Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cogliatti-Carvalho,Luciana
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Rocha-Pessôa,Thereza Christina, Nunes-Freitas,André Felippe, Rocha,Carlos Frederico Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062010000100009
Resumo: Muitas espécies de bromélias armazenam água da chuva em seu interior, sendo esta característica resultado da distribuição espiralada de suas folhas, que formam pequenos tanques. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o volume de água efetivamente armazenado e o volume máximo que pode ser armazenado no tanque de diferentes espécies de bromélias de 13 restingas brasileiras. Em cada restinga, em 100 plots de 100 m² cada, registramos as espécies de bromélias-tanque, os parâmetros morfométricos e o volume efetivo e máximo em 20 indivíduos de cada espécie. Encontramos 32 espécies de bromélias-tanque, para as quais medimos o volume máximo e o volume efetivo de água armazenado. Em 59.007 rosetas, estimamos o volume máximo em 44.388 litros e medimos 17.000 litros de água efetivamente armazenados. Encontramos diferenças interespecíficas nos volumes máximo e efetivamente reservado de água, na biomassa, no número de folhas e no volume do cone da planta. Aechmea aquilega, A. blanchetiana e Hohenbergia castelanosii tiveram os maiores volumes efetivos. Somente A. nudicaulis e Billbergia amoena diferiram entre suas populações em todos os parâmetros analisados. As restingas de Maricá, Prado, Trancoso e Jurubatiba tiveram os maiores volumes de água.ha-1 armazenada nas bromélias-tanque. O volume máximo de água estimado para as bromélias-tanque variou entre espécies devido a diferenças na forma e no tamanho das bromélias.
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