Respostas de Acacia mangium Willd e Sclerolobium paniculatum Vogel a fungos micorrízicos arbusculares nativos provenientes de áreas degradadas pela mineração de bauxita na Amazônia
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000100012 |
Resumo: | A resposta de Acacia mangium Willd (mangium) e Sclerolobium paniculatum Vogel (tachi) à inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), oriundos de áreas em recuperação após a extração de bauxita, foi avaliada em experimento com delineamento inteiramente casualizado, com 14 tratamentos (duas espécies leguminosas e sete tipos de solo) e três repetições. Avaliou-se o número de esporos no solo, a colonização micorrízica, a matéria seca total, o P acumulado, a dependência micorrízica das mudas, e a abundância e a freqüência de espécies. O número de propágulos infectivos (NPI) foi estudado em delineamento em blocos casualizados, com oito diluições de solo inóculo, cinco repetições e uma planta isca (Brachiaria decumbens Stapf). Utilizou-se substrato da mistura de um Planossolo mais areia lavada e fosfato de rocha araxá (0,60 g/kg). O número de esporos aumentou em função do tempo de cobertura das leguminosas. A colonização micorrízica foi mais intensa no tachi. Os valores de matéria seca dessa espécie foram inferiores aos de mangium, que por sua vez extraiu em torno de seis vezes mais P do substrato. Em geral, mangium, ao contrário do tachi, foi facultativa à presença dos FMA, sugerindo sua utilização na recuperação de áreas degradadas sem inoculação prévia. Dentre as 39 espécies de FMA identificadas, Glomus macrocarpum Tul. & Tul. apresentou maior índice de abundância e freqüência (IAF) e maior NPI, destacando-se entre as espécies pioneiras, ao passo que outras apareceram apenas em estádios sucessionais mais avançados das áreas em recuperação. |
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