Estrutura do estrato herbáceo na formação aberta de Clusia do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, RJ, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Miriam Cristina Alvarez
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Cordeiro,Sandra Zorat, Araujo,Dorothy Sue Dunn de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000300025
Resumo: No Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba localiza-se o site 5 do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD), região de grande diversidade de hábitats e riqueza florística nas restingas do Norte do Estado do Rio de Janeiro. Para descrever a composição florística e estrutura do estrato herbáceo da formação aberta de Clusia foram amostrados todos os indivíduos deste estrato utilizando-se o método de parcelas. Em três diferentes áreas foram distribuídos 200 quadrados de 1m², totalizando 600m². Em cada quadrado anotou-se o número de indivíduos e percentagem de cobertura de cada espécie. Para a comparação entre as áreas utilizaram-se os índices de Similaridade de Sørensen, diversidade de Shannon (H') e equabilidade de Pielou (J'). Foram amostrados 39 espécies e 3.021 indivíduos. Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze, Vriesea neoglutinosa Mez, Aechmea nudicaulis (L.) Griseb., Stigmaphyllon paralias A. Juss., Neoregelia cruenta (Graham) L.B. Sm., Anthurium maricense Nadruz & Mayo, Pilosocereus arrabidae (Lem.) Byles & G.D. Rowl. e Ipomoea imperati (Vahl) Griseb. obtiveram os maiores valores de importância. A diversidade foi H'=1,89 nats/m² e a equabilidade J'= 0,52, utilizando a cobertura como medida de abundância das espécies por esta evitar a subjetividade na definição de indivíduos e melhor representar a estrutura oligárquica aqui descrita. O ponto A diferencia-se significativamente de B e C quanto ao número de indivíduos e à cobertura vegetal herbácea. O número de espécies e os índices de diversidade não apresentaram diferenças significativas. Os resultados aqui apresentados diferem parcialmente dos obtidos anteriormente para o estrato arbustivo, sugerindo que estudos sobre distribuição espacial e associação entre espécies são necessários para esclarecer as relações entre estes dois estratos.
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