A atividade alelopática do extrato aquoso de folhas e frutos dessa espécie já foi verificada em estudos anteriores. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade alelopática de diferentes extratos de S. lycocarpum na germinação e crescimento de quatro espécies-alvo. As folhas foram coletadas, secas e trituradas e submetidas a dois métodos distintos de extração: 1- líquido-líquido (acetato de etila e diclorometano) do extrato aquoso das folhas e 2- com solventes em polaridade crescente (hexano, diclorometano, acetato de etila, acetona, metanol e água) diretamente das folhas. Cada extração foi realizada com equipamento de ultrassom durante uma hora, filtrado e evaporado. Desses extratos, soluções de 800, 400 e 200 ppm foram preparadas, e água e Logran® foram usados como controle positivo e negativo, respectivamente. Cada solução, bem como os controles, foi dissolvida em DMSO para os bioensaios. As espécies alvo usadas foram: alface, agrião, tomate e cebola. Cada placa era composta de 20 sementes e foi adicionado 1 mL de solução teste com 4 repetições. As placas foram incubadas a 25 ºC no escuro. Posteriormente, as plântulas tiveram suas partes aéreas e raízes medidas e a porcentagem de germinação e inibição calculada para cada extrato. Tomate foi a espécie que mostrou maior sensibilidade para todos os extratos, seguido de agrião, cebola e alface. Os extratos que tiveram maior atividade foram o acetato de etila, acetona e as extrações líquido-líquido, indicando as frações que devem conter os princípios ativos da folha dessa espécie.Sociedade Botânica do Brasil2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062012000300010Acta Botanica Brasilica v.26 n.3 2012reponame:Acta Botanica Brasilicainstname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)instacron:SBB10.1590/S0102-33062012000300010info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Sarah Christina CaldasGualtieri,Sonia Cristina JulianoMacías Domínguez,Francisco AntônioGonzaléz Molinillo,José MariaVarela Montoya,Rosapor2012-10-30T00:00:00Zoai:scielo:S0102-33062012000300010Revistahttps://www.scielo.br/j/abb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com1677-941X0102-3306opendoar:2012-10-30T00:00Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)false
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