Chuva de sementes em fragmentos de Floresta Atlântica (São Paulo, SP, Brasil), sob diferentes situações de conectividade, estrutura florestal e proximidade da borda
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062006000400010 |
Resumo: | A composição da chuva de sementes permite inferir sobre o desenvolvimento, o direcionamento sucessional e a regeneração de comunidades vegetais. Em paisagens fragmentadas, é grandemente influenciada pela conectividade entre fragmentos remanescentes e pela estrutura da vegetação. Foram comparadas as chuvas de sementes em três fragmentos de Mata Atlântica (Caucaia do Alto, SP), em função de seus tamanhos, graus de conectividade na paisagem, situação de borda e interior, grau de perturbação e características estruturais da vegetação, para verificar a influência desses parâmetros nas respectivas chuvas de sementes. As sementes foram classificadas conforme síndrome de dispersão primária, hábito e tipo funcional das espécies. Foi testada a possível influência da borda sobre esses atributos (qui-quadrado). Padrões entre características dos fragmentos (tamanho, conexão), posição dos coletores (borda, interior) e a abundância dos diferentes diásporos foram explorados por análise de correspondência destendencionada (DCA) e análise de correlação de Spearman. Das 28.873 sementes coletadas, a maioria foi de espécies arbóreas (80,7%) e zoocóricas (73,7%). No fragmento "pequeno/isolado" houve predominância de espécies arbóreas tardias. O fragmento "pequeno/conectado" mostrou características opostas às do isolado. O fragmento "grande/fonte", com a maior diversidade, mostrou uma situação bem definida de borda e interior. Com base nesses parâmetros, os padrões encontrados sugerem uma melhor qualidade ecológica do fragmento "pequeno/isolado", seguido do "grande/fonte" e, finalmente, do "pequeno/conectado". Houve uma oposição entre os efeitos de conectividade e estrutura da vegetação, tendo esta sido mais importante na determinação dos padrões encontrados quanto ao hábito, tipo funcional e síndrome de dispersão das espécies das chuvas de sementes do que a conectividade da paisagem. |
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