Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062010000100009 |
Resumo: | Muitas espécies de bromélias armazenam água da chuva em seu interior, sendo esta característica resultado da distribuição espiralada de suas folhas, que formam pequenos tanques. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o volume de água efetivamente armazenado e o volume máximo que pode ser armazenado no tanque de diferentes espécies de bromélias de 13 restingas brasileiras. Em cada restinga, em 100 plots de 100 m² cada, registramos as espécies de bromélias-tanque, os parâmetros morfométricos e o volume efetivo e máximo em 20 indivíduos de cada espécie. Encontramos 32 espécies de bromélias-tanque, para as quais medimos o volume máximo e o volume efetivo de água armazenado. Em 59.007 rosetas, estimamos o volume máximo em 44.388 litros e medimos 17.000 litros de água efetivamente armazenados. Encontramos diferenças interespecíficas nos volumes máximo e efetivamente reservado de água, na biomassa, no número de folhas e no volume do cone da planta. Aechmea aquilega, A. blanchetiana e Hohenbergia castelanosii tiveram os maiores volumes efetivos. Somente A. nudicaulis e Billbergia amoena diferiram entre suas populações em todos os parâmetros analisados. As restingas de Maricá, Prado, Trancoso e Jurubatiba tiveram os maiores volumes de água.ha-1 armazenada nas bromélias-tanque. O volume máximo de água estimado para as bromélias-tanque variou entre espécies devido a diferenças na forma e no tamanho das bromélias. |
id |
SBB-1_c06b7bf1cf004ca2ad30312f5cbf0ff0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-33062010000100009 |
network_acronym_str |
SBB-1 |
network_name_str |
Acta Botanica Brasilica |
repository_id_str |
|
spelling |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileiraBromeliaceaebromélia-tanquedisponibilidade de água livrearquitetura foliarMuitas espécies de bromélias armazenam água da chuva em seu interior, sendo esta característica resultado da distribuição espiralada de suas folhas, que formam pequenos tanques. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o volume de água efetivamente armazenado e o volume máximo que pode ser armazenado no tanque de diferentes espécies de bromélias de 13 restingas brasileiras. Em cada restinga, em 100 plots de 100 m² cada, registramos as espécies de bromélias-tanque, os parâmetros morfométricos e o volume efetivo e máximo em 20 indivíduos de cada espécie. Encontramos 32 espécies de bromélias-tanque, para as quais medimos o volume máximo e o volume efetivo de água armazenado. Em 59.007 rosetas, estimamos o volume máximo em 44.388 litros e medimos 17.000 litros de água efetivamente armazenados. Encontramos diferenças interespecíficas nos volumes máximo e efetivamente reservado de água, na biomassa, no número de folhas e no volume do cone da planta. Aechmea aquilega, A. blanchetiana e Hohenbergia castelanosii tiveram os maiores volumes efetivos. Somente A. nudicaulis e Billbergia amoena diferiram entre suas populações em todos os parâmetros analisados. As restingas de Maricá, Prado, Trancoso e Jurubatiba tiveram os maiores volumes de água.ha-1 armazenada nas bromélias-tanque. O volume máximo de água estimado para as bromélias-tanque variou entre espécies devido a diferenças na forma e no tamanho das bromélias.Sociedade Botânica do Brasil2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062010000100009Acta Botanica Brasilica v.24 n.1 2010reponame:Acta Botanica Brasilicainstname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)instacron:SBB10.1590/S0102-33062010000100009info:eu-repo/semantics/openAccessCogliatti-Carvalho,LucianaRocha-Pessôa,Thereza ChristinaNunes-Freitas,André FelippeRocha,Carlos Frederico Duartepor2010-06-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-33062010000100009Revistahttps://www.scielo.br/j/abb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com1677-941X0102-3306opendoar:2010-06-14T00:00Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
title |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
spellingShingle |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira Cogliatti-Carvalho,Luciana Bromeliaceae bromélia-tanque disponibilidade de água livre arquitetura foliar |
title_short |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
title_full |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
title_fullStr |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
title_full_unstemmed |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
title_sort |
Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira |
author |
Cogliatti-Carvalho,Luciana |
author_facet |
Cogliatti-Carvalho,Luciana Rocha-Pessôa,Thereza Christina Nunes-Freitas,André Felippe Rocha,Carlos Frederico Duarte |
author_role |
author |
author2 |
Rocha-Pessôa,Thereza Christina Nunes-Freitas,André Felippe Rocha,Carlos Frederico Duarte |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cogliatti-Carvalho,Luciana Rocha-Pessôa,Thereza Christina Nunes-Freitas,André Felippe Rocha,Carlos Frederico Duarte |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bromeliaceae bromélia-tanque disponibilidade de água livre arquitetura foliar |
topic |
Bromeliaceae bromélia-tanque disponibilidade de água livre arquitetura foliar |
description |
Muitas espécies de bromélias armazenam água da chuva em seu interior, sendo esta característica resultado da distribuição espiralada de suas folhas, que formam pequenos tanques. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o volume de água efetivamente armazenado e o volume máximo que pode ser armazenado no tanque de diferentes espécies de bromélias de 13 restingas brasileiras. Em cada restinga, em 100 plots de 100 m² cada, registramos as espécies de bromélias-tanque, os parâmetros morfométricos e o volume efetivo e máximo em 20 indivíduos de cada espécie. Encontramos 32 espécies de bromélias-tanque, para as quais medimos o volume máximo e o volume efetivo de água armazenado. Em 59.007 rosetas, estimamos o volume máximo em 44.388 litros e medimos 17.000 litros de água efetivamente armazenados. Encontramos diferenças interespecíficas nos volumes máximo e efetivamente reservado de água, na biomassa, no número de folhas e no volume do cone da planta. Aechmea aquilega, A. blanchetiana e Hohenbergia castelanosii tiveram os maiores volumes efetivos. Somente A. nudicaulis e Billbergia amoena diferiram entre suas populações em todos os parâmetros analisados. As restingas de Maricá, Prado, Trancoso e Jurubatiba tiveram os maiores volumes de água.ha-1 armazenada nas bromélias-tanque. O volume máximo de água estimado para as bromélias-tanque variou entre espécies devido a diferenças na forma e no tamanho das bromélias. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062010000100009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062010000100009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-33062010000100009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica do Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica do Brasil |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Botanica Brasilica v.24 n.1 2010 reponame:Acta Botanica Brasilica instname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB) instacron:SBB |
instname_str |
Sociedade Botânica do Brasil (SBB) |
instacron_str |
SBB |
institution |
SBB |
reponame_str |
Acta Botanica Brasilica |
collection |
Acta Botanica Brasilica |
repository.name.fl_str_mv |
Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB) |
repository.mail.fl_str_mv |
acta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com |
_version_ |
1752126659530588160 |