Associação da Composição Corporal com Rigidez Arterial em Longevos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo e Silva,Flávia Veríssimo
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Almonfrey,Franciellen Bruschi, Freitas,Cinthia Medice Nishide de, Fonte,Flávia Kurebayashi, Sepulvida,Mariana Bellaguarda de Castro, Almada-Filho,Clineu de Mello, Cendoroglo,Maysa Seabra, Quadrado,Egli Belinazzi, Amodeo,Celso, Povoa,Rui, Miranda,Roberto Dischinger
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2021001100457
Resumo: Resumo Fundamento Pouco se conhece sobre a relação entre sarcopenia e hemodinâmica central em idosos longevos. Objetivo Estudar a relação da rigidez arterial com a composição corporal em idosos longevos. Métodos A composição corporal foi avaliada por meio da absortometria de Raio X de dupla energia (DEXA) e dos parâmetros de circulação central (PCC) obtidos por método oscilométrico não invasivo, com o Mobil-O-Graph 24h PWA Monitor®. Os parâmetros centrais avaliados foram: velocidade da onda de pulso (VOP), augmentation index (AIx), índice de amplificação da pressão de pulso (iAPP) e pressão de pulso central (PPc). Estes foram correlacionados com massa magra total (MM) e apendicular (MA), percentual de gordura corporal e índice de Baumgartner (IB). Aceitou-se nível de significância de 5%. Resultados Participaram 124 longevos, com idade média de 87,1 anos (DP±4,3 anos), sendo 74,2% mulheres e 57,3% brancos. Houve correlação inversa do AIx com as variáveis MM (r = - 0,391, p < 0,001), MA (r= -0,378, p< 0,001) e IB (r = -0,258, p 0,004). A PPc apresentou associação inversa com MM (r= -0,268, p =0,003), MA (r=-0,288, p= 0,001) e IB (r= -0,265, p = 0,003). Houve relação direta apenas entre AIx e percentual de gordura corporal (r= 0,197, p= 0,029). Conclusão Em idosos longevos, o percentual de gordura corporal se associa diretamente com a rigidez arterial e tem associação inversa com a quantidade de MM. Esses achados podem estar associados ao maior risco cardiovascular.
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