Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,Flávia Rodrigues
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Maia,Leonor Costa, Gusmão,Luís Fernando Pascholati
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000100010
Resumo: Visando ampliar o conhecimento sobre diversidade de fungos conidiais, 10 folhas mortas de três indivíduos de C. melchiorii e de C. nemorosa foram coletadas bimestralmente na Serra da Jibóia, Bahia, no período de outubro/2005 a junho/2006. As folhas foram lavadas em água corrente e mantidas em câmara-úmida durante 30 dias. As estruturas fúngicas foram retiradas para estudo morfológico. Foram identificados 79 táxons de Ascomycota na forma anamórfica. Destes, 78 são hifomicetos e um celomiceto. Do total, 87% ocorreram sobre C. melchiorii e 55% sobre C. nemorosa. A maioria dos fungos apresentou freqüência esporádica e constância acidental. As espécies mais freqüentes foram: Beltrania rhombica Penz., Chaetopsina fulva Rambelli, Dactylaria ficusicola Paulus, Gadek & Hyde, Verticillium theobromae (Turconi) Mason & Hughes e Volutella sp. 1 (sobre C. melchiorii) e Atroseptaphiale flagelliformis Matsush., Pseudobeltrania sp., Zygosporium gibbum (Sacc., Rousseau & Bommer) Hughes, Verticillium theobromae (Turconi) Mason & Hughes e Volutella sp. 1 (sobre C. nemorosa). A similaridade de fungos entre as duas espécies de Clusia atingiu 60% e 11 táxons foram constantes nos dois hospedeiros: Atrosetaphiale flagelliformis, Beltraniella portoricensis (Stevens) Piroz. & Patil, Chalara alabamensis Jones & Ingram., Cryptophiale kakombensis Piroz., Parasympodiella laxa (Subram. & Vittal), Speiropsis scopiformis Kuthub. & Nawawi, Thozetella cristata Piroz. & Hodges, Umbellidion radulans Sutton & Hodges, Verticillium theobromae, Volutella sp. 2 e Zygosporium gibbum. Os dados mostram que o folhedo produzido por C. melchiorii e C. nemorosa, na Serra da Jibóia, é rico em fungos conidiais. Esses fungos, como decompositores, são importantes para a dinâmica do ecossistema estudado.
id SBB-1_aa385c168ad040467d2fc61df518fdcd
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-33062009000100010
network_acronym_str SBB-1
network_name_str Acta Botanica Brasilica
repository_id_str
spelling Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, BrasilAscomycotabiodiversidadefreqüênciafungos anamórficosriquezaVisando ampliar o conhecimento sobre diversidade de fungos conidiais, 10 folhas mortas de três indivíduos de C. melchiorii e de C. nemorosa foram coletadas bimestralmente na Serra da Jibóia, Bahia, no período de outubro/2005 a junho/2006. As folhas foram lavadas em água corrente e mantidas em câmara-úmida durante 30 dias. As estruturas fúngicas foram retiradas para estudo morfológico. Foram identificados 79 táxons de Ascomycota na forma anamórfica. Destes, 78 são hifomicetos e um celomiceto. Do total, 87% ocorreram sobre C. melchiorii e 55% sobre C. nemorosa. A maioria dos fungos apresentou freqüência esporádica e constância acidental. As espécies mais freqüentes foram: Beltrania rhombica Penz., Chaetopsina fulva Rambelli, Dactylaria ficusicola Paulus, Gadek & Hyde, Verticillium theobromae (Turconi) Mason & Hughes e Volutella sp. 1 (sobre C. melchiorii) e Atroseptaphiale flagelliformis Matsush., Pseudobeltrania sp., Zygosporium gibbum (Sacc., Rousseau & Bommer) Hughes, Verticillium theobromae (Turconi) Mason & Hughes e Volutella sp. 1 (sobre C. nemorosa). A similaridade de fungos entre as duas espécies de Clusia atingiu 60% e 11 táxons foram constantes nos dois hospedeiros: Atrosetaphiale flagelliformis, Beltraniella portoricensis (Stevens) Piroz. & Patil, Chalara alabamensis Jones & Ingram., Cryptophiale kakombensis Piroz., Parasympodiella laxa (Subram. & Vittal), Speiropsis scopiformis Kuthub. & Nawawi, Thozetella cristata Piroz. & Hodges, Umbellidion radulans Sutton & Hodges, Verticillium theobromae, Volutella sp. 2 e Zygosporium gibbum. Os dados mostram que o folhedo produzido por C. melchiorii e C. nemorosa, na Serra da Jibóia, é rico em fungos conidiais. Esses fungos, como decompositores, são importantes para a dinâmica do ecossistema estudado.Sociedade Botânica do Brasil2009-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000100010Acta Botanica Brasilica v.23 n.1 2009reponame:Acta Botanica Brasilicainstname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)instacron:SBB10.1590/S0102-33062009000100010info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa,Flávia RodriguesMaia,Leonor CostaGusmão,Luís Fernando Pascholatipor2009-10-09T00:00:00Zoai:scielo:S0102-33062009000100010Revistahttps://www.scielo.br/j/abb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com1677-941X0102-3306opendoar:2009-10-09T00:00Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)false
