Padrões das síndromes de dispersão de plantas em áreas com diferentes graus de pluviosidade, PE, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000400014 |
Resumo: | Este trabalho objetivou descrever as proporções de síndromes de dispersão em três remanescentes de vegetação nativa com distintos totais pluviométricos e número de meses secos. Durante três anos, foram coletados mensalmente frutos e diásporos de 107 espécies, os quais foram analisados e descritos. As áreas com precipitação inferior a 700 mm/ano (Floresta e Caruaru) assemelham-se em todas as síndromes de dispersão analisadas (autocoria, anemocoria e zoocoria), enquanto que Tapacurá (precipitação média anual de 1299 mm) distancia-se principalmente pela zoocoria, que variou de 29% (Floresta) a 51% (Tapacurá). Em termos de estratificação vertical das síndromes de dispersão, houve maior proporção de zoocoria no sub-bosque de Tapacurá, enquanto que nas áreas mais secas (Floresta e Caruaru) a autocoria e anemocoria foram representativas no dossel. Este trabalho mostra que, associados à diminuição da pluviosidade, os vetores abióticos tornam-se mais importantes e que as proporções das síndromes de dispersão variam de acordo com a estratificação. |
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