Regeneração e riqueza da formação arbustiva de Palmae em uma cronoseqüência pós-fogo na Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes,Luis Fernando Tavares de
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Araujo,Dorothy Sue Dunn de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400007
Resumo: A estrutura e a riqueza da formação arbustiva de Palmae foram analisadas em três sítios numa cronoseqüência de regeneração (3, 12 e 84 meses após a última queimada) na Restinga da Marambaia, registrando-se a presença de 29, 41 e 64 táxons, respectivamente. No sítio com maior tempo de regeneração, Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze representou 79% da dominância relativa (DoR), seguida das nanofanerófitas Inga maritima Benth. e Manilkara subsericea (Mart.) Dubard. Na área queimada há 12 meses, A. arenaria representou 88% da DoR, seguida de Inga maritima, Setaria setosa (Sw.) P. Beauv. e Paspalum arenarium Schrad. No sítio com três meses de regeneração, a DoR de A. arenaria foi de 82%, acompanhada de Clitoria sp., Inga maritima e Portulaca mucronata Link. Nos três sítios estudados, a forma de vida mais importante foi geófita rizomatosa, devido à dominância de A. arenaria. Caméfita herbácea escaposa foi a forma de vida que apresentou maior número de espécies nos sítios com três e 12 meses de regeneração e no sítio queimado há 84 meses, as nanofanerófitas acompanharam as caméfitas herbáceas escaposas em número de espécies. Das 29 espécies registradas no sítio com três meses de regeneração, só Portulaca mucronata e Sebastiania corniculata (Vahl) Müll. Arg. originaramse a partir de sementes, sendo que as demais rebrotaram ou se regeneraram. Sete dias após a queimada A. arenaria apresentou, em média, 8cm de sua parte vegetativa regenerada e com 180 dias apresentou as primeiras inflorescências.
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