Variação na estrutura diamétrica, composição florística e características sucessionais de fragmentos florestais da bacia do rio Guapiaçu (Guapimirim/Cachoeiras de Macacu, RJ, Brasil)
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062012000200022 |
Resumo: | O presente trabalho compara a composição e estrutura de assembléias vegetais de fragmentos florestais, com diferentes características em relação ao tipo de propriedades rurais do entorno, tamanho e histórico de uso, com uma área localizada dentro de uma unidade de conservação (área controle), na bacia do rio Guapiaçu. Em cada fragmento foram delimitadas duas parcelas de 50 x 100m, na mesma orientação sudoeste, no interior das quais foram medidos os DAP (Diâmetro Acima do Peito) e altura de todos indivíduos com DAP ≥ 5 cm e identificados até o menor nível taxonômico possível. A densidade, área basal total, riqueza e diversidade foram calculados. As assembléias foram comparadas quanto aos seus valores diâmétricos e proporção de indivíduos em classes de diâmetro. Os parâmetros fitossociológicos foram calculados e as vinte espécies de maior cobertura foram selecionadas com vistas à comparação da composição específica e de suas caracteríticas sucessionais. Todas as assembleías estudadas apresentam alta riqueza e diversidade de espécies, sendo igualmente constatadas, em relação à área controle, diferenças significativas em pelo menos uma das caracteríticas analisadas. Todas apresentam uma menor proporção de indivíduos nas classes diâmetricas maiores e de espécies secundárias tardias que na área controle. No entanto, para algumas delas correspondem valores totais de diâmetro igual ou maiores que os da área controle por conta da maior proporção de indivíduos em classes diâmetricas intermediárias que parece contribuir mais para o aumento desses valores. De forma geral, há maior abundância de espécies pioneiras e secundárias iniciais nos fragmentos florestais, porém a proporção destas categorias sucessionais varia entre eles evidenciando diferenças dos estágios sucessionais em que se encontram. Estas diferenças poderiam estar relacionadas a certa variabilidade dos distúrbios identificados no entorno. Os resultados obtidos aqui sugerem que fragmentos de mata rodeados por pequenas propriedades encontram-se em estágios sucessionais mais inicias e sujeitos a distúrbios mais severos. |
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O presente trabalho compara a composição e estrutura de assembléias vegetais de fragmentos florestais, com diferentes características em relação ao tipo de propriedades rurais do entorno, tamanho e histórico de uso, com uma área localizada dentro de uma unidade de conservação (área controle), na bacia do rio Guapiaçu. Em cada fragmento foram delimitadas duas parcelas de 50 x 100m, na mesma orientação sudoeste, no interior das quais foram medidos os DAP (Diâmetro Acima do Peito) e altura de todos indivíduos com DAP ≥ 5 cm e identificados até o menor nível taxonômico possível. A densidade, área basal total, riqueza e diversidade foram calculados. As assembléias foram comparadas quanto aos seus valores diâmétricos e proporção de indivíduos em classes de diâmetro. Os parâmetros fitossociológicos foram calculados e as vinte espécies de maior cobertura foram selecionadas com vistas à comparação da composição específica e de suas caracteríticas sucessionais. Todas as assembleías estudadas apresentam alta riqueza e diversidade de espécies, sendo igualmente constatadas, em relação à área controle, diferenças significativas em pelo menos uma das caracteríticas analisadas. Todas apresentam uma menor proporção de indivíduos nas classes diâmetricas maiores e de espécies secundárias tardias que na área controle. No entanto, para algumas delas correspondem valores totais de diâmetro igual ou maiores que os da área controle por conta da maior proporção de indivíduos em classes diâmetricas intermediárias que parece contribuir mais para o aumento desses valores. De forma geral, há maior abundância de espécies pioneiras e secundárias iniciais nos fragmentos florestais, porém a proporção destas categorias sucessionais varia entre eles evidenciando diferenças dos estágios sucessionais em que se encontram. Estas diferenças poderiam estar relacionadas a certa variabilidade dos distúrbios identificados no entorno. Os resultados obtidos aqui sugerem que fragmentos de mata rodeados por pequenas propriedades encontram-se em estágios sucessionais mais inicias e sujeitos a distúrbios mais severos. |
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