Efeitos da radiação ultravioleta-B sobre a morfologia foliar de Arabidopsis thaliana (L.) Heynh. (Brassicaceae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062006000200008 |
Resumo: | A redução da camada de ozônio resulta no aumento da radiação ultravioleta que atinge a superfície terrestre, especialmente a radiação ultravioletaB (UV-B). O aumento da radiação poderá induzir a mudanças estruturais e fisiológicas nas plantas, influenciando no seu crescimento e desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da radiação UV-B ambiente sobre a morfologia das folhas de Arabidopsis thaliana desenvolvidas em condições controladas. As sementes de A. thaliana cresceram em câmaras de crescimento, com 300 µmol m-2s-1 de radiação fotossinteticamente ativa (PAR) com ou sem 6 kJ m-2 s-1 de radiação UV-Bbe (UV-Bbe; UV-B biologicamente efetiva). Após 21 dias, 10 folhas de cada tratamento (com e sem radiação UV-B) foram coletadas para avaliar área foliar, massa fresca e seca, AEF, densidades estomáticas e de tricomas de ambas as faces da folha, espessura da lâmina foliar e concentração de compostos fenólicos e de clorofila total, a e b. As folhas tratadas com radiação UV-B apresentaram menor área foliar, massa fresca e seca, densidade de tricomas na face adaxial e densidade de estômatos na face abaxial da folha. Entretanto, apresentaram os maiores valores médios de espessura total da lâmina e do mesofilo, maior concentração de clorofila total, clorofila a e clorofila b e compostos fenólicos foliares do que as folhas não tratadas com radiação UV-B. Essas diferenças morfológicas significativas (p < 0,05) entre as folhas tratadas e não tratadas com radiação UV-B indicam que A. thaliana é sensível à radiação e possui mecanismos para minimizar os seus efeitos negativos sobre o desenvolvimento e crescimento foliar. Entretanto, as respostas da planta à radiação UV-B envolvem vários mecanismos fisiológicos que ainda necessitam de investigações mais detalhadas. |
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A redução da camada de ozônio resulta no aumento da radiação ultravioleta que atinge a superfície terrestre, especialmente a radiação ultravioletaB (UV-B). O aumento da radiação poderá induzir a mudanças estruturais e fisiológicas nas plantas, influenciando no seu crescimento e desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da radiação UV-B ambiente sobre a morfologia das folhas de Arabidopsis thaliana desenvolvidas em condições controladas. As sementes de A. thaliana cresceram em câmaras de crescimento, com 300 µmol m-2s-1 de radiação fotossinteticamente ativa (PAR) com ou sem 6 kJ m-2 s-1 de radiação UV-Bbe (UV-Bbe; UV-B biologicamente efetiva). Após 21 dias, 10 folhas de cada tratamento (com e sem radiação UV-B) foram coletadas para avaliar área foliar, massa fresca e seca, AEF, densidades estomáticas e de tricomas de ambas as faces da folha, espessura da lâmina foliar e concentração de compostos fenólicos e de clorofila total, a e b. As folhas tratadas com radiação UV-B apresentaram menor área foliar, massa fresca e seca, densidade de tricomas na face adaxial e densidade de estômatos na face abaxial da folha. Entretanto, apresentaram os maiores valores médios de espessura total da lâmina e do mesofilo, maior concentração de clorofila total, clorofila a e clorofila b e compostos fenólicos foliares do que as folhas não tratadas com radiação UV-B. Essas diferenças morfológicas significativas (p < 0,05) entre as folhas tratadas e não tratadas com radiação UV-B indicam que A. thaliana é sensível à radiação e possui mecanismos para minimizar os seus efeitos negativos sobre o desenvolvimento e crescimento foliar. Entretanto, as respostas da planta à radiação UV-B envolvem vários mecanismos fisiológicos que ainda necessitam de investigações mais detalhadas. |
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