dc.title.none.fl_str_mv Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
title Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
spellingShingle Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
Barbosa,Flávia Rodrigues
Ascomycota
biodiversidade
freqüência
fungos anamórficos
riqueza
title_short Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
title_full Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
title_fullStr Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
title_full_unstemmed Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
title_sort Fungos conidiais associados ao folhedo de Clusia melchiorii Gleason e C. nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) em fragmento de Mata Atlântica, BA, Brasil
author Barbosa,Flávia Rodrigues
author_facet Barbosa,Flávia Rodrigues
Maia,Leonor Costa
Gusmão,Luís Fernando Pascholati
author_role author
author2 Maia,Leonor Costa
Gusmão,Luís Fernando Pascholati
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barbosa,Flávia Rodrigues
Maia,Leonor Costa
Gusmão,Luís Fernando Pascholati
dc.subject.por.fl_str_mv Ascomycota
biodiversidade
freqüência
fungos anamórficos
riqueza
topic Ascomycota
biodiversidade
freqüência
fungos anamórficos
riqueza
description Visando ampliar o conhecimento sobre diversidade de fungos conidiais, 10 folhas mortas de três indivíduos de C. melchiorii e de C. nemorosa foram coletadas bimestralmente na Serra da Jibóia, Bahia, no período de outubro/2005 a junho/2006. As folhas foram lavadas em água corrente e mantidas em câmara-úmida durante 30 dias. As estruturas fúngicas foram retiradas para estudo morfológico. Foram identificados 79 táxons de Ascomycota na forma anamórfica. Destes, 78 são hifomicetos e um celomiceto. Do total, 87% ocorreram sobre C. melchiorii e 55% sobre C. nemorosa. A maioria dos fungos apresentou freqüência esporádica e constância acidental. As espécies mais freqüentes foram: Beltrania rhombica Penz., Chaetopsina fulva Rambelli, Dactylaria ficusicola Paulus, Gadek & Hyde, Verticillium theobromae (Turconi) Mason & Hughes e Volutella sp. 1 (sobre C. melchiorii) e Atroseptaphiale flagelliformis Matsush., Pseudobeltrania sp., Zygosporium gibbum (Sacc., Rousseau & Bommer) Hughes, Verticillium theobromae (Turconi) Mason & Hughes e Volutella sp. 1 (sobre C. nemorosa). A similaridade de fungos entre as duas espécies de Clusia atingiu 60% e 11 táxons foram constantes nos dois hospedeiros: Atrosetaphiale flagelliformis, Beltraniella portoricensis (Stevens) Piroz. & Patil, Chalara alabamensis Jones & Ingram., Cryptophiale kakombensis Piroz., Parasympodiella laxa (Subram. & Vittal), Speiropsis scopiformis Kuthub. & Nawawi, Thozetella cristata Piroz. & Hodges, Umbellidion radulans Sutton & Hodges, Verticillium theobromae, Volutella sp. 2 e Zygosporium gibbum. Os dados mostram que o folhedo produzido por C. melchiorii e C. nemorosa, na Serra da Jibóia, é rico em fungos conidiais. Esses fungos, como decompositores, são importantes para a dinâmica do ecossistema estudado.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000100010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000100010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-33062009000100010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica do Brasil
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica do Brasil
dc.source.none.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica v.23 n.1 2009
reponame:Acta Botanica Brasilica
instname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
instacron:SBB
instname_str Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
instacron_str SBB
institution SBB
reponame_str Acta Botanica Brasilica
collection Acta Botanica Brasilica
repository.name.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
repository.mail.fl_str_mv acta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com
_version_ 1752126658835382272