Estruturas secretoras de mucilagem em Hibiscus pernambucensis Arruda (Malvaceae): distribuição, caracterização morfoanatômica e histoquímica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062011000400003 |
Resumo: | No presente trabalho foram estudadas as estruturas secretoras de mucilagem de Hibiscus pernambucensis aos microscópios de luz e de varredura. Conhecida como guaxima-do-mangue e algodão-do-brejo, é espécie nativa encontrada no litoral brasileiro, vegetando áreas de manguezal e restinga, tendo grande importância ecológica nestes ecossistemas. É importante produtora de fibras têxteis e celulose, fornece abundante mucilagem suscetível das mesmas aplicações medicinais de outras malváceas, além da presença de tanino. Coléteres, glândulas peroladas, tricomas secretores longo-pedunculados, canais, cavidades e idioblastos foram observados. Os coléteres ocorrem no ápice caulinar, estípulas, primórdios foliares, folhas, sépalas e pétalas jovens. As glândulas peroladas são encontradas nas superfícies adaxial e abaxial dos primórdios foliares. Os canais e as cavidades encontram-se distribuídos nos eixos vegetativo aéreo e reprodutivo. Os idioblastos ocorrem nas raízes, em estágios primários e secundários de desenvolvimento e no mesofilo foliar. A secreção presente nas diferentes estruturas secretoras é constituída predominantemente por polissacarídeos ácidos e neutros, podendo ocorrer proteínas, lipídeos e substâncias fenólicas. A presença de mucilagem, tanto na superfície como no interior dos órgãos, em diferentes fases do ciclo vegetativo e reprodutivo, representa um importante mecanismo adaptativo e de sobrevivência da espécie aos ambientes de restinga e mangue. |
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