Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000200002 |
Resumo: | A carnaúba, Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore, é uma palmeira típica do Nordeste brasileiro, ocorrendo com freqüência em terrenos salinizados e mal drenados. Para se determinar o grau de tolerância da carnaúba à inundação, plantas com quatro meses de idade foram mantidas em vasos com o solo coberto por uma lâmina de 80mm de água além de um grupo controle. A altura da parte aérea dessas plantas foi medida semanalmente durante 60 dias de inundação, após tal período, quantificaram-se os volumes gasosos intercelulares das raízes (porosidade). A porosidade das raízes teve valores de 25,3% em plantas inundadas e 21,8% em plantas controle. As taxas de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foram determinadas semanalmente, durante 35 dias de inundação, para plantas com 10 meses de idade. Após o período de inundação de 35 dias, as concentrações de CO2 e O2 nas raízes das plantas foram quantificadas, sendo observada aumento da concentração de CO2 e diminuição da concentração de O2 em raízes de plantas inundadas, comparadas às concentrações desses gases em plantas controle. O alagamento do solo reduziu a fotossíntese e a condutância estomática, mas não afetou o crescimento da parte aérea e nem induziu o aparecimento de sintomas resultantes do estresse de inundação, indicando que a carnaúba apresenta alguma tolerância a tal condição, conferida possivelmente pela alta porosidade das raízes. |
id |
SBB-1_626465a995472138fdba0b3da3016749 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-33062004000200002 |
network_acronym_str |
SBB-1 |
network_name_str |
Acta Botanica Brasilica |
repository_id_str |
|
spelling |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore)condutâcia estomáticaCopernicia prunifera (Mill.) H.E. Mooreestresse por inundaçãohipoxiapalmeirasA carnaúba, Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore, é uma palmeira típica do Nordeste brasileiro, ocorrendo com freqüência em terrenos salinizados e mal drenados. Para se determinar o grau de tolerância da carnaúba à inundação, plantas com quatro meses de idade foram mantidas em vasos com o solo coberto por uma lâmina de 80mm de água além de um grupo controle. A altura da parte aérea dessas plantas foi medida semanalmente durante 60 dias de inundação, após tal período, quantificaram-se os volumes gasosos intercelulares das raízes (porosidade). A porosidade das raízes teve valores de 25,3% em plantas inundadas e 21,8% em plantas controle. As taxas de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foram determinadas semanalmente, durante 35 dias de inundação, para plantas com 10 meses de idade. Após o período de inundação de 35 dias, as concentrações de CO2 e O2 nas raízes das plantas foram quantificadas, sendo observada aumento da concentração de CO2 e diminuição da concentração de O2 em raízes de plantas inundadas, comparadas às concentrações desses gases em plantas controle. O alagamento do solo reduziu a fotossíntese e a condutância estomática, mas não afetou o crescimento da parte aérea e nem induziu o aparecimento de sintomas resultantes do estresse de inundação, indicando que a carnaúba apresenta alguma tolerância a tal condição, conferida possivelmente pela alta porosidade das raízes.Sociedade Botânica do Brasil2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000200002Acta Botanica Brasilica v.18 n.2 2004reponame:Acta Botanica Brasilicainstname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)instacron:SBB10.1590/S0102-33062004000200002info:eu-repo/semantics/openAccessArruda,Giovana Maria TadaieskiCalbo,Maria Elisa Ribeiropor2004-09-23T00:00:00Zoai:scielo:S0102-33062004000200002Revistahttps://www.scielo.br/j/abb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com1677-941X0102-3306opendoar:2004-09-23T00:00Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
title |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
spellingShingle |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) Arruda,Giovana Maria Tadaieski condutâcia estomática Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore estresse por inundação hipoxia palmeiras |
title_short |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
title_full |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
title_fullStr |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
title_full_unstemmed |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
title_sort |
Efeitos da inundação no crescimento, trocas gasosas e porosidade radicular da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) |
author |
Arruda,Giovana Maria Tadaieski |
author_facet |
Arruda,Giovana Maria Tadaieski Calbo,Maria Elisa Ribeiro |
author_role |
author |
author2 |
Calbo,Maria Elisa Ribeiro |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Arruda,Giovana Maria Tadaieski Calbo,Maria Elisa Ribeiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
condutâcia estomática Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore estresse por inundação hipoxia palmeiras |
topic |
condutâcia estomática Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore estresse por inundação hipoxia palmeiras |
description |
A carnaúba, Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore, é uma palmeira típica do Nordeste brasileiro, ocorrendo com freqüência em terrenos salinizados e mal drenados. Para se determinar o grau de tolerância da carnaúba à inundação, plantas com quatro meses de idade foram mantidas em vasos com o solo coberto por uma lâmina de 80mm de água além de um grupo controle. A altura da parte aérea dessas plantas foi medida semanalmente durante 60 dias de inundação, após tal período, quantificaram-se os volumes gasosos intercelulares das raízes (porosidade). A porosidade das raízes teve valores de 25,3% em plantas inundadas e 21,8% em plantas controle. As taxas de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foram determinadas semanalmente, durante 35 dias de inundação, para plantas com 10 meses de idade. Após o período de inundação de 35 dias, as concentrações de CO2 e O2 nas raízes das plantas foram quantificadas, sendo observada aumento da concentração de CO2 e diminuição da concentração de O2 em raízes de plantas inundadas, comparadas às concentrações desses gases em plantas controle. O alagamento do solo reduziu a fotossíntese e a condutância estomática, mas não afetou o crescimento da parte aérea e nem induziu o aparecimento de sintomas resultantes do estresse de inundação, indicando que a carnaúba apresenta alguma tolerância a tal condição, conferida possivelmente pela alta porosidade das raízes. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000200002 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000200002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-33062004000200002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica do Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica do Brasil |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Botanica Brasilica v.18 n.2 2004 reponame:Acta Botanica Brasilica instname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB) instacron:SBB |
instname_str |
Sociedade Botânica do Brasil (SBB) |
instacron_str |
SBB |
institution |
SBB |
reponame_str |
Acta Botanica Brasilica |
collection |
Acta Botanica Brasilica |
repository.name.fl_str_mv |
Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB) |
repository.mail.fl_str_mv |
acta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com |
_version_ |
1752126657130397696 |