Ontogenia dos estratos parietais da antera de Tabebuia pulcherrima Sandw. (Bignoniaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt Jr,Nelson S
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Mariath,Jorge Ernesto de A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33061997000100002
Resumo: A ontogenia do tapete e dos demais estratos parietais, bem como o desenvolvimento do estômio e deiscência da antera de Tabebuia pulcherrima, foram presentemente estudados. O padrão de formação da parede do androsporângio é do tipo Dicotiledôneo. A camada parietal primária, a camada esporogênica e o tapete interno derivam-se diretamente do meristema fundamental. O tecido esporogênico, em cada androsporângio, visto em secção transversal, organiza-se numa fileira celular em forma de ferradura. O tapete é do tipo secretor e possui origem dual. O tapete interno diferencia-se precocemente em relação ao tapete externo. As duas camadas tapetais são discretamente dimórficas, mas tal dimorfismo é perdido no fim do estádio meiótico do esporângio. O dimorfismo tapetai e a precoce diferenciação do tapete interno são interpretados como expressão de um lapso ontogenético entre as duas camadas. Nas regiões dorso-laterais das tecas desenvolve-se um endotécio multiestratificado com espessamentos anelados ou helicoidais nas paredes celulares. A deiscência é precedida pela degeneração dos tecidos placentóides e ruptura dos septos interesporangiais. Apenas as células epidérmicas dos dois lados do sítio de ruptura do estômio (células estomiais) estão envolvidas com a ruptura do mesmo.
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